Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, fevereiro 10, 2018

Desde a posse de Segovia, Temer discute como trocar delegado que conduz inquérito sobre portos


Imagem relacionada
Da esq. para direita, delegados Orlando Neves, Cleyber Malta e Alan Reis de Almeida.


Por Andréia Sadi
































10/02/2018 19h16.

Desde que Fernando Segovia assumiu a Polícia Federal, em novembro, o presidente Michel Temer discute com auxiliares, ministros e o advogado Antonio Claudio Mariz como trocar o delegado Cleyber Malta Lopes, que conduz o inquérito em que Temer é investigado por supostamente beneficiar uma empresa do setor portos. 

Nas últimas semanas, o presidente teve dois focos grandes de irritação em relação ao inquérito. 

O primeiro foi a nova intimação do ex-executivo da JBS Ricardo Saud (que falará no próximo dia 16), do coronel aposentado da PM João Batista Lima e do empresário Joesley Batista (que falará no dia 15). 

Temer estranhou o fato de Joesley ter sido chamado a depor. 

Na avaliação do presidente, a nova intimação de Saud demonstra que, agora, o executivo está disposto a falar. 

No caso de João Batista Lima, a PF insiste no depoimento do ex-coronel da Polícia Militar e amigo de Temer. 

Até agora, ele não foi ouvido alegando questões de saúde. 

A defesa de Temer pediu o arquivamento do inquérito antes mesmo da nova intimação. 

Lima é considerado peça-chave pelos investigadores nas apurações.

Mas nada irritou mais o Planalto do que o pedido dos investigadores para que uma investigação antiga - e arquivada - contra Temer fosse incluída no inquérito. 

O delegado Cleyber Lopes pediu ao ministro Marco Aurelio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que arquivou um inquérito contra Temer em 2011, o compartilhamento do material que já investigava o possível envolvimento do hoje presidente em suposto pagamento de propina no setor portuário. 

O inquérito arquivado citava Temer e Marcelo Azeredo, ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que havia sido indicado com apoio do PMDB. 

No inquérito arquivado estava uma planilha que, para os investigadores, fazia referência à distribuição de propina desviada de contratos do Porto de Santos.

O presidente e seus auxiliares repetem oficialmente que o atual inquérito fará "água". 

Mas não contavam com a declaração de Segovia, que irritou os investigadores. 

Neste sábado, ministros aconselharam o presidente a, se for se pronunciar, declarar que Segovia falou em tom pessoal. 

Além disso, querem que Temer desvie o foco da polêmica, indo a Roraima na segunda-feira para visitar refugiados. 
 
Resultado de imagem para fotos do delegado Cleyber Malta
Temer discute a melhor estratégia para lidar com a crise criada por Segovia. 

Mas, em suas conversas, não se cogita a saída do diretor-geral da PF. 
A Secretaria de Imprensa da Presidência da República procurou o blog para dizer que as medidas do governo em relação a Roraima não têm relação com a fala do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. 

A assessoria informa que, desde quinta-feira, o presidente já discutia a viagem para Roraima. 
A decisão de viajar a Roraima na segunda-feira foi tomada por Temer neste sábado.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...