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segunda-feira, abril 07, 2008

7 de abril, Dia do Jornalista
Conscientes da sua função social, na qual se destaca a responsabilidade de defender o direito fundamental do cidadão à informação de qualidade, ética, plural e democrática, os jornalistas brasileiros comemoram o dia 7 de abril, reafirmando as grandes lutas que, ultimamente, têm marcado a nossa pauta diária:1 - Exigência de uma nova Lei de Imprensa e do fim da violência e ataques contra as liberdades de expressão, do jornalismo e dos jornalistas.2 - Construção de uma Conferência Nacional de Comunicação com real participação da sociedade.3 - Garantia das conquistas da categoria e o avanço na valorização da profissão.Ratificamos a necessidade imperiosa de uma nova Lei de Imprensa em substituição a um dos entulhos da ditadura, a Lei 5.250, que já existe há 40 anos e além de ultrapassada não atende aos interesses do jornalismo, da categoria e da sociedade.A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e seus 31 sindicatos filiados defendem a imediata aprovação do PL 3.232/92, o chamado substitutivo Vilmar Rocha, que dorme na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos, pronto para a votação em plenário desde agosto de 1997.Conclamamos outras entidades representativas da sociedade e a categoria dos jornalistas para aderirem à campanha que a Federação e os Sindicatos dos Jornalistas já desenvolvem, com o objetivo de sensibilizar o Congresso Nacional e os parlamentares federais em cada estado para a urgência de revogar a lei atual e substituí-la por uma nova e democrática Lei de Imprensa.Acreditamos que a aprovação de uma nova lei faz parte das nossas lutas maiores pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação no Brasil, que vêm sofrendo ataques através das mais diversas formas de violência contra o jornalismo e os jornalistas: censuras e cerceamentos econômicos, políticos, sociais e morais externos ou pelos patrões, intimidações, perseguições, assédios judiciais, agressões verbais e físicas por agentes públicos e privados descontentes com a cobertura jornalística sobre seus atos e interesses.Reafirmamos que igualmente é nossa tarefa cotidiana – e na qual também colocamos imenso empenho – construir a realização de uma Conferência Nacional de Comunicação ampla, democrática, com efetiva interferência da população brasileira. Uma conferência que envolva representação da sociedade civil, do governo e do empresariado, com três eixos temáticos: meios de comunicação, cadeia produtiva e sistemas de comunicação.Neste 2008, quando celebramos 200 anos de imprensa no Brasil, 70 anos de nossa primeira regulamentação profissional, 100 anos de fundação da ABI e 90 anos do primeiro congresso nacional da categoria, também assinalamos como agenda diária dos jornalistas a denúncia do arrocho salarial, do desemprego e da precarização das relações trabalhistas e a reivindicação de melhores condições de trabalho.Com o mesmo peso, pautamos a defesa da obrigatoriedade da formação universitária especifica, um dos pilares da nossa regulamentação, e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas que, como os demais conselhos profissionais existentes no país, garanta à nossa categoria a auto-regulação da profissão.A Fenaj e seus sindicatos, neste 7 de abril de 2008, nosso dia, parabenizam os jornalistas do Brasil – profissionais e professores –, além dos estudantes de jornalismo.Celebramos com vocês e com a sociedade, cujo direito à informação é a razão maior das nossas grandes e pequenas lutas, as vitórias já alcançadas ao longo destes 200 anos de imprensa no país.Ao mesmo tempo, fazemos uma convocação: pelo papel social desempenhado pelo jornalismo e jornalistas, continuemos firmes nas batalhas pelo fortalecimento e valorização da profissão, pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação.Brasília, 7 de abril de 2008Federação Nacional dos JornalistasSindicato dos Jornalistas do AcreSindicato dos Jornalistas de AlagoasSindicato dos Jornalistas do AmapáSindicato dos Jornalistas do AmazonasSindicato dos Jornalistas da BahiaSindicato dos Jornalistas do CearáSindicato dos Jornalistas do Distrito FederalSindicato dos Jornalistas de DouradosSindicato dos Jornalistas do Espírito SantoSindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de JaneiroSindicato dos Jornalistas de GoiásSindicato dos Jornalistas de Juiz de ForaSindicato dos Jornalistas de LondrinaSindicato dos Jornalistas do MaranhãoSindicato dos Jornalistas do Mato GrossoSindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do SulSindicato dos Jornalistas de Minas GeraisSindicato dos Jornalistas do Município do Rio de JaneiroSindicato dos Jornalistas do ParáSindicato dos Jornalistas da ParaíbaSindicato dos Jornalistas do ParanáSindicato dos Jornalistas de PernambucoSindicato dos Jornalistas do PiauíSindicato dos Jornalistas do Rio Grande do NorteSindicato dos Jornalistas do Rio Grande do SulSindicato dos Jornalistas de RondôniaSindicato dos Jornalistas de RoraimaSindicato dos Jornalistas de Santa CatarinaSindicato dos Jornalistas de São PauloSindicato dos Jornalistas de SergipeSindicato dos Jornalistas de Tocantins
Calendário eleitoral
Secretários municipais ou estaduais que pretendem concorrer às eleições proporcionais deste ano têm até este sábado, 5 de abril, para deixar os cargos que ocupam.Já os que pensam disputar a prefeitura ou vice-prefeitura, o prazo de desincompatibilização é de quatro meses, isto é, 5 de junho. Como prevê a Lei Complementar 64/90, quem não observar os prazos torna-se inelegível.Os servidores públicos ocupantes de cargo em comissão, os funcionários de sociedade de economia mista e os servidores públicos em geral, que pretendam se candidatar a vereador, terão o prazo de três (3) meses para sua desincompatibilização.O calendário eleitoral prevê também para este sábado (5) o início do acompanhamento, por técnicos indicados pelos partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Ministério Público, das fases de especificação e desenvolvimento dos programas de computador que serão utilizados nas urnas eletrônicas e nos computadores da Justiça Eleitoral com vistas aos processos de votação, apuração e totalização dos votos.A partir de 8 de abril e até a posse dos eleitos, não poderá haver elevação salarial a funcionário público que exceda a recomposição da perda do seu poder aquisitivo. Desse modo, o detentor da administração estará impedido de influir no resultado eleitoral ao aumentar os valores dos ordenados dos servidores.

Turbulência

Turbulência
06/04 - 14:00 - Camilla Parker e Príncipe Charles completam três anos de casamento no próximo dia 9, mas o clima entre eles não tem sido lá muito pra festas não. Segundo amigos e funcionários do casal, as discussões entre os dois - e em público - estão cada vez mais freqüentes, além de estarem cada vez mais distantes um do outro.
* Motivo: enquanto Charles quer que ela esteja mais presente na vida real, Camilla prefere passar mais tempo no interior, no château que comprou de seu ex, Andrew Parker-Bowles.
* Mais: a mídia inglesa afirma que Camilla teria confidenciado às suas amigas que o cruzeiro que ela fez com o marido no Caribe, em março, teria sido um verdadeiro pesadelo.

domingo, abril 06, 2008

Polícia resgata 137 meninas mantidas presas por seita em rancho no Texas

(atualiza o número de meninas resgatadas no rancho) Washington, 5 abr (EFE).- As autoridades americanas deram um novo golpe na seita poligâmica liderada por Warren Jeffs, preso por abuso infantil e indução ao incesto, ao resgatarem 137 meninas que viviam presas em um rancho no Texas.

Desde que se iniciou a operação, na noite da última quinta, a Polícia resgatou um total de 183 pessoas, das quais 137 eram crianças, na maior parte meninas, informa a cadeia de notícias "CNN".
Jeffs, de 52 anos, se considera o "profeta" da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma congregação de 10 mil membros que construiu uma sede em um enorme rancho em Eldorado (Texas), comprado há quatro anos por US$ 700 mil.
As instalações - que contam com um templo de grandes dimensões, um prédio de três andares com dormitórios, escola e centro comunitário - oferece amparo a cerca de 400 pessoas procedentes dos centros de Utah e do Arizona.
Atualmente, Jeffs cumpre desde novembro uma condenação de dez anos de prisão após ter sido julgado como cúmplice de abuso por ter forçado uma adolescente de 14 anos a se casar com seu primo em 2001.
Também pesam sobre ele uma dezena de acusações por incesto, conspiração, e por manter relações sexuais com menores. Por enquanto, o chefe da igreja espera julgamento na prisão de Kingman, no Arizona.
O grupo, dirigido por Jeffs desde a morte de seu pai em 2002, é uma cisão da Igreja Mórmon quando esta proibiu a poligamia em 1890.
A igreja pratica abertamente a poligamia na fronteira das cidades de Hildale (Utah) e Colorado City (Arizona), e os habitantes do rancho foram vistos raras vezes em Eldorado, cidade que fica a cerca de seis quilômetros da propriedade.
Segundo as autoridades, a seita impõe casamentos a jovens de até 13 anos. Caso o eleito para se casar com elas abandone a congregação, as moças são destinadas a outros.
As autoridades policiais começaram, na última quinta, a se aproximarem do rancho e a bloquearem seus acessos com barricadas, preparando a grande operação que aconteceu na noite da última sexta e na madrugada de ontem.
O alarme foi dado após uma denúncia afirmando que uma jovem de 16 anos precisava de "ajuda urgente". Segundo setores da imprensa, foi a própria moça que ligou para as autoridades para denunciar que estava sofrendo abusos.
A Polícia conseguiu uma autorização judicial para chegar a Dale Barlow, de 50 anos, que supostamente se casou com a jovem e teria com ela um filho de oito meses, também procurado pelas autoridades.
Após a invasão do rancho, a Polícia recuperou cerca de 52 meninas, de 6 meses a 17 anos de idade. Posteriormente, o número de menores de idade evacuados chegou a 137.
Muitas meninas ficaram sob custódia judicial do Estado por terem sofrido abuso ou por estarem em risco de sofrê-lo. As outras jovens foram levadas para centros de amparo.
Uma porta-voz da agência de Serviços para a Proteção Infantil destacou a difícil situação na qual estão as meninas resgatadas, pois muitas não conhecem outra vida a não ser a do rancho.
"Estamos lidando com meninas que não estão acostumadas à vida exterior, por isto estamos sendo muito sensíveis a suas necessidades", declarou o representante à imprensa.
Por enquanto, prossegue o rastreamento das instalações do rancho, que ocupa uma área de quase oito quilômetros quadrados, e se desconhece se foram realizadas prisões. EFE pgp/mac/fal SOC:SOCIEDADE-SAUDE,RELIGIOES
Kassab defende Serra na Presidência da República

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse hoje que "o Brasil só tem a ganhar caso o governador José Serra chegue à Presidência da República, já que o considero um homem credenciado para ocupar todos os cargos da vida pública". Durante a solenidade de encerramento do 52º Congresso Estadual de Municípios, realizado desde a noite de segunda-feira em Santos, Kassab acrescentou: "E, como ele já ocupou quase todos, só falta mesmo o de presidente".



