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terça-feira, abril 01, 2014

Doutor é quem fez Doutorado?!2..



No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.


A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro

Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo “docentes” e “profissionais” venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.

Pois bem!

Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia “baixado um alvará” pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma “lógica” das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: “o senhor é Advogado; pra quê fazer Doutorado de novo, professor?”).

1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!

2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.

3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!

4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há “alvará” como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).

A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.

Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.

Agora o ato é um “decreto”. E o “culpado” é Dom Pedro I (IV em Portugal).

Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.

Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!

A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: “Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá também o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes”.

Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.

Senhores.

Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.

A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

Falo com sossego.

Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.

Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.

Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.

Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.

E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.

Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.

Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial: www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm

Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.

Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
Por Prof. Marco Antônio Ribeiro Tura, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.


Fonte: JusBrasil
 

  comentários:

nossa, parabéns!!!...não sei quem é mais medíocre, se os que se importam tanto com o uso dessa palavrinha simplória (doutor) ou os que a usam achando que são deuses...na boa, quando vejo as pessoas se importando tanto com isso só consigo pensar em uma coia: em algum lugar tem uma pilha de louça ou de roupa suja por lavar...



Saulo Amorim1 de abril de 2014 19:15
sim .. eu me importo de chamar alguem que estudou apenas 5 anos por um titulo que eu vou levar 11 ao total para ser merecedor de tal...

Texto sensacional! Ótima leitura e muito esclarecedora. Muito obrigada!


Muito obrigado Prof. Marco Antônio Ribeiro Tura. Como é bom saber que ainda existem brasileiros autênticos que prezam pelo certo. Obrigado pela defesa da justiça. Sem palavras pelo que li acima. Sou publicitário e defendo essa tese a muito tempo, fico indignado com pessoas que se auto denominam tal, não sendo.

Que Deus te abençoe nesta longa caminhada do saber.

Paulo Pedrazzini
Muito bom e bem respaldado!

Prezado Professor! A questão posta é muito interessante, mas me parece que a origem da suposta confusão tem outras raízes. Não se discute que o "título" de Doutor somente pode ser usado por aqueles que tenham recebido tal grau universitário, completando o doutorado (ou o tenham recebido "in honoris causa"). Nesta seara, também se deve ter em mente que tal "título" de Doutor somente é exigível no meio acadêmico, não havendo necessidade de ostentá-lo em nenhum outro meio que não o acadêmico, já que não há lei obrigando tal mister, em especial na Procuradoria da República, cuja única distinção dada a tal título seria sua eventual apreciação no concurso de provas e títulos, exigido para ingressar em tão nobre carreira. No entanto, o "tratamento" de Doutor é muito mais antigo que os próprios cursos universitários. Temos, por exemplo, que Jesus, ainda menino, teria de debatido com os "Doutores" da Lei, o que indica, que independentemente de crenças, o tratamento de Doutor remonta à antiguidade. Assim, parece-me que a origem do imbróglio está no fato de ter se criado um "título" baseado num "tratamento" já existente e arraigado na linguagem comum, o que torna muito difícil querer impor, ainda que com lei, que as pessoas não se utilizem mais de um termo tradicional. Neste sentido, veja-se que os dicionários não indicam "aquele que completou o doutorado", como única acepção de Doutor, trazendo diversos outros sentido para o vocábulo, incluindo-se médico, bacharel e advogado. A mesma lógica também vale para o vocábulo Mestre, que, como "título" acadêmico indica quem tenha feito mestrado, mas como "tratamento" tem várias outras acepções. Cordiais saudações!

basicamente em grego doutor tem como sinonimo SÁBIO.
Mas havia ali uma curiosidade, ninguém se dizia doutor, eram reconhecidos pelos demais dessa maneira.
Aos que se diziam doutores onde andavam ninguém os dava atenção, porque, para os gregos, ninguém podia se dizer sábio, se o fizesse ignorava que o sábio sabe que não sabe nada. ("só sei que nada sei").
Ainda hoje, especialmente no meio acadêmico eu acho estranho quando alguém pede para ser tratado assim. É desconhecer a historia por trás do próprio termo.


Lucas Ed.30 de março de 2014 22:15
Vossa senhoria está utilizando o "doutores da lei" bíblico ignorando completamente variações de tradução?

Excelente e esclarecedor texto!!!



