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domingo, agosto 03, 2014

Os salários que o Sesi paga aos apadrinhados do PT


As remunerações a indicados por Lula e pelo partido chegam a R$ 36 mil – e alguns deles nem precisam aparecer para trabalhar

MURILO RAMOS





BUUUU!!! A filial do Conselho do Sesi em São Bernardo, São Paulo. Os funcionários deveriam trabalhar lá, mas ninguém conseguia vê-los antes da visita dos caça-fantasmas  (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)BUUUU!!
 

Um espectro ronda a casa 787 da Rua José Bonifácio, numa esquina do centro de São Bernardo do Campo, em São Paulo – o espectro do empreguismo. 

De longe, vê-se apenas uma casa amarela, simples e estreita como as demais da região. 

De perto, subitamente, tudo o que é sólido se desmancha no ar e – buuu! – sobram somente os fantasmas. 

Naquele endereço, na cidade paulista onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora e fez sua carreira, funciona o “escritório de representação”, em São Paulo, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, o Sesi. 

A casa amarela mal-assombrada fica a 40 metros do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em que Lula se projetou como um dos maiores líderes políticos do Brasil. 

O sindicato mais famoso do país continua sob o comando de Lula e seus aliados. 

A casa amarela foi criada por esses aliados no governo de Lula. 

Quem a banca são as indústrias do país. 

Todo ano, elas são obrigadas a financiar as atividades do Sesi, cuja principal finalidade é qualificar os trabalhadores das indústrias. 

A casa amarela é um dos melhores lugares do Brasil para (não) trabalhar. 

O escritório é modesto, mas os salários são inimagináveis – e as jornadas de trabalho, imaginárias. 

Difícil é entrar. 

É preciso ser amigo de petistas poderosos.



Na manhã da última quarta-feira, ÉPOCA reuniu coragem para bater à porta da casa amarela. Estava em busca de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do ex-presidente Lula. 

No papel e na conta bancária, ela trabalha ali. 

A reportagem encontrou apenas dois sindicalistas, além da copeira Maria e da secretária Silvana. 

Dona Maria parece ser a mais produtiva do lugar. 

Faz um ótimo café. Talvez por medo, não fala sobre as aparições.

 Assim que ÉPOCA perguntou pela nora de Lula, a secretária Silvana tratou de alertá-la por telefone. 

Cerca de 45 minutos depois, Marlene finalmente estacionava seu Hyundai Tucson preto na garagem.



Casada com o quarto filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, Marlene raramente aparece no serviço, apesar de ter um salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. 

Questionada sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, 

Marlene foi vaga.

 Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo fora do escritório. Tenho uma jornada flexível. 

Quem me contratou foi o Jair Meneguelli”, afirmou. Meneguelli é o presidente do Sesi.

 Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. 

“Mas por que está fazendo essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que tenho de sobrenome”, disse.



Marlene é apenas um dos fantasmas vermelhos que, segundo descobriu a Controladoria-Geral da União, a CGU, habitam a casa amarela.

 No começo do ano, funcionários do Sesi procuraram a CGU para denunciar a existência de fantasmas nos quadros da entidade. 

Todos indicados por Lula e outros próceres do PT.

 Os auditores da CGU, como caça-fantasmas, foram a campo. Encontraram apenas ectoplasmas. 

Estiveram na casa amarela e jamais flagraram a nora de Lula trabalhando. 

Experimentaram ligar em horários alternados, na tentativa de achá-la na labuta. Nenhum vestígio. 

Por fim, decidiram perguntar ao Sesi que atividades Marlene exercera nos últimos tempos.

 A resposta foi evasiva. Agora, a CGU trabalha num relatório sobre a caça aos fantasmas.



A rotina tranquila permitiu que Marlene se lançasse ao mundo corporativo. 

Em 2009, ela se tornou sócia do marido e de um cunhado, Marcos Luís, numa empresa de tecnologia que se diz especializada na produção de software, a FlexBr. 

Até hoje a empresa não tem site.

 Antes escanteada num imóvel da família do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, em São Bernardo do Campo, a FlexBr mudou-se para um  belo prédio no bairro dos Jardins, em São Paulo.