Kassab negou que, ao se dirigir aos prefeitos e vereadores paulistas em seu discurso, tivesse a intenção de lançar a candidatura de Serra à Presidência. "Não tive esta intenção. Apenas registrei a minha opinião, de um brasileiro, de alguém que conhece muito bem o atual governador e o considera capacitado para ocupar o cargo de presidente", explicou.
Durante entrevista coletiva concedida a mais de uma dezena de jornais e emissoras de televisão, Kassab, que foi o político mais assediado durante o encerramento do congresso, manifestou a sua vontade de permanecer à frente da prefeitura de São Paulo, descartando uma eventual negociação para que abrisse mão da sua candidatura com o objetivo de concorrer a uma eventual vaga no Senado.
"Tenho afirmado constantemente que a minha vontade é ser candidato, para continuar administrando São Paulo. Mas essa definição vai ocorrer no momento certo, ou seja, durante as convenção, que vão ocorrer em junho", reiterou. O governador José Serra (PSDB), que estava sendo aguardado para a solenidade, não compareceu, e foi representado pelo vice-governador, Alberto Goldman (PSDB).

sábado, abril 05, 2008

Presidente da CNBB critica terceiro mandato



MAURÍCIO SIMIONATOda Agência Folha, em Indaiatuba
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha, rechaçou ontem --após a abertura da 46ª Assembléia Geral da entidade, em Indaiatuba (102 km de SP)-- um eventual terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Acho que devemos ficar com o que a Constituição estabelece. Qualquer outra coisa é entrar por um caminho de casuísmo que não é benéfico à democracia", disse, ao ser questionado pela imprensa sobre as declarações do vice-presidente José Alencar (PRB-MG).
Alencar havia sugerido um terceiro mandato para Lula. Disse que os brasileiros desejam que ele "fique mais tempo".
Dom Geraldo disse ainda, sobre as eleições municipais de outubro, que o país precisa superar o "círculo da corrupção". "É o candidato corrompendo o eleitor, comprando o seu voto. É o eleitor corrompendo o candidato, vendendo seu voto. Nós precisamos acabar com isso."
O religioso ainda cobrou as reformas tributária, política e agrária. "Estamos aguardando que essa reforma [agrária] possa ser mais acelerada para que haja também mais tranqüilidade no campo em nosso país."
A 46ª Assembléia Geral começou ontem e vai acabar no dia 11. Cerca de 300 bispos participam do encontro. Durante a assembléia, a CNBB vai elaborar uma cartilha para orientar o eleitor a não votar em candidatos envolvidos em corrupção.
O bispo de Blumenau (SC), dom Angélico Sândalo Bernardino, criticou o Legislativo, ao ser questionado sobre a CPI dos Cartões e a existência de um dossiê sobre gastos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Fico preocupado quando vejo o Legislativo gastando um tempo enorme com tantas discussões, que não têm levado a nada, enquanto projetos importantes ficam engavetados. Acho que isso também é corrupção", disse.
A CNBB divulgou um documento intitulado "Análise da Conjuntura" --elaborado por padres e assessores ligados à entidade-- no qual voltou a criticar o cenário político do país. Em um trecho, o texto diz que "a política, os partidos e o Poder Judiciário perderam credibilidade diante da corrupção e do corporativismo que favorecem a impunidade".
O presidente Lula encaminhou uma carta à CNBB, lida na abertura do encontro, na qual saúda os bispos e diz que "não cabe a nenhum governo ou forma de poder tentar domesticar ou reduzir o papel das igrejas e comunidades religiosas".
05/04/2008 - 18h22
Blog do Josias: 'Terceiro mandato de Lula é plano A', diz petista


da Folha Online
O prefeito de Recife, João Paulo Lima e Silva, membro do diretório nacional do PT, afirmou publicamente que o "plano A" do partido é o "terceiro mandato de Lula", informa o blog do Josias.
Essa foi a terceira vez, em uma semana, que o partido sinalizou uma eventual continuidade de mandato de Lula.
De acordo com o político, tanto ele como seus correligionários trabalham com a perspectiva de poder "apoiar a proposta de emenda constitucional do terceiro mandato". João Paulo acrescenta que o PT também pensa na indicação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a presidência.
O terceiro mandato foi amplamente comentado por políticos durante esta semana. Além de João Paulo, também falaram sobre o assunto o vice-presidente José Alencar (PRB), o deputado cassado José Dirceu (PT-SP) e o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) --que informou que irá apresentar a emenda da continuidade.
Leia a matéria completa no blog do Josias.