Segundo o art. 3º da lei 12830/2013 o tratamento dado aos membros do MP também se aplica ao Delegado de Polícia. Então não trata-se de Senhoria e sim de Excelência.
BRILHANTE!!
Que todos os arrogantes "doutores" leiam e assumam a humildade que realmente deveriam ter... Doutor é quem FEZ doutorado!!

O Sr. Doutor tem tantos títulos, passou em tantos concursos, mas não consegue escrever um texto que fale de forma concisa e direta o que quer falar, boa parte do tempo citando seus feitos como um profissional do Direito - que não devem ser menosprezados, evidentemente. Fica apenas a crítica construtiva aqui. Obrigado pelo esclarecimento.

Abraços!

A questão do tratamento doutor se deve a Universidade de Coimbra.
Onde estes è o tratamento que os alunos rogam para si.
É uma relação de afrontamento à igreja católica, pois adentrar a universidade é fugir da ignorância.
Os brasileiros que cá estiveram e foram professores no início dos cursos no Brasil que levaram o tratamento ao Brasil, assim como aconteceu depois com médicos e engenheiros
Hahahaha isso é que eu chamo de ser exibido. Agora quer que promotor seja chamado de Excelência???!!! "Sonho meeu"
Responder
"Doutor" é um título ou um tratamento? Um título no mundo acadêmico. Um tratamento para nós mortais tratarem advogados, juízes e médicos. É simples não?
Responder
Agora que esse mal que assolava o país está esclarecido, acredito que o Brasil finalmente vai conseguir caminhar...rsrs Linhas e mais linhas que não mudarão em nada algo que é COSTUME no mundo jurídico e nada mais que isso. Apenas uma forma educada de as pessoas se tratarem no dia-a-dia forense.
Responder
Quero parabenizar todas as pessoas que deixaram seus comentários aqui para "descontruir" esse mito acadêmico que concede o título aos "Doutores". Já me deparei com um "doutor" exigindo esse tratamento porque tinha feito doutorado em "mensagens subjacentes de gênero nas propagandas governamentais que tratam da mulher". Putz! E tenho que chamar essa pessoa de doutor? Me mostrem o resultado, para a sociedade, dessas "teses de doutorado" ou farei um rol de "besteiras que assolam o país". Relaxa, doutor. Certamente tem alguma coisa aí na sua pessoa que é importante

Como bem traduziu uma amiga minha: há uma diferença substancial entre "Doutor" e "Dotô". Simples assim.

Os que não gostaram da explicação, certamente são os que não tendo doutorado, gostam de serem doutores. Estudar que é bom, deixam para os verdadeiros Doutores
Responder
Tanto o termo "Doutor" como "Excelência" ou tratamentos semelhantes me parecem resquícios de uma sociedade aristocrata, conservadora e reacionária - fundadas na desigualdade e não na igualdade e no respeito mútuo. Meu doutorado não me faz especial. Não tenho dúvidas que o melhor seria todos usarmos o velho e bom "você" ou mesmo "senhor", em casos um pouco mais formais. Abraços cordiais!

Sinceramente, em pequenas pinceladas...JESUS era sábio...Curava...Dava Palestras...Nunca foi numa escola...Nunca fez uma Faculdade e o MUNDO inteiro respeita este SÁBIO.
DESDE Criança, desejava, sonhava, queria um dia ser ADVOGADO. lutei, estudei e cheguei Lá. Porém, quando cheguei no final do curso, surgiu a TAL PROVA DA OAB. ONDE SÓ PODE ADVOGAR QUEM TEM INSCRIÇÃO NA ORDEM, APÓS APROVAÇÃO...
Algum doutor ou Algum Infeliz ou membro de uma MÁFIA TÃO ORGANIZADA, conseguiu aprovar essa TESE...O que para mim NADA MAIS É, DO QUE MAIS UMA FORMA DE ARRECADAR DINHEIRO DOS COITADOS DOS ALUNOS E BACHAREIS que querem trabalhar e prestar um serviço honroso.
Como TESE::: se é que estou Blefando ou Não...Vamos chegar nos Doutores, Nos Advogados da União, Dos Estados e dos MINISTROS, onde todos são chamados de DOUTORES e muitas vezes de EXCELÊNCIA, sem NUNCA TEREM PRESTADOS EXAMES PARA OAB...! ! ! Mas são DOUTORES OU EXCELÊNCIAS...Sinceramente, se um dia aparecer ou Nascer um DOUTOR que defenda essa TESE, talvez eu possa acreditar que exista DOUTOR, caso contrário...NÃO TENHO DÚVIDAS ----" AS MÁFIAS SEMPRE ESTARÃO À FRENTE" ..um grande abraço de um Bacharel de Direito, que desde criança já entendia das Máfias dos Inteligentes... (sem cultura). UM ABRAÇO GRANDE.