 ÉPOCA também esteve lá na semana passada. 

As atendentes do prédio disseram que a empresa não funciona mais lá há pelo menos um ano.  Nunca viram Marlene ali.



Por que o emprego de Marlene no Sesi nunca veio à tona? 

Um servidor do Sesi afirmou que se deve à dificuldade de associar o nome de solteira de Marlene ao sobrenome Lula da Silva.

 Na relação de funcionários do Sesi, o nome dela é Marlene de Araújo. 

Sobram fantasmas na família Lula.

 Em 2005, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Sandro Luís, o marido de Marlene, tinha sido registrado como funcionário do PT paulista, com salário de R$ 1.500. 

Sandro nem sequer aparecia no partido.

APARIÇÕES Marlene (à esq.), nora de Lula, só apareceu no trabalho depois de ÉPOCA perguntar por ela. Márcia (à dir.), mulher do mensaleiro João Paulo Cunha, estava em casa (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)



O assessor Rogério Aurélio Pimentel deveria ser colega de Marlene na casa amarela.  Até há pouco, estava lá apenas em espírito.

 Aurélio foi contratado no começo de 2011, para ser gerente de serviços sociais. 

Ganha R$ 10 mil por mês.

 O emprego no Sesi foi arranjado depois que a presidente Dilma Rousseff chegou ao Planalto e o dispensou. 

Aurélio, amigo de Lula, trabalhou no gabinete pessoal dele nos oito anos de mandato. 

No Planalto, dividia sala com Freud Godoy, ex-segurança de Lula. Godoy e Aurélio eram conhecidos no Planalto como “dupla dinâmica”. 

Freud se consagrou com o escândalo dos Aloprados, na campanha de Lula em 2006. 

Foi acusado de usar dinheiro sujo para comprar um dossiê fajuto com denúncias contra o tucano José Serra. 

ÉPOCA encontrou Aurélio na casa amarela.

 Ele disse não ter sido indicado por Lula. 

“Trabalho com Marlene assessorando projetos e também ajudo aqui no escritório”, disse. 

Não quis dar mais explicações.

 Desde as visitas dos caça-fantasmas da CGU, Aurélio passou a se apresentar no escritório do Sesi com mais regularidade.



o emprego da nora de Lula demorou a ser descoberto porque ela usava o sobrenome de solteira
Na sede do Sesi, em Brasília, os caça fantasmas entrevistaram funcionários (de verdade) e vasculharam os computadores dos fantasmas em busca de vestígios de que trabalhavam. 

Nada. Uma das que não entravam no próprio computador chama-se Márcia Regina Cunha. 

Ela é casada com o ex-deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, condenado no processo do mensalão. Foi Márcia quem buscou os R$ 50 mil, em dinheiro vivo, que João Paulo recebeu de Marcos Valério – ele dizia que ela fora ao banco pagar a conta de TV a cabo. No Sesi, Márcia está empregada como gerente de marketing desde 2003. 

Recebe R$ 22 mil por mês.
Sou gerente de marketing. Trabalho lá (em Brasília) e aqui em São Paulo"
MÁRCIA CUNHA, MULHER DO MENSALEIRO JOÃO PAULO CUNHA, EM SUA CASA
Na tarde da mesma quarta-feira em que procurou Marlene na casinha amarela, ÉPOCA flagrou Márcia a 1.000 quilômetros da sede do Sesi em Brasília, onde ela deveria estar. Márcia estava em sua casa, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo. A casa de Márcia e do ex-deputado João Paulo Cunha está em reforma. Márcia parecia acompanhar as obras. ÉPOCA quis saber por que ela não estava em Brasília. “Sou gerente de marketing. Trabalho lá (Brasília) e aqui em São Paulo. Tem uma unidade do Sesi aqui”, disse – e logo desapareceu.




 Os caça-fantasmas tiveram dificuldade para encontrar também o advogado e jornalista Douglas Martins de Souza no Sesi em Brasília. 

Contratado para ser consultor jurídico, ganha R$ 36 mil.

 Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no início do governo Lula. 

Marlene disse que Douglas “fica entre Brasília e São Paulo”.