quinta-feira, abril 03, 2008

Relações nem tanto perigosas
Já está em post no Quinta Emenda.
Mas a matéria PT e Vale buscam superar rivalidades no Pará, publicada no Valor Econômico, com assinatura do jornalista Caio Junqueira Franco, merece repercussão. Caio deu um duro doido na região levantando as informações sobre a relação da Vale com os governos e sociedade paraenses:PT e Vale buscam superar rivalidades no Pará
No primeiro contato entre a governadora eleita do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), e o presidente da Cia. Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, o protocolo foi quebrado logo de cara: "Roger, sou mais dona da Vale do que você", disse a governadora, na condição de ex-funcionária do Banco do Brasil, cujo fundo de pensão, a Previ, tem mais ações da Vale que a Bradespar, fundo de investimentos do Bradesco, de onde Roger ascendeu. Segundo relato da governadora, o executivo sorriu. Diferentemente do encontro que tiveram quando Ana Júlia ainda era senadora e o provocou, obtendo prontamente a resposta: "Roger, vou continuar articulando no Congresso para o aumento dos royalties da mineração". "E eu vou continuar articulando contra", rebateu o executivo.
Naquele encontro em meados de 2007 no Palácio dos Despachos, sede do governo paraense, iniciava-se a tentativa de aproximação entre a governadora que acumulara até ali um longo histórico de contestação a políticas da empresa e o principal executivo da Vale pós-privatização. Embora ainda se declare contra a venda ocorrida em 1997, o grupo que hoje governa o Pará, depois de 12 anos de domínio tucano, mudou a postura no poder. Tanto em relação ao comportamento militante antiprivatista anterior - agora moderado - quanto à forma com que pretende estabelecer o diálogo em comparação ao período em que o Estado esteve nas mãos do PSDB.
Sai o discurso tucano da necessidade de que a mineração no Estado forme uma cadeia produtiva e entra a pressão petista para que, além dessa cadeia, a atividade influencie positivamente a área em que está instalada, em especial nos aspectos social, ambiental e científico. "O problema não é só verticalizar, é o tipo de relação que se constrói no entorno dos investimentos realizados. Não queremos casas da Vale, queremos medidas que estruturem o local", afirma a governadora.
Com discurso semelhante, a Vale privatizada pretende afastar o viés assistencialista herdado da estatal desde a instauração do Grande Projeto Carajás, nos anos 70. O principal trabalho neste sentido tem sido feito nos municípios em que a empresa tem atividades direta ou indireta. A eles oferece técnicos que ajudem a elaborar projetos de interesse das prefeituras, além de sua influência em Brasília para a liberação de recursos que os viabilize. Com os petistas de Belém, a relação tem sido branda. Compôs com o governo grupos de trabalho e assinou protocolos de intenção para a formação de pessoal especializado em mineração, com a implementação de parques de tecnologia e de um fórum de competitividade entre empresários locais. E já há pelo menos quatro anos contratou o instituto Vox Populi para pesquisar sua popularidade no Estado. Os resultados, porém, não são divulgados.
"Toda empresa grande tem stress com seu entorno. No Pará, hoje temos um diálogo muito bom em relação ao que era há dez anos e provavelmente há dez anos tínhamos um relacionamento muito bom em relação aos dez anos anteriores", afirma Tito Martins, diretor de assuntos corporativos da empresa e responsável pela interlocução com o setor público e a sociedade. O executivo não critica políticos. No máximo, afirma que Ana Júlia é "intempestiva de vez em quando". "Ficamos surpresos em ver que, na grande maioria, os assuntos prioritários a ela também são nossa prioridade", diz.
A convergência de que fala o executivo é a necessidade de investimentos em pesquisas e uma maior interlocução com o setor produtivo paraense. Há opiniões divergentes, como as relacionadas ao reflorestamento. A Vale já tem um programa nesse sentido, mas o governo quer que, seguindo sua cartilha, seja realizado também em minifúndios. Para a empresa, é economicamente inviável. Mas nos 15 meses que se passaram desde a posse de Ana Júlia, as maiores divergências têm ocorrido quando os sem-terra ocupam a Estrada de Ferro Carajás, algo que dá à empresa um prejuízo diário estimado em cerca de US$ 15 milhões. A primeira vez em que isso ocorreu sob a gestão petista foi em outubro de 2007. Pelo telefone, Agnelli disse à governadora que as reivindicações do movimento eram absurdas. Ana Júlia contestou e disse que nem todos os pedidos eram assim, pois empresa e sem-terra vivem "mundos diferenciados".
No entanto, o MST não é capaz, por ora, de fazer com que a governadora altere sua postura de cautela com a Vale, que embute um cálculo político. Somando-se um Estado com alto índice de conflitos com madeireiros, mineradores, pecuaristas, sem-terra e indígenas, a uma gestão que se inicia, a conclusão do governo paraense é de que o momento não é propício para estimular tensões, mas para avaliar seus protagonistas. Esse pode ser um dos motivos pelos quais, depois desse tempo de mandato, o que se ouve nas ruas de Belém é que o governo Ana Júlia ainda "não mostrou a que veio". A principal reclamação é quanto à segurança, bandeira de campanha da petista, mas ainda sem grandes resultados. Ao contrário, a violência cresce: há fotos diárias nos jornais paraenses de pessoas assassinadas ou até mesmo linchadas.
O que também explica essa sensação de letargia é a prioridade que o governo deu a ações com pouco efeito imediato. Com um governo fundamentalmente composto por petistas acadêmicos, cujas figuras centrais são o secretário de governo, Cláudio Puty, 38 anos, e o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio de Abreu Monteiro, 42 anos, no primeiro ano o que se viu foi a elaboração do Planejamento Territorial Participativo, uma espécie de Orçamento Participativo estadual, com investimentos em ciência e tecnologia.
É justamente nessa área que eles pretendem que a Vale participe, em especial no Fórum Paraense de Competitividade, que deve reunir grandes empresas que atuam no Estado com empresários locais; nos parques de ciência e tecnologia; e na instauração de laboratórios de pesquisa em mineração. Todavia, o governo petista teme que o relacionamento com a Vale caia na mesma falta de grandes feitos concretos dos governos anteriores. Almir Gabriel (PSDB), que comandou o Estado entre 1995 e 2002, elegeu seu sucessor e continuou influente no governo seguinte, de Simão Jatene (PSDB), diz que "no nosso período tivemos momentos muito tensos, outros amenos, mas nada fecundo". Na mesma linha, Jatene afirma que Estado e empresa "conversavam, conversavam, mas sem nenhuma concretude".
A principal reivindicação nesse período era pela verticalização da produção, pleito que, para o executivo da Vale Tito Martins, depende de outros fatores. "Nunca fomos contra. Só que não dá para entrar sozinho em siderurgia por razões estratégicas e comerciais. Temos que arrumar quem topa entrar junto para ajudar na infra-estrutura".
No mandato de Jatene houve grandes crises, principalmente quando foi anunciada a opção da Vale de construir uma siderúrgica no Maranhão, e não no Pará. Os ataques à companhia foram exaltados, o que deixava indignada a cúpula da empresa. Por meio de suas subsidiárias, a Vale doou em 2002 R$ 1,2 milhão dos R$ 2,8 milhões que o PSDB arrecadou no Estado, segundo registro no Tribunal Superior Eleitoral - à campanha da petista Maria do Carmo não consta registro no tribunal. A despeito das somas repassadas ao candidato tucano, a tensão política se manteve e contaminou a população. O mote era que a Vale enriquecia às custas do Estado, sem deixar nada em troca.
O governo tucano cogitou revogar o licenciamento ambiental para o projeto de exploração de cobre da serra do Sossego em Canaã dos Carajás. À certa altura, o hoje deputado federal Jader Barbalho (PMDB) conta que tentou interceder pela companhia, com o aval de Agnelli. Ambos haviam se conhecido em um jantar em Brasília, ocorrido a pedido do executivo-chefe da empresa. Geólogo e ex-funcionário da Vale, o então secretário de meio ambiente de Jatene, Gabriel Guerreiro, hoje critica a postura dos políticos do Estado em relação à empresa: "Ficam reclamando da Vale, mas temos que reclamar é de nós. O Estado tem que profissionalizar a relação com a mineração e entender que ela não veio aqui fazer filantropia, veio ganhar dinheiro. Essa turma que quer dinheiro no caixa só sabe chorar", diz.Nas eleições gerais seguintes, em 2006, a Vale figurou como uma das maiores doadoras de campanhas do país. No Pará, a ajuda foi concedida tanto ao PT quanto ao PSDB, mas ambas feitas por intermédio do partido e, portanto, sem possibilidade de identificação do montante -as chamadas "doações ocultas". Por estarem na condição de governo, porém, os tucanos conseguiram uma ajuda a mais: no decorrer daquele ano a companhia repassou ao governo tucano R$ 26,1 milhões para obras de infra-estrutura e R$ 2,1 milhões para um programa estadual de financiamento de microcrédito. Nos dois anos anteriores, os repasses somaram R$ 8,5 milhões. Para as eleições de 2008, Tito afirma que nada está definido tendo em vista que em 2006 "deu tanto stress o negócio quando foi divulgado".
Na eventualidade de o atual diálogo em curso não surtir o efeito desejado, um plano B é traçado pelo governo do Pará, via tributação. Há uma conta da quantidade de tributos que a Vale deixa de arrecadar anualmente em razão de benefícios fiscais concedidos nas gestões anteriores: cerca de R$ 250 milhões, advindos principalmente do diferimento tributário, que permitiu adiar o pagamento do ICMS.
Com grande benefício para a Vale e em um bom exemplo do histórico de compensação que marca as suas relações com o Pará, em 1993 o diferimento foi concedido pelo então governador Jader Barbalho para todas operações referentes à extração, circulação, comercialização e transporte da bauxita, alumina e alumínio. Esses minérios e metais foram beneficiados por dez anos, desde que fosse feito um empreendimento que produzisse e comercializasse alumina. Daí nasceu a Alunorte, em Barcarena (PA). Em 2000, o governador Almir Gabriel (PSDB) prorrogou esse benefício até 2015 e ampliou sua abrangência para a mineração de ferro e manganês. Além dessa questão, também há constante cobrança pelas perdas que o Estado tem com a Lei Kandir, que isentou de ICMS produtos não-elaborados destinados à exportação. Como o Pará vive praticamente da exportação de minérios, estima-se que o Estado perca R$ 850 milhões anuais com a lei, dos quais R$ 595 milhões (70%) viriam com a Vale. Hoje, o orçamento paraense total é de R$ 7,8 bilhões. Da receita própria, R$ 4,2 bilhões, a Vale contribui com aproximadamente R$ 277,2 milhões (6,6%). O lucro da multinacional em 2007 foi de cerca de R$ 20 bilhões, grande parte advinda do subsolo paraense.
Em um dos grupos de trabalho formados em 2007 entre a Vale e o Estado, a empresa batalhou para que os benefícios do diferimento tributário fossem ampliados para o cobre, níquel e caulim, o que o governo não aceitou. Condicionou eventuais ampliações à forma como a relação entre ambos se desenrolaria. Em outras palavras, se a Vale colaboraria com a agenda apresentada. Em caso negativo, cogita-se uma hipótese mais agressiva: a revogação de alguns desses benefícios e conseqüente instauração de uma guerra jurídico-tributária. O que já ocorre na principal atividade mineral da Vale, do minério de ferro de Carajás, tendo por protagonista um dos principais aliados da governadora, o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (PT). Muito ligado a Ana Júlia, o prefeito desde a posse trava constantes embates com a Vale.
O primeiro desses entreveros foi de cunho simbólico: Lermen passou a autorizar, via prefeitura, qualquer cidadão a entrar na Floresta Nacional de Carajás. Antes, para entrar, era necessário autorização da empresa. O segundo, mais recente e mais relevante, refere-se ao pagamento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). Darci é um dos líderes dos municípios mineradores do país, que cobram cerca de R$ 2,2 bilhões pelos royalties que, segundo ele, não foram recolhidos devidamente pela Vale entre 1991 e 2004. Parte deste valor (R$ 428 milhões) está inscrita na dívida ativa da União e já está em fase de execução fiscal. A Vale alega que a legislação permite abater impostos e despesas com transporte da base de cálculo. O prefeito aumenta o tom: "Com as deduções que ela fez no pagamento, descobrimos que ajudamos a financiar o crescimento da Vale. E agora vem querendo oferecer know-how para liberar crédito em Brasília. Não quero que ela seja lobista nossa. Basta pagar a dívida que garantimos a nossa parte", afirma o prefeito.
O know-how ao qual Darci se refere é parte da nova estratégia da Vale para os municípios em que tem relação econômica direta e indireta no sudeste paraense: oferecer "cooperação técnica e política" por meio da indicação de técnicos que auxiliem as prefeituras na elaboração de projetos que serão posteriormente encaminhados aos órgãos federais em Brasília, onde a Vale atuará politicamente para conseguir a liberação dos recursos. Em especial o Ministério das Cidades, o Incra e a Caixa Econômica Federal.
Para fazer essa interlocução com os municípios e em Brasília, a companhia contratou um ex-prefeito de uma pequena cidade do oeste paulista, especializado em gestão pública: Silvio Vaz, que governou Jaborandi nos anos 90. "Chego aos prefeitos e digo: não somos Estado, mas sabemos da nossa função na sociedade e estamos prontos para contribuir com vocês. Vocês querem nossa ajuda?", diz Vaz, presidente da Fundação Vale, órgão interno responsável por essa interlocução.
A fim de facilitar esse diálogo e a indicação das áreas que serão afetadas, a Vale financiou um amplo estudo que traça um diagnóstico dos efeitos de sua presença na região entre 2003 e 2010, quando investirá cerca de R$ 25 bilhões na região. De acordo com o levantamento, a massa salarial passará de R$ 45,5 milhões em 2003 para R$ 455,5 milhões. Os empregos saltarão de 10 mil para 35 mil no mesmo período. Em termos demográficos, a previsão é que a população quase dobre em cinco anos: passe de 423,3 mil em 2005 para 817,2 mil em 2010, com a conseqüente ampliação do déficit social que esse intenso fluxo migratório acarreta. Basicamente, escolas e hospitais cheios e pessoas sem casa para morar.
Com o prognóstico em mãos, a empresa se posiciona junto aos prefeitos para captar recursos públicos que revertam esse déficit social. Após essa fase, serão criadas agências de desenvolvimento humano nesses locais, sob a coordenação da Vale. Todos os seis municípios, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Eldorado dos Carajás, Curionópolis, Tucumã e Ourilândia do Norte, já apresentaram projetos, inclusive o petista Lermen, que tem apoio técnico para a construção de 2 mil casas.
Canaã dos Carajás, aliás, é tido pela companhia como local onde se "estabeleceu um exemplo de ação social para a mineração no mundo moderno", conforme seu relatório da administração disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2003. Canaã lá aparece porque a companhia bancou a construção de um hospital e de uma escola, sem informar, porém, que o hospital não atende ao SUS e a escola é privada. A Vale afirma que precisou primeiro levar a estrutura de saúde e de educação para atender seus funcionários e que a idéia é que o hospital seja o início de uma agência de desenvolvimento humano.
O estudo também deu fôlego ao movimento separatista do Estado do Carajás, que há mais de 20 anos tenta apartar municípios da região. A principal alegação é de que "Belém nunca olhou para nós". O histórico de trânsito entre as pessoas também reforça o movimento, já que na população não há um sentimento nativista forte. A maioria dos "estrangeiros" são maranhenses pobres trazidos pelo trem de Carajás, pelo qual desembarcam mais de mil pessoas por semana em Parauapebas. Embora executivos da empresa na região já tenham manifestado simpatia pela causa, a defesa do Estado de Carajás não consta oficialmente das políticas institucionais da Vale.
Darci Lermen entre os 100 melhores prefeitos
Pesquisa da Associação Nacional dos Municípios Produtores (Anamup) acaba de indicar o prefeito de Parauapebas (PA), Darci José Lermen (PT), para receber a Certificação Internacional - Município e Cidadania, na categoria 100 Melhores Prefeitos das Américas.A certificação reconhece instituições públicas compromissadas com as questões sociais, políticas, econômicas e qualidade de vida.Os certificados serão entregues aos prefeitos no dia 28 de maio, no auditório do Senado Federal, em Brasília, pela Organização Brasil Américas, com a presença de palestrantes e autoridades nacionais e internacionais.Na ocasião, será lançada uma edição histórica da revista “Municípios em Ação” sobre os cinco anos do Governo Lula, com enfoque no Programa de Aceleração do Crescimento (Pac) e nas parcerias junto aos governos estaduais e municipais, com tiragem nacional de 300 mil exemplares, e um encarte especial editado pelo Jornal do Brasil, também com tiragem de 300 mil, totalizando 600 mil exemplares. (Fonte: Anamup)

TELEVISÃO

TELEVISÃORecord volta atrás e muda slogan 17:44
Uma reunião que terminou agora selou um acordo entre Globo e Record na pendenga que as duas emissoras travavam no Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária). Na semana passada, a Globo deu entrada num requerimento contra a Record por causa do novo slogan que a emissora do bispo Macedo passara a usar - "A nova líder de audiência". A Record voltou atrás, até porque os números do Ibope não sustentam o slogan: dos 20 programas de maior audiência na TV, 20 são da Globo. Na reunião, Hilton Madeira, o representante da Record, disse que a emissora já voltou a assinar "A Caminho da Liderança" em suas peças publicitárias. Madeira garantiu ainda que "as próximas manifestações publicitárias da rede estariam de acordo com as normas éticas".