Doutor é quem fez Doutorado?!



Esse já é um costume arraigado da população, e convenhamos, quando vamos a um advogado ou a um médico é porque temos problemas que não podemos resolver sozinhos. Então no caso a palavra "doutor" soa muito mais como o pronome "senhor", uma atitude de respeito. Tirar esse costume da população não vai melhorar em nada a competência dos médicos e advogados. Isso soa muito mais como uma campanha pela desvalorização desse dois profissionais. Vejam o caso dos professores, que de tanto acreditarem nessas bobagens "dialéticas" são uma classe sem valor hoje perante a sociedade!

... mas não é de se admirar não, tem gente que tira tempo pra implicar até com o cachimbo do saci-pererê...

A mentira de tanto pregada que se transforma em verdade. Aonde fica o crime de Falsidade ideológica e a propaganda enganosa quando alguém ostenta um título que não conquistou ? Respeito sua opinião amigo Ildeberto O.Nascimento, mas como educadora não posso ensinar mentiras para os meus alunos. Não concordo com você quando você diz que deixar de chamar um advogado ou um médico de "Doutor" desvaloriza os mesmos, muito pelo contrário, não atribuir-lhes esse título indevido quando os mesmos não possuem, é que é uma forma de poupar-lhes da prática do CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA. Com a palavra os FILÓLOGOS. Você é que está faltando com respeito com a classe de professores. Lembre-se que você para ser o que é hoje, teve que passar pelas mãos dos professores. Ou você já nasceu culto ? Infelizmente o mundo está cheio de pessoas assim como você, que preconiza a mentira em forma de verdade, e quando aparece pessoas para corrigir tais mentiras e engodos, se sentem mal. Me desculpe pela minha sinceridade amigo, apesar de respeitar o seu direito e sua liberdade de expressão.
 
 

Ildeberto O. Nascimento 
Então pra que não fiquem dúvidas a respeito do meu comentário vamos aqui aprofundar a questão. Primeiro, o tão falado título de Doutor dentro das universidades na verdade chama-se "Doutor em Filosofia", então pra quem for olhar com mais atenção o termo "doutor" em si não tem grande valor. Consultei o dicionário Aurélio aqui e há mais de uma definição para o termo, é só olhar lá. Segundo, nenhum médico ou advogado em lugar nenhum do mundo vai conseguir tirar vantagem do fato de ser chamado de doutor se não tiver a documentação para comprovar. Terceiro, há uma contradição nesse posicionamento de atribuir o título de doutorado somente a quem se formou pesquisador e defendeu uma tese porque o Presidente Lula tem titulo de "Doutor Honoris Causa", e mais de um, e todos concedidos por Universidades estrangeiras até. E se não for uma inverdade é sabido que o Presidente Lula sequer tem um diploma universitário! E ninguém pode falar que ele não é doutor, ele teve os títulos concedidos! Legalmente! E eu não vejo diferença nenhuma entre o título de doutor do Presidente Lula concedido pelas Academias e o título de doutor atribuído a médicos e advogados pelo folclore popular, nenhum deles se formou pesquisador, executou uma pesquisa e defendeu uma tese. Concorda comigo Dona Mikawa?

 
Volto a repetir a você que trabalha com grandes colegas minhas na Diretoria de Barretos, que sou a favor da verdade e não do folclore. "Honoris Causa" é totalmente diferente de quem "ralou" nos bancos das universidades de qualquer país do mundo amigo ! E segundo os Filólogos, ainda que alguém conquiste por méritos acadêmicos o titulo de "Doutor", esse título só deve ser usado no meio acadêmico, fora desse meio, se constitui em uma desnecessária exibição. Para mim, não tenho mais interesse em continuar discutindo com você esse assunto, só reagi porque você desrespeitou a classe de educadores sendo que você trabalha no meio deles aí na Diretoria de Barretos pelo que me parece. E como aqui é um "Parlamento democrático", quem escreve o que quer, também deve ler o que não quer. A Lei da liberdade de expressão e opinião, é o que devem sempre predominar aqui na rede social de forma respeitosa e civilizada.