Além de atender a pedido de amigos, Meneguelli, o presidente do Sesi, também emprega os seus. Um deles é o petista Osvaldo Bargas. 

No período em que Meneguelli presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, Bargas era seu número dois. 

No Sesi, recebe salário de R$ 33 mil. 

A sindicalista Sandra Cabral, amiga do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também conseguiu emprego lá. 

Recebe R$ 36 mil por mês.



COMPANHEIROS Jair Meneguelli e o ex-presidente Lula. Nomeado por Lula, ele está há 11 anos no Sesi e ganha até R$ 60 mil mensais (Foto: Ricardo Benichio/divulgação)

Se alguém ganha bem no Sesi, é o próprio Meneguelli.

 Há meses em que ganha quase R$ 60 mil – somando ao salário uma “verba de representação”. 

Hoje, ocupa uma sala espaçosa num dos prédios mais luxuosos da capital federal. 

Meneguelli desfila num impecável Ford Fusion preto, modelo 2014, com motorista. 

Para não ficar a pé no ABC paulista, deu ordens para que um Toyota Corolla zerinho fosse transportado de Brasília a São Bernardo do Campo.

 Fica a sua disposição, com motorista. 

As despesas com esses e outros três bólidos do Sesi somam mais de R$ 150 mil por ano.

Meneguelli tem uma mania incorrigível de confundir o patrimônio do Sesi com o dele. 

Todos os finais de semana, recebia passagens pagas pelo Sesi para ir a sua casa em São Caetano do Sul, em São Paulo. 

Isso acabou quando uma auditoria do Tribunal de Contas da União, o TCU, vetou o procedimento. 

Outra auditoria da CGU também achou estranho que Meneguelli tenha criado uma representação do Sesi em São Bernardo do Campo – e não na capital paulista. 

Silvana Aguiar, secretária de Meneguelli em São Bernardo, disse que a casa amarela, antes de ser o escritório do Sesi, já abrigava o escritório político de seu patrão.

Por meio de sua assessoria, Meneguelli afirmou que Marlene, Márcia, Aurélio, Sandra e Douglas cumprem suas jornadas de trabalho normalmente, que os cargos são de livre provimento e que os carros usados por ele são compatíveis com “padrão executivo, adotado pela instituição desde antes da atual gestão, e a despeito de quem seja gestor”. 

Afirmou não enxergar conflito de interesses na contratação do amigo Bargas. 

Lula não quis comentar. 






Avião cai em cima de residência e deixa cinco mortos em Balsas, MA

Corpo de Bombeiros afirmou que os 5 que estavam no avião morreram.
Na casa da família onde o avião caiu, ninguém ficou ferido.

 

Clarissa Carramilo Do G1 MA
 
Avião cai em cima de casa e mata cinco em Balsas, MA (Foto: Divulgação / Polícia Civil)Avião cai em cima de casa e mata cinco em Balsas, MA (Foto: Divulgação / Polícia Civil)


Um avião com cinco pessoas a bordo caiu em cima de uma residência na madrugada deste domingo (3), em Balsas, a 810 km de São Luís, no sul do Maranhão. 

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, todas as pessoas que estavam na aeronave morreram. 

Os corpos já foram retirados do avião e aguardam remoção do Instituto Médico Legal (IML). 

A aeronave era um monomotor Embraer-720C, de prefixo PTWPH, segundo informações do site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fumaça em residência após queda de avião (Foto: Reprodução / TV Mirante) 
Fumaça em residência após queda de avião (Foto: Reprodução / TV Mirante)
 
 
(Correção: Na publicação desta reportagem, o G1 informou que, segundo funcionários do Aeroporto de Balsas, o avião era um bimotor Embraer-620C, de matrícula PTWHP. 

Na verdade, de acordo com o site da Anac, era um monomotor Embraer-720C, de matrícula PTWPH. A informação foi corrigida às 15h27.)