Estratégia de guerrilha 17:42
A Record usou o slogan precocemente aposentado como uma provocação. Faz parte da estratégia de fustigar a Globo. Se a emissora dos Marinho não reclamasse, a Record manteria o malandro "a nova líder de audiência". Se reclamasse, como, afinal, fez, bastava voltar atrás. A tática da provocação, de certo modo, cumpriu o seu objetivo.
JUSTIÇAGlobo vence 60º ação contra Universal 14:00
A guerra entre a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e a Globo está crescendo de intensidade não só nas telas (via Record), mas também na Justiça - por enquanto, com uma vitória acachapante da Globo. No início da semana, a Globo conseguiu sua 60ª sentença favorável no Juizado de Pequenas Causas contra fiéis da Iurd. Eles citaram a emissora por causa de um episódio do recém-extinto Linha Direta.
"Fogueira santa" 13:59
O motivo? No programa, exibido em novembro de 2006, o pai de um adolescente que fora assassinado afirma: "Eles fizeram a fogueira santa com o meu filho". Seu filho, Lucas Terra, foi queimado vivo na Bahia em 2001 por um integrante da Iurd. Pelo assassinato, o Tribunal de Justiça da Bahia condenou no ano passado a Universal a indenizar os pais de Lucas em 1 milhão de reais.
Faltam 35 ações 13:58
A Globo foi citada num total de 95 ações por causa desse programa. Todas as ações iguaizinhas, como de costume - e em diversos estados. A emissora dos Marinho venceu tudo até agora. Mas ainda faltam 35 para serem julgadas. Em sua defesa, a Globo alegou que o nome da Universal não foi pronunciado no episódio.
Seita e preconceito 13:55
Acabou? Nada disso, a guerra continua. Ontem, mais uma ação indenizatória foi proposta por um fiel do bispo Edir Macedo. Ivanildo da Silva acusa a Globo de discriminação pela forma com que a emissora refere-se à Universal: "seita". Ivanildo afirma que a expressão revela preconceito contra a liberdade religiosa. Por enquanto, é apenas uma ação. Pela lógica dos acontecimentos recentes, se dará o milagre da multiplicação de ações por vários
CPI da Pedofilia convoca diretores do Google para depor
1 hora, 15 minutos atrás
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia convocou hoje para depor na quarta-feira os diretores presidente do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, e de Comunicações, Félix Ximenes. Hohagen e Ximenes já haviam sido convidados para falar à CPI, mas não compareceram, alegando outros compromissos. O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos comunicou aos dirigentes da comissão que foi contratado como advogado da página na internet (www.google.com.br).
Comunicações do Google sobre as acusações feitas pelo presidente da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (SaferNet Brasil), Thiago Tavares de Oliveira, de que a comunidade on-line Orkut, pertencente ao Google, abrigaria mais de 3 mil endereços com material de pornografia infantil. Na terça-feira, os integrantes da CPI reúnem-se com o procurador da República em São Paulo Sérgio Suyama, que catalogou centenas de páginas do Orkut com material a respeito da parafilia. O Google tem se recusado a abrir as páginas para investigação policial, sob a alegação de que pertencem aos criadores. A CPI pretende pedir a quebra do sigilo desses sites e, com isso, investigar e denunciar os responsáveis.

CARTA DE ABRAHAM LINCOLN

Carta de Lincoln sobre a escravidão é leiloada por 3,4 milhões de dólares
Qui, 03 Abr, 04h25
NOVA YORK (AFP) - Uma carta escrita pelo presidente americano Abraham Lincoln em resposta ao pedido de um grupo de crianças que lhe solicitavam o fim da escravidão foi vendida nesta quinta-feira por 3,4 milhões de dólares em um leilão de documentos históricos em Nova York.


A carta data de 1864, um ano antes do assassinato de Lincoln, no início de seu segundo mandato, e pede ao presidente que "ponha em liberdade todas as crianças escravas desse país".
"Por favor, diga a esses pequenos que estou muito feliz de que seus jovens coraçõs estejam tão cheios de uma justa e generosa simpatia", escreveu Lincoln, cuja figura política é associada à guerra de secessão e ao fim da escravidão nos Estados Unidos.
"Embora não tenha o poder para fazer tudo o que eles me pedem, confio que saibam que Deus o tem e que é Sua vontade fazê-lo", continua o presidente.
Os outros documentos leiloados pela casa Sotheby's incluem um autógrafo de Lincoln assinado no dia em que pronunciou seu célebre discurso, em Gettysburg, considerado um dos mais eloquentes da história americana. O papel com a assinatura do presidente foi leiloado por 937.000 dólares.
03/04/2008 - 09h30 Luciano Huck comemora o sucesso de "Soletrando" e do "Caldeirão"


Huck fez sucesso no SBT, Band e agora na GloboTudo o que ele toca vira ouro. Aos 36 anos, o jornalista, apresentador e empresário Luciano Huck esteve por trás de programas populares e criou duas personagens que conquistaram o público masculino: as sensuais Tiazinha e Feiticeira. A boa relação com o telespectador é atribuída pelo paulistano a seu tempo de estrada. "Estou amadurecendo e vendo o tempo passar na TV, e isso também me motiva", avalia ele, que conta 14 anos como apresentador, entre Globo, Bandeirantes e SBT. Atualmente, Luciano colhe os frutos de mais uma de suas idéias: o "Soletrando", quadro criado em 2007 para o "Caldeirão do Huck". A iniciativa começou tímida, mas despertou a atenção de escolas em todo o país e o número de instituições de ensino inscritas para a seleção saltou de 27, na primeira edição, para 2.500 este ano. "A gente conseguiu colocar a Língua Portuguesa no holofote. Acho que a molecada começou a discutir o assunto", acredita. Apesar do lado social, uma boa parte da empolgação de Luciano vem, claro, dos números de audiência. Os 17 pontos que alcança no Ibope se transformam em 25 quando o "Soletrando" entra no ar. Ele também não esconde que o interesse dos participantes se deve bastante ao polpudo prêmio de R$ 100 mil - mas valoriza. "Acho legal que essas crianças queiram a bolsa. Para uma pessoa que gosta de estudar e vem do Acre, receber dinheiro para investir nos estudos abre muito o horizonte", pondera.Considerado hoje um programa mais focado na família, com o "Soletrando", o semanal voltou novamente a sua atenção para o público juvenil, uma fatia da audiência na qual o "Caldeirão do Huck" investiu na estréia, em 1999. "O programa deixou de ser jovem, mas mantemos um verniz jovial. Porque é esse público que influencia os hábitos de consumo dos lares", explica, com lógica empresarial.

Apresentador está contente com o sucesso des suas iniciativasPergunta - O "Caldeirão" é um programa que deixou de falar só para o jovem e hoje mira na família inteira. Como conseguir falar a esse público heterogêneo?Huck - A gente nunca pode ter certeza, mas a equipe está começando a entender melhor o que o público do sábado à tarde quer: qual é o ritmo ideal, o que desperta o interesse, quais são as ansiedades. A gente investiga através do Departamento de Pesquisa da Globo e vamos mudando. O grande segredo, acho, é conseguir fazer essas mudanças sem que as pessoas percebam. Cada novidade tem uma linguagem que é característica do "Caldeirão". Pergunta - Além de apresentar o programa, você também atua na produção e faz gravações externas e ainda arruma tempo para ser empresário. Como funciona a sua rotina? Huck - Na verdade, tenho me afastando dos negócios. Nos últimos três ou quatro anos, dedico minha energia à televisão, que é o que me dá prazer. Por isso, é muito difícil definir essa linha que separa o profissional do que é lazer. Eu viajei durante o Carnaval e passei o tempo todo vendo televisão, feito um louco. E eu tenho realmente muito prazer em fazer o que faço.Pergunta - Os quadros do "Caldeirão do Huck" são marcados por uma espécie de sistema de recompensa: o prêmio vem a partir de uma prova. Por que isso?Huck - Eu não vejo os quadros como assistencialistas porque não quero resolver as mazelas do povo. Além disso, não me interessa uma história triste, mas uma boa história. O personagem tem de ser mais interessante do que aquilo que ele necessita. O cara tem uma Variant velha? Tudo bem, mas tem 10 mil Variants velhas rodando pelo Brasil. O importante é o que está por trás disso. Nosso grande desafio é filtrar esses casos, porque o "Caldeirão" recebe mais de 500 mil cartas por ano.Pergunta - E como encara o sucesso de "Soletrando"? Huck - Nós somos profissionais de televisão. Não somos professores, nem do Ministério da Educação, nem temos nenhuma responsabilidade pelo nível da escola pública. Mas é prazeroso saber que nós somos produtores de conteúdo e que fazemos um quadro de televisão que é sucesso ao mesmo tempo que contribui não de maneira didática, mas educacional para o público.(por Louise Araujo)

Marcio Garcia

Márcio Garcia volta para a Globo por R$ 180 mil, diz Mônica Bergamo

da Folha Online
O apresentador e ator Márcio Garcia deve voltar para a TV Globo com cachê estimado em R$ 180 mil, segundo a coluna "Mônica Bergamo" desta segunda-feira no caderno Ilustrada na Folha de S.Paulo --cujo conteúdo na íntegra está disponível para assinantes do jornal.
Ele ganhava na Record, no comando do programa "O Melhor do Brasil", cerca de R$ 80 mil fixos mais merchandising, ainda de acordo com a colunista.
Garcia deve retornar como ator à Globo, mas em cerca de dois anos deve assumir um programa de auditório, como vinha fazendo na Record.
Pai e madrasta de Isabella se entregam à polícia


O casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá se entregou hoje à polícia. Eles tiveram ontem a prisão temporária decretada por serem suspeitos da morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, que despencou no sábado à noite do sexto andar de um prédio da zona norte de São Paulo. O pedido de prisão temporária é válido por 30 dias e pode ser renovado por mais 30.
A prisão temporária foi decretada para que o casal não prejudique as investigações, que prosseguem tanto na área da polícia científica quanto na busca de novas pistas no prédio, onde ocorreu a morte da menina. Junto com a prisão, o juiz do 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Mauricio Fossen, ordenou também sigilo absoluto do caso.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltaram na noite de ontem ao Edifício Residencial London, na Vila Mazzei, em busca de mais provas que ajudem a esclarecer a morte da criança. Com a ajuda de reagentes químicos e uma luz especial - chamado de luminol - eles procuraram vestígios de sangue no veículo e no apartamento. A equipe do IC também fotografou, mediu e inspecionou por mais de duas horas a janela do quarto de onde Isabella caiu.