Parauapebas ganhará 2 UPAs com atendimento 24 horas!



Uma UPA (tipo 2) será construída no bairro Cidade Jardim; já a UPA tipo 3 será construída no Jardim Canadá. 

A inauguração está prevista para os próximos meses. 

Vai atender em média 800 pacientes por dia. 

Assim, poderemos resolver grande parte das urgências e emergências, diminuindo as filas no pronto-socorro do hospital público municipal.

A UPA tipo II está sendo construída na Av. dos Buritis, área institucional 336, bairro Cidade Jardim, e a tipo III na Av. A, bairro Jardim Canadá.



Fonte: Facebook. 

Por que 1º de abril é o Dia da Mentira?


A resposta para essa pergunta

ainda é cheia de mistérios, mas 

pelo 

menos uma teoria prevalece e pode 

trazer um pouco de luz à dúvida.


Por Felipe Arruda em 01/04/2013


Hoje é o Dia da Mentira. 
Mas como isso começou? 
Bem, a resposta para essa pergunta pode não ser tão simples e remonta a costumes antigos e muita investigação. 
Para ter uma ideia de como a dúvida é pertinente, o site Museum of Hoaxes conta que um leitor da revista britânica "Apollo" já se perguntava, em 1708, pelas origens dessa data tão divertida.
Mesmo com todo esse tempo, não é muito fácil explicar como o Dia da Mentira começou. 
Os registros mais antigos sobre a comemoração dessa data são do início dos anos de 1500 e até hoje deixam muitas dúvidas. 
Apesar disso, existem diversas teorias sobre o surgimento desse costume, incluindo uma que se sobressai e se apresenta como sendo a mais confiável de todas. Portanto, vamos a ela!
Mudança de calendário e hábitos
A grande culpada pela data teria sido uma reforma de calendário que ocorreu na França, em 1564. 
Com esse evento, o Ano Novo, que antes era comemorado no comecinho de abril — junto com a chegada da primavera —, passou a ser celebreado no dia 1º de janeiro.
Consequentemente, muitos cidadãos da região simplesmente ignoraram a mudança — ou não deram muita atenção a ela — e continuaram a comemorar o Ano Novo na data antiga. 
Não demorou muito até que alguns “espertinhos” começassem a tirar sarro desses “desinformados”, passando a aplicar peças neles e apelidando-os de “bobos de abril”.

Com o passar do tempo, a brincadeira teria ultrapassado as fronteiras francesas e se espalhado por outras partes da Europa, conquistando o mundo posteriormente. 

Ou seja, uma trollada local acabou se espalhando pela Terra e virando um "meme" que dura até hoje. 

Imagine o que essas pessoas teriam feito se a internet já existisse naquela época.

Com o passar do tempo, a brincadeira teria ultrapassado as fronteiras francesas e se espalhado por outras partes da Europa, conquistando o mundo posteriormente. 

Ou seja, uma trollada local acabou se espalhando pela Terra e virando um "meme" que dura até hoje. 

Imagine o que essas pessoas 

teriamn feito se a internet já 

existisse naquela época.

COMENTÁRIO:

O "Dia da Mentira" é 25 de dezembro. 

Porque não existe em lugar nenhum no mundo, a data do nascimento de Jesus Cristo, nem mesmo na Bíblia Sagrada, que é a fonte fidedigna da verdadeira história do cristianismo.  

Pesquisem a história e vocês irão encontrar a origem do tal "Natal" no Imperador CONSTANTINO, que uniu o poder religioso com o político, tornando-se o 1º "Papa" da Igreja Católica no mundo. 


Valter Desiderio Barreto.

Prefeito Vanjo Desidério parabeniza servidores e população por participarem do "Projeto Março Mulher".






Parabéns a todos os Secretários, servidores e equipes, que deram o melhor de si para realizar com eficácia o Projeto Março Mulher. 

Parabéns à população que recebeu de braços abertos as informações e a prestação de serviços.

Mais uma ação importante da gestão UMA NOVA HISTÓRIA.











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Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...