De acordo com a polícia, morreram a idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que era transportada de um Hospital São José, em Balsas, para outro em Teresina, no Piauí; a filha dela Francisca Pereira e Silva (idade não informada); o neto Alan Patric Silva Setulvedo, 32; o piloto Delano Martins Coelho, 36, e a esposa dele, Lorena Alves de Lima, 22.

saiba mais
 
O piloto do avião é o mesmo que pilotava o avião Cessna 210, de prefixo PR-VPI, que caiu em fevereiro deste ano, em Nova Araguaína, no Tocantins. 

Ele era o proprietário da aeronave, segundo o site da Anac, e possuía habilitação para pilotar, de acordo a polícia.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil e Cenipa foram encaminhadas ao local. 

A polícia informou que aguarda chegada de perícia especializada e que as partes do avião serão encaminhadas para o Instituto de Criminalística de Imperatriz, a 400 km de Balsas.

A casa onde a aeronave caiu, localizada no Rua Doutor Rosy Cury, no bairro Catumbi, pertence a uma família. 

Na residência, estavam o pai, identificado como Mácio André Ertell, a esposa Sabrina, e o filho, de 11 anos. 

A mãe sofreu um corte no pé. 

O pai e o filho não tiveram ferimentos. 

Segundo a polícia, a princípio, a família será deslocada para casa de familiares que, também, moram em Balsas, até que o local do acidente seja liberado, após as avaliações dos peritos.

Bombeiros trabalham para apagar fogo após queda de avião (Foto: Reprodução / TV Mirante) 
Bombeiros tenta controlar o fogo após queda de
avião (Foto: Reprodução / TV Mirante)
 
 
A mãe contou que a família dormia em apenas um quarto no momento do acidente.

"Estávamos dormindo quando ouvimos um estrondo. 

Meu marido levantou, abriu a porta e viu o fogo. 

Ele pegou logo nosso filho e eu e nós pulamos a janela do quarto e corremos para o corredor externo, foi quando vimos o avião e gritamos socorro. 

Os vizinhos arrombaram o portão e conseguimos sair. 

Só eu que cortei o pé, mas não sei dizer como foi", relatou Sabrina Ertell.

Sabrina contou ainda que o avião caiu em cima do quarto do filho que, naquela madrugada, havia pedido para dormir com os pais.

"Meu marido trabalha em fazenda e passa a semana só nós dois em casa. 

Ontem, ele pediu pra dormir todo mundo junto, eu tentei convencer ele a dormir no quarto dele, mas acabei cedendo. 

Ainda bem", revelou.

Avião cai em cima de casa e mata cinco em Balsas, MA (Foto: Divulgação / Polícia Civil)Avião cai em cima de casa e mata cinco em Balsas, MA (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

DIA 05 DE OUTUBRO VAI DAR 55.100, GESMAR, DISPARADO PARA DEPUTADO ESTADUAL.

Baixa Popularidade: Helder Barbalho Filho ilustre do Estado do Pará sozinho pelas ruas de Parauapebas. 
vejas as fotos: Praças e ruas vazias em evento do candidato a governo do Pará

2 pessoas curtiram isso.
EU VI, A CARREATA MAIS MIXA QUE PARAUAPEBAS JÁ TEVE, O POVO ESTAVA ESCONDIDO, COM MEDO DE TER ALGUM OBJETO DEVIDAMENTE SURRUPIADO DE SEUS LARES.

Aqui se faz, aqui se paga.
Aqui se planta e semeia.

Carreata da Coligação de Helder Barbalho é um fiasco. 
Veja as fotos Helder e seu grupo sozinhos acenando para ninguem pelas ruas de Parauapebas.
 

Foto: Aqui se faz, aqui se paga.
Aqui se plantas e semeia.
Carreata da Coligação de Helder Barbalho é um fiasco. Veja as fotos Helder e seu grupo sozinhos acenado para ninquem pelas ruas de Parauapebas.

sábado, agosto 02, 2014

Cantareira recebe 57% da chuva esperada em sete meses

Foram 533 mm acumulados contra 925 mm da média histórica.
Reservatórios do sistema operam com 15,3% do nível nesta sexta (1º).