Para o pai de Isabella, povo julga o caso sem saber o que realmente se passou
LEIA A CARTA NA ÍNTEGRA
"QUE SEJA FEITA JUSTIÇA", DIZ MÃE
PAI AFIRMA TER VISTO SUSPEITO
POLÍCIA FAZ RECONSTITUIÇÃONo apartamento, há vestígios de sangue nos corredores, em lençóis e na rede da janela. Os peritos utilizaram ainda um boneco do tamanho de uma criança para indicar o exato local em que Isabella foi encontrada ao cair, ao lado de uma palmeira, num gramado, na frente da guarita do porteiro.
Cartas
Alexandre Nardoni e sua esposa, Anna Carolina, divulgaram cartas nas quais se dizem inocentes. Alexandre afirmou que pode dizer, "sem dúvida, que a Isabella é o maior tesouro da minha vida". "Quando me dei conta que tinha perdido minha Isabella, senti naquele momento que o meu mundo acabou, não sei como caminhar. Todos estão me julgando sem ao menos me conhecer. Não faria isso com ninguém, muito menos com minha filha. Amo a Isabella incondicionalmente e prometi a ela, em frente ao seu caixão, que, enquanto vivo, não sossego enquanto não encontrar esse monstro (assassino da filha)."
O pai de Isabella afirma ainda que ele e a mulher não se pronunciaram antes porque acreditavam "que o caso seria solucionado". "Nós não somos os culpados e ainda encontrarão o culpado. Desta forma, não precisaríamos mostrar nossa imagem porque o nosso sofrimento é muito grande. Só que nos acusam e queremos mostrar o que realmente estamos sentindo. A verdade sempre prevalecerá", afirmou.
Já a madrasta de Isabella, em sua carta, conta quão bom era o relacionamento entre a menina e os outros dois filhos do casal. "Amo ela, como amo aos meus filhos. Tenho minha consciência tranqüila do carinho com que sempre a tratei." No final, Anna Carolina repete a afirmação do pai de Isabella, de que não haviam se pronunciado antes porque acreditavam "que o caso seria solucionado". "Somos inocentes e a verdade sempre prevalecerá."
Depoimentos
O delegado titular da 9º Delegacia de Polícia de São Paulo, Calixto Calil Filho, pediu a prisão preventiva do casal, ontem, logo após os depoimentos da mãe de Isabella, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira - que é separada de Alexandre -, e dos avós maternos da menina. O que foi dito nos depoimentos não foi divulgado. "Não tenho nada a declarar, que a justiça seja feita agora", afirmou a mãe ao sair da delegacia.
Menino é queimado com ferro de marcar bois em Goiás
Sebastião MontalvãoEspecial para o UOLEm Goiânia


O garoto A., de apenas 9 anos, guarda no corpo e na mente as marcas de um trauma que ele gostaria de esquecer. Ele foi queimado propositalmente por dois adultos com um ferro de marcar bois. Na coxa esquerda do estudante ainda estão marcadas as letras HL, que representam a marca do rebanho da fazenda Acuri, localizada no município de Aurilândia (150 km de Goiânia). A história foi revelada nesta quarta-feira pelo jornal "O Popular".Os acusados de cometer o crime são João Taveira de Souza, 55, e Ronan Justino Alves, 32, que eram funcionários da fazenda. "Eles estavam marcando o gado. Quando terminaram, eles resolveram me marcar também", conta o garoto.
MARCA DO REBANHO

Menino de 9 anos é marcado à ferro em fazenda em Aurilândia, Goiás
VEJA FOTOS DE HOJE
MAIS NOTÍCIAS DO DIA Ele relata que foi agarrado por Taveira, que o levou até onde Ronan estava. "Eles disseram que precisavam marcar mais um bezerrinho. E então encostaram o ferro quente na minha perna e me marcaram. Na hora achei que era só brincadeira, mas depois, gritei de dor", disse a vítima em entrevista ao UOL.A. não mora na fazenda, mas freqüentemente ia ao local para observar a lida dos peões com os animais. Mesmo queimado, ele não contou aos familiares o que havia ocorrido. O crime foi descoberto por uma professora do colégio municipal onde ele estuda. "Ele não contou nada pra nós. Foi a professora que notou, já que ele reclamava de dor", afirmou a mãe do garoto, Tereza Maria da Cruz. Após a descoberta, ela foi à polícia registrar o caso, que já está em tramitação na Justiça do município.Além dos dois peões, o dono da fazenda, Oliveira Luiz Silvestre, também está sendo processado. Os dois peões não foram encontrados na cidade para dar sua versão do caso. Informações de moradores são de que Ronan está trabalhando em outro município e João Taveira estaria internado em Goiânia, realizando um tratamento contra depressão. Oliveira foi o único acusado encontrado e nega qualquer participação no crime. "Não participei de nada", disse. Ao saber que falava com a reportagem, foi ainda mais direto. "Se quer saber de alguma coisa, procure a delegacia, ou o fórum. Tchau!", e desligou o telefone.O caso foi investigado pela polícia e o processo já tramita no fórum da cidade. Além de lesão corporal, a caso resultou numa ação indenizatória, estipulada pela Justiça em pouco mais de R$ 140 mil por lesões permanentes, comprovados por meio de laudos médicos de legistas do Instituto Médico Legal da cidade de Iporá, uma cidade vizinha.De acordo com o promotor de Justiça Ricardo Lemos Guerra, os acusados já foram ouvidos e alegam que se tratou de um acidente. "Eles alegam que não tinham a intenção, que era uma brincadeira. Mas fica difícil acreditar nessa versão, já que minutos antes esse ferro era usado para marcar bois e continuava com temperatura altíssima", disse.Na última segunda estava marcada uma audiência no cartório criminal, mas uma das testemunhas de defesa não compareceu e foi marcada nova data (16 de junho). Para Guerra, o caso deve ser julgado em cerca de dois meses e os acusados podem pegar de 2 anos e oito meses a 10 anos de prisão.

Luciano Huck permite sua mulher pousar nua...

Em uma entrevista à revista Playboy, que chega às bancas na próxima semana, o apresentador Luciano Huck, 35 anos, disse que não teria problema com a nudez de sua mulher nas páginas da revista masculina, desde que cachê fosse compensador."A Angélica pode posar nua quando quiser, mas não acho que queira. A menos que vocês paguem muito bem", disse ele.Bem resolvido com a mulher e com a vida, Huck assumiu-se como um bon vivant e criticou a rotina de muitos de seus amigos, que se deixam consumir pelo trabalho."Eu sei viver. Vejo meus amigos que trabalham em banco e voltam para casa à meia-noite. Estão riquíssimos, mas estão ficando velhos. E chatos", disse ele.

quarta-feira, abril 02, 2008

O "complô" contra Massa"Por que a Ferrari teria um piloto brasileiro, por que ela contrataria um brasileiro se não gostasse de brasileiro? Para ser sádica e ficar se divertindo, fazendo sacanagem com o rapaz a temporada inteira? Se a Ferrari não gostasse de brasileiro, contratava um espanhol, outro finlandês, um italiano. A Ferrari gosta muito do Felipe Massa, tanto que ele chegou à Ferrari com um currículo de piloto em início de carreira, de piloto que normalmente não chega à Ferrari. Fazia muito tempo que a equipe não contratava um piloto como ele. O Felipe Massa foi um projeto, uma aposta da Ferrari. E ele correspondeu. No ano passado fez um belo campeonato, cedeu a vitória no Brasil para o Raikkonen, que foi campeão por causa de uma gentileza do Massa. Isso não existe. Quanto ao pit stop na Malásia, é uma questão matemática. É só pegar o tempo das voltas anteriores do Raikkonen e a diferença de tempo que os dois ficaram nos boxes. Você vai ver que a vantagem do Raikkonen foi construída na pista, o Raikkonen sairia na frente do Massa mesmo que os dois pit stops tivessem sido idênticos. E todo piloto que adia o pit stop leva vantagem, é lógico. Então, o Raikkonen teve essa esperteza de fazer o planejamento melhor do que o Massa. O que eu disse aqui que talvez tenha irritado quem assiste ao programa é que o Kimi Raikkonen, na minha opinião, é melhor piloto que o Felipe Massa. Desculpem, eu também gostaria que o Raikkonen fosse brasileiro, mas não é. Por favor, não fiquem bravos, vocês têm direito a ter opinião e eu também".

sexta-feira, março 28, 2008

Estamos com fome de amor...Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos 'personal dance', incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão 'apenas' dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a 'sentir', só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número de comunidades como: 'Quero um amor pra vida toda!', 'Eu sou pra casar!' até a desesperançada 'Nasci pra ser sozinho!' Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, 'pague mico', saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: 'vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida'.Antes idiota que infeliz!(Arnaldo Jabor)
Promotor acusa cooperativa de ser caixa 2 do PT


Rosanne D'Agostino O promotor José Carlos Blat enviou ofício nesta quinta-feira (27/3) à Procuradoria Regional Eleitoral para seja apurado crime eleitoral envolvendo a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), fundada pelo deputado federal Ricardo Berzoini (PT). O promotor apresentou cheques e documentos de transações bancárias que, segundo ele, comprovam que a cooperativa foi criada para abastecer o caixa 2 das campanhas de 2002, mais especificamente entre 9 e 17 de outubro, e 2004 do PT (Partido dos Trabalhadores).As supostas irregularidades são apuradas em inquérito policial que culminou, em junho de 2007, na quebra do seu sigilo bancário da cooperativa. Os cooperados reclamam ter pagado por apartamentos dos quais não receberam as chaves e escrituras e de terem sido vítimas de pressão para cobrir um rombo financeiro na cooperativa.Em nota, o deputado repudiou as acusações e disse que o PT não tem conhecimento das acusações e nem foi comunicado pelo Ministério Público.“A Bancoop é uma cooperativa de fachada que se vale dessas empresas para enriquecer seus diretores e partidos políticos”, afirma o promotor, que adianta: “O inquérito está em andamento e pode virar uma ação penal em breve”.FachadaSegundo o promotor, o “esquema criminoso” se utilizaria da criação de empresas que trabalhavam exclusivamente para a Bancoop, entre elas a Mizu Empreendimentos e a Germany Comercial e Empreiteira de Obras, todas com dirigentes ligados à cooperativa e classificadas por Blat como “laranjas” para auxiliar as doações eleitorais.Assim, afirma o promotor, se a Bancoop não pode fazer doação eleitoral por ser cooperativa, esta transferia valores às demais para que fizessem as doações. Ainda segundo Blat, a Mizu tem sede constituída em uma residência, onde nunca funcionou uma empresa, e superfaturava os serviços, visando enriquecimento ilícito.Para comprovar as afirmações, ele juntou ao inquérito cheques de supostos pagamentos da Mizu à Bancoop, num valor total de R$ 195 mil. “Estas [Mizu e Germany] são credoras da Bancoop. Credor não faz pagamento a devedor”, contesta o promotor.“Essa transação suspeita deve-se ao fato de que o caixa da Bancoop foi esgotado devido à má-gestão e ao pagamento a essas empresas, que, em tese, construiriam os condomínios prometidos e que não foram entregues”, relata Blat. “Em um dado momento, parte desses valores tiveram de ser devolvidos”, completa.Mizu e Germany também não constam na Justiça eleitoral como doadoras de campanha, embora tenham assinado recibos de doação ao PT. A Mizu foi criada em setembro de 2002, um mês antes das eleições daquele ano.Outra acusação é a de que a criação de um fundo de investimentos, chamado FDIC Bancoop, para captar recursos para a financiar o empreendimento, também pode ter tido fim eleitoreiro. Desta vez, com valores providos de fundos de pensão estatais. Naquela época, Berzoini era ministro da Previdência.“Eram cerca de R$ 43 milhões depositados, dinheiro que praticamente desapareceu e que estamos apurando para onde foi”, revela Blat.Procurado na época da quebra de sigilo, em julho do ano passado, João Vaccari Neto, presidente da Bancoop, disse que a cooperativa é regida pela Lei 5.764/71, Lei do Cooperativismo, por isso, os cooperados são co-responsáveis pelo negócio. “Não existe um investidor. Todos devem pagar o preço de custo referente à sua fração. Se alguns se sentem no direito de não arcar com o custo de seus imóveis, outros são prejudicados”, afirmou.Última Instância tenta um novo contato com Vaccari para comentar a entrevista de Blat.
Rumo ao terceiro mandato
"A oposição pensa que vai eleger o sucessor, mas pode tirar o cavalinho da chuva, porque nós vamos fazer a sucessão para continuar governando este país. Ela (oposição) não vai derrotar o nosso governo apenas fazendo discurso. É preciso trabalhar mais do que nós e dizer ao povo o que eles fizeram antes de nós, porque eles já governaram. Eles não são marinheiros de primeira viagem. Eles já passaram 500 anos governando este país".
"Pobre neste país só é valorizado em época de eleição. Eu duvido que vocês já tenham visto numa campanha política o candidato falar mal de pobre. Eles falam mal de rico, falam mal dos empresários, falam mal de qualquer coisa, mas pobre é endeusado, porque é o único momento em que pobre tem o mesmo peso que tem o rico."
"À exceção dos ex-presidentes Getúlio Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek -, meus antecessores governaram para uma minoria. A elite política brasileira, aqueles que chegaram ao poder, estavam preparados para governar um Brasil apenas para 30% da população." (Presidente Lula, hoje, em Pernambuco)De-com-força, presidente. Coloca a Dilma na berlinda e deixa o resto com os 70% !
O homem versus o mosquito
Arnaldo Jabor
Não interessa saber se a dengue é uma epidemia ou não. A dengue é apenas a forma microbiológica que expõe o caos geral da administração do Rio. Os vírus proliferam pelo mesmo fertilizante que estimula a corrupção, a violência, a vergonha burocrática. A verdadeira epidemia é a administração da cidade que já atinge um grau de gravidade talvez irreversível.
Vivemos no Rio (oh, leitores de outros Estados!...), a sensação permanente do Insolúvel. Já temos a dengue, a febre amarela; um dia chegaremos à perfeição da varíola. Mas, muitos sintomas eclodem além da dengue: depressão, miséria, violência, ignorância. A própria crise psicótica do Cesar Maia também é um sintoma. Ele, que pareceu um exemplo de pragmatismo para quebrar a cadeia do populismo, entrou em catatonia, em paralisia mental e não fala mais. Diante do Insolúvel, ele emite ruídos de e-mail como um robô quebrado.
O Rio de hoje é o filho defeituoso que a ditadura militar criou, pela fusão com o Estado fluminense, a estratégia "geiseliana" de afastar o MDB de uma possível vitória na política nacional em 75.
A "desfusão" dos dois Estados e a volta da Guanabara é um tema que surgiu, fervilhou e esfriou de novo, como tudo aqui. Seria uma utopia? Na prefeitura, na câmara municipal, assembléias, repartições, vemos a cenografia e figurinos de nossa desgraça.
Estamos salpicados de favelas, de onde descem hordas de assaltantes para pescar cidadãos como num parque temático, somos governados por populistas de direita, há décadas. Nosso melhor governador ("prefeito" do Estado da Guanabara) foi o Carlos Lacerda. Homem inteligente e competente - o ódio máximo de minha juventude - ( podem me esculhambar, velhos comunas...), mas que nos trouxe luz, água, túneis, urbanização e o conceito de administração moderna contra a politicagem fisiológica. Lacerda, com todos os seus defeitos, era um atalho no populismo que tirou o Rio do ciclo "de dia falta água, de noite falta luz..."
Hoje, há um caldo de cultura de onde germina nossa tragédia. Ou melhor, duas grandes poças de cultura que se somam.
A primeira grande poça trágica é a imensa ignorância da população pobre, presa da demagogia de oportunistas que usam a religião, o clientelismo, o cabresto, grana, tudo para conquistar votos.
A crassa ignorância dos despossuídos é o chão onde crescem os pseudopolíticos, como a água parada gesta ovos de mosquitos.
A segunda poça de germes é mais sutil. Não está no analfabetismo, nem na crendice, nem na ingenuidade. Está no carioca médio e em sua "cultura malandra". Depois de décadas de desgraça, ainda não sabemos como agir, como nos mobilizar, além de vagos protestos, cartas a leitores ou comentários (como eu mesmo faço), na facilidade da indignação impotente.
Cariocas, somos considerados criativos e malemolentes, quando hoje estamos mal informados e sem inspiração.
Somos malandros com o terno esfarrapado, a navalha sem aço e o chapéu panamá rasgado.
O carioca tem uma " poética" irresponsabilidade política. Carioca gosta de falar de política, mas não de agir politicamente; tudo se afoga no chope ou na praia e chegamos, no máximo, a movimentos abstratos, pedindo paz, abraçando a Lagoa, cantando, chorando. O carioca é ideológico, mas deixa a política para os canalhas. E nossa única saída para a tragédia que vivemos seria uma virada pragmática, uma mudança, uma diferença de métodos e de ética. O Rio está organizado para "não" funcionar.

sexta-feira, março 21, 2008

EITA CABRA PORRETA !!!!!
UM JUIZ NOTA DEZ!!!!! Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. "A única diferença é que tenho a chave da minha prisão". Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País. Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. "Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil". No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. "Estou valorizado", brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. "No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF". É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. "Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada."
Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. "Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade". Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu "bunker", auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o "rei da soja" no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. "As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados". O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha "dever de ofício" enfrentar o narcotráfico. "Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança."
ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS! POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER? POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE! DIVULGUE O MÁXIMO QUE PUDER!!!

domingo, março 09, 2008

Projeto quer proibir uso de sacolas plásticas

O deputado federal Eudes Xavier (PT-CE) protocolou nesta semana projeto de lei proibindo supermercados e estabelecimentos congêneres de acondicionar produtos em sacolas plásticas. Pela proposta, os estabelecimentos ficam obrigados a disponibilizar sacolas de uso duradouro ou biodegradáveis.Os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista costumam embalar em sacolas plásticas tudo o que passa pela caixa registradora.Para o parlamentar, "projetos de lei que tratam da gestão de resíduos sólidos, de uma maneira mais ampla, tramitam há mais de 15 anos no Congresso Nacional, sem que nenhum tenha sido aprovado até hoje. Trata-se de uma grave omissão nossa". Para ele, a omissão não pode ser atribuída apenas "à pauta sempre sobrecarregada por medidas provisórias, mas também aos lobbies de setores da indústria e do comércio que aqui atuam".Feitos de resina sintética originada do petróleo, os plásticos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor. Em linguagem científica, eles são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, sendo impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.Exposição em BrasíliaSerá aberta nesta segunda-feira (10), no Pátio Brasil Shopping, em Brasília, a exposição Boas Práticas e Inovações em Embalagens, que marca o lançamento da campanha Consumo Consciente de Embalagens, do Ministério do Meio Ambiente. Com a iniciativa, o ministério pretende fazer com que o consumidor reflita sobre os muitos invólucros dos produtos que consome no dia-a-dia. A exposição coincide com a Semana do Consumidor e será encerrada no sábado (15).Durante a exposição, materiais reciclados e novas tecnologias serão apresentadas ao consumidor, que será instigado a prestigiar as empresas preocupadas com o meio ambiente e a demandar do mercado que novas alternativas e soluções sejam empregadas em larga escala. Haverá também distribuição de materiais informativos sobre o tema e apresentações de iniciativas que privilegiam o uso racional de embalagens, além do lançamento de um site sobre seu consumo consciente."A idéia é levar o consumidor a avaliar a quantidade de embalagens que ele leva ao comprar um produto ? e, assim, a decidir se, de fato, precisa de todas elas", diz a técnica em consumo sustentável do Departamento de Economia e Meio Ambiente do MMA, Fernanda Daltro. Ela ressalta que é preciso avaliar a embalagem tendo em mente alguns critérios: se é reciclável, se pode ser reutilizada, se é feita de material reciclado e qual o consumo de energia e matéria-prima empregados para fabricá-la, por exemplo. "Para reduzir a quantidade de lixo gerado, é importante que o consumidor dê preferência a produtos com refil, com embalagens retornáveis; que use sacolas retornáveis, por exemplo; e que recuse as de plástico, quando desnecessárias", diz Fernanda. "É preciso entender que o volume de resíduos que geramos aumenta mais rapidamente que a taxa de resíduos reciclados", reitera.

sábado, março 08, 2008

Lei estimula debate sobre violência contra mulher

A aprovação da Lei Maria da Penha estimulou a inserção do tema violência contra as mulheres no cotidiano da vida política. A conclusão é do estudo "Enfrentamento à Violência contra a Mulher", elaborado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). A pesquisa faz um balanço das ações desenvolvidas pela SPM entre 2006 e 2007.Segundo o estudo, a Lei Maria da Penha aumentou o número de serviços da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, principalmente no que se refere à criação de juizados e varas de violência doméstica e familiar contra as mulheres. Entre agosto de 2006 e setembro de 2007, foram criados 15 juizados e adaptadas 32 varas.Entre outubro de 2006 e maio de 2007, foram instaurados 32.630 inquéritos - uma média de 177 inquéritos por Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Foram solicitadas 16.121 medidas protetivas. Entre elas, destacam-se o afastamento do agressor do lar e a proibição da aproximação. Os juizados e varas autorizaram 5.247 medidas protetivas, o que corresponde a um terço das solicitações feitas pelas Deams.Nos oito meses que se seguiram ao lançamento da Lei Maria da Penha, foram decretadas 864 prisões em flagrante e 77 em caráter preventivo. Foram instaurados 10.450 processos criminais pelos juizados e varas de violência doméstica e familiar contra a mulher - uma média de 523 processos por órgão.

Encontro prá discutir esporte e lazer

A Prefeitura de Parauapebas realiza no próximo dia 15, no ginásio poliesportivo do bairro Beira Rio, o I Encontro Municipal de Políticas Públicas de Esporte e Lazer, no horário das 8 às 18 horas.De acordo com Zacarias de Assunção Vieira Marques, titular da Coordenadoria de Esporte e Lazer, o evento visa proporcionar discussões a todos os segmentos da sociedade sobre desporto, proporcionando reflexão, avaliação e proposição dos princípios, diretrizes, metas e ações no plano municipal das políticas de esporte e lazer.O encontro tem como principal palestrante José Otávio de Vasconcelos Carepa, secretário adjunto da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer.Os principais temas a serem discutidos no encontro são “Esporte, lazer e qualidade de vida”, “Esporte rendimento” e “Esporte educacional”. Tem ainda como subtemas “Esporte e inclusão social”, “Esporte e o portador de necessidades especiais”, “Esporte, lazer e promoção de saúde”, “Mulher e esporte”, “Esporte de base”, “Esporte de aventura e radical”, “Esporte e juventude” e “Esporte escolar”.

quinta-feira, março 06, 2008

No rastro dos animais

Quinta-feira, Março 06, 2008

No rastro de animais
Grande parte dos puliticu$ verde-amarelo e os partidos políticos agem em conjunto, mentem de mãos dadas.
É inacreditável o cinismo e a desfaçatez com que tentam mostrar que falta de ética não significa nada quando se é esperto o suficiente para reunir em torno de si um monte de outros espertos que se apeguem ao máximo às vantagens do poder.Último exemplo disso, ainda quentinho, é a decisão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, tomada ontem, continuar acumulando o cargo e a presidência nacional do PDT. Durante reunião da cúpula partidária abrilhantada por senadores, deputados e presidentes dos diretórios regionais da legenda, foi aprovado nota em que manifestam "apoio integral ao companheiro Carlos Lupi" e evocam o suicídio de Vargas, em 1954, e a deposição de João Goulart, em 1964, para denunciar as "forças conservadoras" que supostamente tentam afastá-lo do cargo.Vejam só, evocaram o suicídio de Vargas!!!O sempre comedido e até aqui corretíssimo senador amazonense Jefferson Péres (AM), desfraldou também a bandeira do delírio, ao defender a permanência de Lupi na presidência:- "Ele tem todo o nosso apoio para permanecer na presidência do PDT. Quanto ao ministério, isso é um problema do presidente Lula".O ministério ao qual Jefferson Péres de refere, passando a batata quente para as bandas de Lula, possui 27 superintendências regionais -cargo mais alto do órgão. Conforme matéria da Folha de São Paulo, Lupi trocou 21 superintendentes, indicando, desses, 18 filiados ou indicados por alguém do PDT.
Malandro, Jefferson sabe que em favor da governabilidade do governo, Lula não tem por que envolver-se numa questão de restrições feitas pelo Conselho de Ética Pública à acumulação das funções.Nem é preciso recorrer àquele velho axioma de que "um exemplo vale mais que mil palavras" para entender porque cada vez mais e mais pessoas estão embarcando nessa canoa de que a grande sacada é descobrir o "jeitinho" de chegar lá, e que esse negócio de cultura é pura besteira, mera semântica há muito superada para conseguir alguns pontinhos em termos de IDH, cuja sigla a maioria não sabe nem o que significa.