Do G1 São Paulo
Julho foi o sexto mês do ano em que choveu abaixo da média histórica na região dos reservatórios do Sistema Cantareira, de acordo com dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ao longo dos sete primeiros meses de 2014, a precipitação acumulada foi de 57,65% do esperado, o que agravou a crise no abastecimento da Grande São Paulo.
O único mês em que choveu mais do que a média histórica foi março: 193,3 milímetros contra a média de 184,1. 
Se tomada como base a média histórica, a expectativa era que a região das represas tivesse acumulado 925 milímetros de chuva até o fim de julho. 
Porém, os reservatórios receberam  pouco mais da metade: 533,3 milímetros de chuva.

A maior diferença foi no mês de junho, quando choveu apenas 28,21% do esperado - 15,8 milímetros contra média de 56 milímetros. 
Nesta sexta-feira, os reservatórios do Cantareira operavam com 15,3% da capacidade total.
Tabela mostra chuvas acumuladas no sistema Cantareira. (Foto: G1)
Alto Tietê

No Sistema Alto Tietê, que opera com 20,7% nesta sexta, as chuvas também vieram com menos intensidade do que o esperado em 2014. 
Em todos os meses choveu menos que a média histórica. Foram 595,9 milímetros de janeiro a junho contra a média de 893,3. Choveu 66,7% do esperado.
O sistema passou, em dezembro de 2013, a oferecer água para parte da população abastecida pelo Cantareira como medida do governo do estado para amenizar a crise do abastecimento. 
Desde então, o Alto Tietê também perdeu volume elevado de água e a possibilidade de se usar o “volume morto” chegou a ser debatida.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin negou, no entanto, e disse que as obras são para“deixar tudo preparado”
Atualmente, o Alto Tietê produz cerca de 14,5 mil l/s de água e abastece aproximadamente 4,5 milhões de pessoas.
Sistema em crise.

A crise no Cantareira começou por causa da pouca chuva e das altas temperaturas no último verão. 
No inverno, segundo a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, os níveis de chuva estão próximos do esperado para a estação. “Todo o problema de abastecimento de água na Grande São Paulo é decorrente da falta de chuva que aconteceu especialmente no verão 2013/2014”, diz.
Segundo ela, não há expectativa de haver chuvas regulares em julho e em agosto. “O quadro de seca vai continuar. 
A expectativa é que a chuva comece a cair com alguma regularidade mais no final de setembro e principalmente em outubro”, diz. 
Ainda assim, a possibilidade de as chuvas atrasarem não está descartada.
O Sistema Cantareira é formado pelas represas Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha. 
Elas ficam no estado de São Paulo e no sul de Minas Gerais. 
Juntas, as represas fornecem água para cerca de 9 milhões de pessoas na cidade de São Paulo (zonas Norte, Central e parte das zonas Leste e Oeste), além de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Taboão da Serra, São Caetano do Sul, Guarulhos e Santo André. 
Parte do interior do estado também recebe água do sistema.
Represa Jaguari-Jacareí, parte do Sistema Cantareira, na cidade de Vargem, no interior de São Paulo fotografada nesta terça (29) (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)Represa Jaguari-Jacareí na cidade de Vargem, no interior de SP. (Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo)

Cheia em Humaitá invade escolas e 15 mil alunos ficam sem aula no AM

92 escolas ficaram submersas; atraso de 3 meses em calendário é desafio.
Segundo a Seduc, 571 escolas estaduais já estão funcionando no AM.