TSE confirma cassação de Curió

TSE confirma cassação de Sebastião Curió
O tenente-coronel da reserva e um dos mais conhecidos responsáveis pelo fim da Guerrilha do Araguaia, Sebastião Rodrigues de Moura (PMDB-PA), mais conhecido como Sebastião Curió, teve o mandato de prefeito de Curionópolis, cassado por decisão do ministro Caputo Bastos (foto), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).O ministro negou seguimento à Medida Cautelar (MC 1843) e ao Agravo de Instrumento (AG 7515) ajuizados por Curió contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que havia cassado seu mandato a pedido da coligação “A liberdade e o progresso estão de volta” (PSDB/ PTB/ PPS/ PFL/ PSDC/ PHS/ PMN/ PV/ PTdoB) e do segundo colocado nas eleições municipais de 2004, João Chamon Neto. O militar da reserva se manteve no cargo por conta de uma liminar concedida pelo ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, em junho de 2006.Em maio daquele ano, o TRE havia cassado Curió, determinando seu afastamento imediato do cargo. Ele foi condenado por compra de votos e abuso do poder econômico. A captação ilegal de votos teria sido conduzida por terceiros e comprovada por meio de depoimentos de testemunhas.Curió foi deputado federal entre 1983 a 1987. No início da década de 80, foi nomeado interventor do garimpo de Serra Pelada pelo então presidente da República, João Baptista Figueiredo. (Fonte: TSE)

200 anos de atividade da imprensa nacional

200 anos de atividades da Imprensa Nacional
No dia 13 de maio deste ano, a Imprensa Nacional, órgão vinculado à Casa Civil da Presidência da República, comemora 200 anos de atividades contínuas. Criado por decreto do príncipe regente D. João (mais tarde coroado como D. João VI), com o nome de Impressão Régia, no decorrer dos anos o órgão recebeu os nomes de Real Officina Typographica, Tipographia Nacional, Tipographia Imperial, lmprensa Nacional, Departamento de Imprensa Nacional, e, novamente, Imprensa Nacional.No contexto da criação da Imprensa Nacional, nasceu também a imprensa brasileira. A história dos 200 anos dessa instituição pública, uma das mais antigas do país, confunde-se com a História do Brasil e pontua o desenvolvimento da informação e da cultura do Brasil.Com a Imprensa Nacional surgiu a imprensa no Brasil, e o primeiro jornal impresso no país, Gazeta do Rio de Janeiro, rodado em suas oficinas em 10 de setembro de 1808.Num momento marcante da história recente da Imprensa Nacional foi o título conquistado pelos diários oficiais na edição do dia 19 de dezembro de 1997, de jornal de formato tablóide com o maior número de páginas do mundo: 2.112.

terça-feira, março 04, 2008

Corrupção como causa de rompimento

PSB – Versão sugere corrupção como causa do rompimento
Uma postagem anônima sugere como causa imediata do rompimento do PSB com o governo Ana Júlia Carepa “escandalosos contratos” celebrados com CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica/PA), para realização dos concursos do governo do Estado. A postagem, pelo seu próprio teor, traz as claras digitais da direção do PSB.De acordo com a denúncia, esses “escandalosos contratos” é que justificam a permanência no cargo da secretária estadual de Administração, Maria Aparecida Barros Cavalcante, também conhecida como Maria Piroca. A titular da Sead (Secretaria de Estado de Administração), hoje rompida com o ex-senador, foi indicada para o cargo por Ademir Andrade, o cacique do PSB no Pará

segunda-feira, março 03, 2008

Sou defensor da criação do Estado do Carajás.

O que me fez repensar sobre a minha posição a questão da criação do Estado de Carajás, foi exatamente o despreso que a governadora Ana Júlia tem dado não só a região sul e sudeste do Pará, como as demais região deste imenso território brasileiro, que não tem administrador competente que possa dar conta.Parauapebas em especial, sendo o município mais rico em potencial da federação brasileira, onde está instalado o maior projeto de exploração de minérios a céu aberto do planeta, não tem nenhuma necessidade de ficar de "pires" na mão, solicitando recursos do governo do Estado, sendo que, a Vale ao pagar seus impostos ao Estado e a União, os mesmos não retornam para o município como deveriam voltar. Só recebemos as "migalhas" e a "esmola" daquilo que sobra dos "sacos rôtos" dos dois governos, que não tomam conhecimento dos problemas sociais que afligem o município de Parauapebas e região, deixando essa responsabilidade para a empresa mineradora Vale resolver, como se ela não pagasse o ônus de suas atividades na região. Sou obrigado sair em defesa da Vale hoje, pelo fato de reconhecer que a mesma paga religiosamente seus impostos e na medida do possível, contribue com parte de seus lucros, em diversas áreas sociais do nosso município e região onde a mesma explora minérios, a exemplo do que fez recentemente, doando para o Conselho Tutelar do município, mais de 500 mil reais para melhor as condições de trabalho do mesmo. Com certeza, com a criação do Estado de Carajás, além da Vale contribuir mais com recursos financeiros para o município e região, muitas indústrias e fábricas de diversos tipos de artefatos se deslocarão para nossa região, sabendo que aqui, está a segunda maior empresa de mineração do mundo que para aqueles que apostam seus investimentos em região em que empresas do porte da Vale se instala, não hesitarão vir para cá, proporcionando progresso e evolução para a nossa região que o governo inoperante do Estado tem impedido ao longo dos anos.
Vamos todos unir nossas forças e esforços para em breve sairmos da escravidão que nos é imposta pelo sistema totalitário de todos governantes que assumem a direção do Estado do Pará!

Valter Desiderio Barreto. Cel.(94)91683228.

Imundície espalhada no salão

Imundices espalhadas no salão
A manchete do Diário do Pará deste domingo desnuda bandalheiras e safadezas tramadas em bastidores da classe política, particularmente entre membros de cúpulas partidárias. As acusações consistentes contra os deputados estaduais Luis Cunha (PDT) e Adamor Aires (PR) e o vereador Nilson Paulino (PSL), de Viseu, consubstanciadas a partir de uma gravação feita por outro vereador do mesmo município, Paulo Barros (PDT), formam escândalo de dimensão nacional a merecer toda a atenção da mídia e, principalmente, das autoridades.Um resumo da pocilga:1- Luis Cunha, ao forjar o documento que poderia salvar a pele do vereador Nilson Paulino por infidelidade partidária, além de praticar crime contra o patrimônio e fé pública, revela com todas as letras o nível de descaramento no comportamento de determinados deputados estaduais, que no rastro de seu atos criminosos transformam a instituição do Legislativo numa casa imunda, historicamente mal-cuidada em se tratando de ética e honestidade.2- Alguns trechos da fala de Luis Cunha, na gravação reproduzida pelo Diário:- A gente sabe que é com data retroativa, mas na hora que for apertar.. não é aquela data. Ela confirmou até temerária. (Ao revelar que a ex-deputada Eulina Rabelo assinou documento com data retroativa para salvar o mandato o Zeca Potinho, verrador em Augusto Correa, município base-eleitoral do deputado)- O Adamor (Aires) com base nisso, pode até me atrapalhar, não com o voto dele, mas porra, porque lá na Assembléia há muito isso, corporativismo.- Então fala para o advogado, sei lá quem é, que o deputado Luis Cunha tá construindo a trajetória dele para conselheiro. (...) Realmente, o Adamor pediu. Eu fiz (o documento falso). Foi uma questão de gentileza. (Confirmando sua pretensão de chegar a conselheiro de tribunal com o apoio de Adamor Aires, deputado que pediu a Cunha a falsificação do documento sob compromisso de apóia-lo na disputa por uma vaga do Conselho).3- Grave, também, a disposição de Luis Cunha procurar o presidente estadual do PDT, deputado federal Giovanni Queiroz, para intermediar a assinatura deste para o novo documento a ser falsificado em defesa de Paulo Barros, acusado de cometer irregularidades e com risco de ser expulso do PDT. Giovanni o assinaria? A simples intenção confessada de Cunha de subtrair de seu presidente documento criminoso não justifica, por si, sua expulsão da legenda?E agora?O que dirão os nobres e sempre solidários colegas deputados estaduais de Luis Cunha e Adamor Aires?O Tribunal Regional Eleitoeal segurará à exaustão o julgamento da ação impetrada contra os parlamentares?Como poucos duvidam de que a história se repetirá, a Justiça e o Legislativo se afogarão, moralmente, em mais um chiqueiro formado por expressivos agentes da classe política paraense.