Diego ToledanoDo G1 AM
Escola Fabio Sá está com as aulas suspensas (Foto: Secretaria Municipal de Educação)Escola Fabio Sá teve as aulas suspensas durante a cheia (Foto: Secretaria Municipal de Educação)
Com a maior cheia da história do Rio Madeira, 15 mil estudantes ficaram sem aula em Humaitá, no Sul do Amazonas, após as escolas serem invadidas pelas águas. 
Os problemas começaram em abril, e os alunos ficaram quase três meses sem aula. 
Uma unidade foi totalmente destruída, segundo a prefeitura. 
Das 102 escolas do município, localizado a 590km de Manaus, 92 estão localizadas na área rural da cidade - a zona mais afetada pela cheia. 
A rede estadual de ensino do município teve 100% das unidades paralisadas até o início do período de vazante. 
A cidade decretou estado de calamidade.
Segundo o prefeito, José Eronildes Nobre Filho (PMDB), uma escola foi perdida. 
A unidade, de acordo com o prefeito, está localizada na comunidade de Parasita. 
Em entrevista ao G1, Nobre contou que a escola está entre as várias afetadas drasticamente pela cheia. "Todas as 102 escolas foram paralisadas por mais de dois meses e meio. 
Mais de 50 delas ficaram completamente submersas. Nunca vimos isso aqui", relatou.
Os quase três meses de suspensão das aulas afetaram mais de 15 mil estudantes. "Infelizmente, precisamos interferir no calendário escolar dos alunos. 
Enquanto planejávamos encerrar as aulas em novembro deste ano, acredito que conseguiremos encerrar o ano letivo apenas no dia 15 de janeiro de 2015", estimou.
Embora as escolas tenham voltado a funcionar, Nobre afirmou que as unidades ainda não estão na completa normalidade. "Recebemos ligações frequentes de que houve problemas na infraestrutura. 
Nossas escolas tiveram que passar por reformas gerais nas redes hidráulicas e elétricas. Além disso, perdemos 59 poços artesianos", contou.
Com tantos prejuízos, o prefeito do município disse que a cidade tem enfrentado dificuldades financeiras para recuperar as escolas. "Nós temos recebido apoio do Governo do Amazonas. 
Ainda assim, temos enfrentado problemas para consertar tudo. 
Aguardamos agora o auxílio do Governo Federal", completou.
Escola São Roque alagada em Humaitá (Foto: Secretaria Municipal de Educação)Escola São Roque foi uma das afetadas em Humaitá (Foto: Secretaria Municipal de Educação)
Prejuízos em todo o estado

A cheia foi um desafio também para gestores de escolas em outras 38 cidades do Amazonas
Com 37 em situação de emergência e duas em calamidade, sendo uma delas Humaitá, centenas de escolas pararam de funcionar. 
Após o início da vazante, a situação está se normalizando nas unidades. 
De acordo com informações da Secretaria Estadual de Educação do Amazonas (Seduc), 571 escolas estaduais já estão funcionando. 
A pasta informou ainda que as escolas afetadas paralisaram as atividades por períodos que variam entre alguns três dias a semanas.
Algumas cidades ainda estão com problemas. No município de Careiro da Várzea, todas as 12 escolas municipais foram afetadas pela cheia. 
Ao G1, a secretária municipal de Educação, Marli Braga, contou que quatro unidades ainda estão paralisadas. "Na segunda (28), as escolas começaram a retomar as atividades. 
Porém, possuímos ainda quatro unidades suspensas por conta dos elevados níveis de água", revelou.
Estudantes do município também sofreram atraso no calendário letivo. 
Segundo Marli, o fim das aulas - previsto para início de novembro - será adiado para o final de dezembro, com possibilidade de mais atrasos. "Vamos fazer de tudo para utilizarmos feriados e alguns sábados para cobrir os dias perdidos, mas o calendário pode, sim, ser alterado", explicou.
Rio Purus atingiu as cidades de Boca do Acre, Canutama, Lábrea e Pauini (Foto: Divulgação/AAM)Ao todo, 39 cidades foram atingidas pela cheia dos rios neste ano (Foto: Divulgação/AAM)

sexta-feira, agosto 01, 2014

Governo Vanjo Desiderio na Bahia implanta rede Wi - social no município de Água Fria


MUNICIPIO DE ÁGUA FRIA


Conforme compromisso assumido junto à nossa população, já está em pleno funcionamento na Praça central do Município de Água Fria a rede Wi - Fi social, para que todos, indiscriminadamente, possam ter acesso a internet de graça. 

Dentro em breve, teremos um espaço confortável, localizado na Praça da Matriz para que todos possam desfrutar melhor desse beneficio. 

Configure seu aparelho ou notebook, e desfrute responsavelmente dessa importante ação. 

 Mais um compromisso cumprido!!!

#‎wifi grátis ‪#‎compromisso social‬ ‪#‎Água Fria‬ ‪#‎gestão Uma Nova Historia‬

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...