Curió

Este homem sabe onde estão os cadáveres do Araguaia
Acompanhe reportagem com revelações de Sebastião Curió sobre a Guerrilha do Araguaia na revista IstoÉ desta semana.
Aos 73 anos, ele é vaidoso. Não sai de casa antes de fazer sessões de levantamento de peso, se lambuzar de fartas porções de protetor solar 60, mexer e remexer os cabelos tingidos de loiro. Ao chegar ao portão, ele empluma o corpo, despede-se da mulher, uma jovem de 26 anos, e do filho de cinco, dá meia dúzia de ordens, em tom de confidência, e sai para a caminhada com dois seguranças armados. Sebastião Rodrigues de Moura é mineiro de São Sebastião do Paraíso, mas é popularmente conhecido como “Curió” – um pássaro brigador. Qualquer desinformado que cruze o caminho deste senhor de olhar triste e passos cadenciados pelas ruas da cidade que leva seu próprio nome, Curionópolis, e da qual ele é prefeito pelo terceiro mandato, não saberá jamais que este homem é uma espécie de lenda na Amazônia. Curió virou mito encarnado no codinome “Dr. Luchini”, o mais temido militar brasileiro que se embrenhou na selva amazônica no início dos anos 70 para pôr fim a um movimento de jovens idealistas que buscavam convencer colonos a transformar o País numa pátria socialista. Conhecida como Guerrilha do Araguaia (1972/1975), foi a maior ação militar do País depois da Segunda Guerra Mundial. O combate colocou de um lado quatro mil soldados das forças de segurança contra cerca de 70 insurgentes. Quase todos os guerrilheiros foram mortos – mas apenas um corpo foi encontrado até hoje. A batalha aconteceu às margens dos rios Araguaia e Tocantins, na fronteira dos Estados do Pará e Tocantins, e deixou um rastro de barbárie, sangue e terror.
Curió virou mito para muitos, justamente porque foi ele e sua tropa que aniquilaram os guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) depois de duas derrotas vexatórias impostas a duas expedições militares em 1972. Ao final da Guerrilha do Araguaia, havia 59 guerrilheiros, dez posseiros e três militares mortos. Dezenas de pessoas foram torturadas. Como os militares protegem como segredo de Estado tudo o que se refere ao Araguaia, a história desse confronto segue repleta de perguntas sem respostas. Onde estão as ossadas dos guerrilheiros? Os corpos foram decapitados? Os cadáveres, incinerados? Eles estão em valas comuns? Um militar chegou a dizer que participou de uma Operação Limpeza, na qual os guerrilheiros mortos foram jogados, um a um, de helicóptero, pela imensidão da Floresta Amazônica. Essa informação é correta? O homem na fotografia ao lado tem as respostas. Curió era major do Centro de Inteligência do Exército (CIE) e foi o autor do mais completo dossiê de arapongagem sobre a guerrilha. Chamado de relatório 01 da Operação Sucuri, ele precedeu o combate que exterminou a guerrilha.No domingo 10 de fevereiro, embalado por duas latas de Coca Zero, depois de traçar uma galinhada, Curió deu as primeiras pistas para perguntas que se transformaram em mistério. Após 35 anos, sua versão lança a oportunidade de esclarecer os destinos de mortos e desaparecidos da Guerrilha do Araguaia. Outros detalhes irão fazer parte de um documentário e um livro que sairão em breve (promessa, aliás, que já conta 20 anos). “Tenho 73 anos de idade cronológica, 45 de idade física e psicológica e 32 de idade mental”, disse ele à ISTOÉ. “Eu não tenho o direito de levar para a sepultura os dados que tenho e que eu sei.”
Curió começa sua imersão no passado revelando que, com o cerco dos militares, os guerrilheiros foram empurrados para um recuo no Castanhal dos Ferreira. De lá, eles se dirigiram para a região da Palestina (ver mapa). Neste local, no Natal de 1973, iniciou-se a fase final do combate na qual as forças do governo mataram mais de 20 guerrilheiros antes do Réveillon. “O pessoal dos direitos humanos fica procurando corpos em Xambioá (base militar), mas muitos corpos estão enterrados na Palestina, que na época era uma vila com uma rua de terra”, revela. Contra essa declaração, existe o fato de que sua comprovação custaria caro. Daquela vila, a 286 quilômetros de Belém, nasceu uma cidade que hoje conta com 7.500 habitantes. E para revirar o solo seria preciso demolir casas e esburacar ruas.O segredo contado por Curió, contudo, ganha força graças a uma revelação feita na semana passada à ISTOÉ pela ex-guerrilheira Criméia Almeida. Segundo ela, foi justamente nessa região que, em 2001, a comissão dos familiares dos mortos e desaparecidos políticos tentou investigar a existência do que seria o cemitério clandestino da Guerrilha do Araguaia. Mas não se conseguiu porque o grupo recebeu ameaças de morte. “Estivemos na região rural dessa cidade, onde moravam alguns guerrilheiros, mas não pudemos pesquisar porque, além de ser muito difícil o acesso, fomos ameaçados pelos moradores”, diz Criméia, uma das poucas sobreviventes e parente de um dos mortos. Há sete anos, a comissão não levou o caso ao Ministério Público por dois motivos: primeiro, foi à Palestina informalmente. Depois, não conseguiu nenhuma evidência – um caso que muda completamente a partir de agora com o depoimento de Curió à ISTOÉ. “O Estado tem de dar uma resposta a isso”, cobra a ex-guerrilheira.Um fato surpreendente na história contada por Curió e que, de acordo com ele, causa urticária entre seus pares de farda é o reconhecimento que ele faz da bravura de alguns militantes. “Queria ter enterrado a guerrilheira Sônia com honras militares”, conta. “Ela foi a melhor combatente dos comunistas. Aliás, as mulheres eram muito melhores do que os homens”. Sônia era o codinome de Lúcia Maria de Souza, morta pela tropa de Curió com uma saraivada de balas espalhadas pelo corpo. Antes de tombar, Sônia – que estava ferida com um tiro na perna – manteve o seguinte diálogo, segundo revela agora Curió:– Qual o seu nome?– Guerrilheira não tem nome, tem causa.

Logo em seguida, o corpo de Sônia foi metralhado e abandonado no Igapó do Taboão, como era conhecida a área. “Deixei o corpo dela para trás porque eu estava ferido, ela tinha me acertado com um tiro no braço e atingido o rosto do Lício (comandante da tropa). Tínhamos que buscar socorro”, lembra. Além do corpo de Sônia, que ele admite ter deixado para trás, Curió revela que muitos outros guerrilheiros tiveram seus corpos dilacerados pelos animais da selva. “Muitos dos combates aconteceram à noite. Quando chegávamos de manhã, alguns corpos estavam comidos, às vezes não tinham nem mais cabeça”, conta.Curió revela que a traição de militantes foi fundamental para acabar com a guerrilha. Ele aponta o dedo para o ex-presidente do PT e deputado federal José Genoino (SP). “Ele traiu seus companheiros. Genoino foi preso como um mensageiro dos guerrilheiros e, sem ninguém encostar nele, contou tudo: quem era quem no comando, revelou sobre os três destacamentos de guerrilheiros (chamados de unidades de combate pelo PCdoB).” E mais: “abriu” os codinomes e as armas que usavam seus 20 companheiros e suas funções, deu detalhes do relacionamento da guerrilha com a população e entregou os depósitos de mantimentos construídos na mata. “Tudo está anotado numa folha de papel. Quero ver ele falar que a letra não é dele”, desafia. Procurado em quatro ocasiões por ISTOÉ, Genoino não respondeu aos recados e telefonemas. Segundo Curió, foram as informações dele que municiaram a Operação Sucuri, a fase do extermínio da guerrilha.

VAIDADE Aos 73, casado com Vera Aguiar, 26 anos
Ex-lutador de boxe, filho de barbeiro, Sebastião Curió resolveu vestir farda depois de assistir a um primo ser carregado como herói pelas ruas de sua cidade natal assim que chegou da Segunda Guerra, na qual serviu na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Curió agora acredita que seus depoimentos mudarão a história do Araguaia. “Muitas pessoas ficarão surpresas com os documentos que apresentarei mostrando os erros que ocorreram dos dois lados, tanto do Exército quanto dos guerrilheiros”, antecipa. Ele pode não estar blefando. Ao afirmar que possui documentos reveladores sobre a guerrilha, Curió põe em xeque a versão oficial do Alto Comando das Forças Armadas que afirma que toda a papelada foi queimada e que não existe nenhum arquivo sobre o período. “Não duvido que ele tenha esses documentos. Muitos militares privatizaram essas informações”, acredita Nilmário Miranda, ex-secretário nacional dos Direitos Humanos.Quando imerge nos erros da tropa, que perderam dois combates, Curió admite que os militares só conseguiram sucesso na terceira etapa da guerra, a Operação Sucuri, porque os guerrilheiros tinham um poder de fogo muito aquém do dos militares. Ele avalia que o erro estratégico dos inimigos foi acreditar na vitória no segundo recuo das tropas militares. “Eles conheciam a floresta e a tropa militar colecionava muitos erros, como movimentar 300 homens ao mesmo tempo, roupas inadequadas, combatentes não adestrados e falta de rádios de comunicação. Até homens da guarda palaciana, que nem sabiam o que era selva, estavam lá”, conta Curió. As revelações do ex-militar acontecem depois de a Justiça ter ordenado ao governo a abertura dos arquivos da guerrilha. Como até o momento o Ministério da Defesa insiste em ignorar o despacho legal, aos parentes dos desaparecidos da ditadura militar o depoimento de Curió parece ser a única esperança para se encontrar, finalmente, a verdade. Por Alan Rodrigues, do Pará (Fonte: IstoÉ)

domingo, março 02, 2008

PREFEITO DARCI

Prefeito Darci: dívida da Vale chega a mais de 680 milhões de reais
Durante coletiva esta semana, o prefeito de Parauapebas, Darci José Lermen (PT), revelou que o débito total da Vale junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), relativo a diferença de repasse da Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral (CFEM), chega hoje a exatos R$ 681.719.292,12.O prefeito revelou que a certidão de dívida ativa da União traz o nº 171/2008 e que, do valor total, R$ 650.450.156,68 são referentes a dívidas da Vale e R$ 31.269.135,44 de responsabilidade da Rio Doce Manganês, empresa controlada da mineradora.Darci Lermen explicou que as diferenças da CFEM devidas pela Vale, no processo de cobrança nº 950.977/2007, são referentes às notificações fiscais nºs 023/2001 e 02/2004, período fiscalizado de janeiro de 1991 a dezembro de 2002, no valor de R$ 460.344.776,08; e no processo de cobrança nº 950.976/2007, notificação fiscal nº 013/2007, período fiscalizado de janeiro de 2003 a junho de 2007 e valor de R$ 190.105.380,60.Com relação às diferenças devidas pela empresa Rio Doce Manganês, os dados são os seguintes: notificação fiscal nº 007/2004, processo de cobrança nº 950.927/2007, período fiscalizado de janeiro de 1991 a março de 2001 e valor da dívida R$ 10.454.642,28; notificação fiscal nº 005/2004, processo de cobrança nº 950.928/2007, período fiscalizado de abril de 2001 a dezembro de 2002 e valor da dívida R$ 2.795.566,36; e notificação fiscal nº 012/2007, processo de cobrança nº 950.948/2007, período fiscalizado de janeiro de 2003 a junho de 2007 e valor da dívida de R$ 18.018.926,80.Diretor contesta valoresO diretor do Departamento de Ferrosos da Vale, José Carlos Soares, durante coletiva em Carajás na última quinta-feira (28), contestou os valores da dívida questionada pela DNPM.Segundo o diretor, a mineradora contratou uma empresa especializada para levantar esses valores e recalcular a dívida.“Entendemos que é uma tarefa muito difícil, em decorrência dos diversos planos econômicos ocorridos no país”, reconhece Zé Carlos, acrescentando que, além dos valores da dívida, há divergência também com o prazo retroativo para negociação da diferença da CFEM, se 10 ou 5 anos.José Carlos acredita ser possível que esses valores já tenham sido levantados até o próximo mês de abril. “Se isso se confirmar, vamos convidar o DNPM e as prefeituras e sugerir um adiantamento da dívida, da mesma forma como a Vale fez em Minas Gerais, e fechar um prazo para continuarmos discutindo o débito”, explica o diretor, adicionando que quando as partes chegarem em acordo, a Vale paga o restante da dívida.

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