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quinta-feira, outubro 29, 2015

Cunha revoga decisões sobre trâmite de processo de impeachment

Decisão visa impedir que liminares do Supremo travem eventual processo.

Com revogação, valem regras previstas na Constituição e no regimento.

Nathalia Passarinho e Renan Ramalho
Do G1, em Brasília
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revogou nesta quinta-feira (29) decisão tomada por ele próprio sobre as regras de tramitação de processo de impeachment, posteriormente questionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A revogação visa impedir que as liminares (decisões provisórias) concedidas pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do STF, travem o andamento de eventual processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do presidente da Câmara sobre a tramitação do requerimento de impeachment foi tomada em resposta a uma questão de ordem da oposição, que visava deixar claro quais os procedimentos que poderiam ser adotados no curso do processo.
No final da tarde, o presidente da Câmara pediu à Suprema Corte a extinção das três ações que suspenderam a validade do rito de impeachment.
 Cunha argumentou que, com a revogação das regras anunciadas no mês passado, a ação judicial perdeu o objeto.
“A Questão de Ordem nº 105/2015 restou revogada pela Presidência, em sua integralidade, acarretando, por consequência, a prejudicialidade do presente feito, em razão da perda superveniente do objeto”, escreveu o deputado no pedido ao STF.
Agora, caberá aos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber analisar a solicitação de arquivamento dos processos e revogação das liminares.
Por meio de sua assessoria, o advogado Flávio Caetano, que defende a presidente Dilma Rousseff em ações de cassação de mandato, afirmou que a revogação do rito de impeachment é uma “clara ação para burlar” a decisão do STF, que suspendeu a medida. 
Ele afirmou que Cunha reconheceu a ilegalidade de seu ato, mas permanece impedido de acolher os pedidos de impeachment.
“O STF decidiu que não mais fossem analisados os pedidos de impeachment que estavam na Câmara dos Deputados. 
Quando decidiu sobre a reclamação apresentada ao STF, a ministra Rosa Weber foi clara ao dizer que os efeitos se aplicam a todos os atos decorrentes dos pedidos já existentes. 
Ora, com a revogação, persiste a ilegalidade porque todos os pedidos tramitaram com base em uma questão de ordem considerada inconstitucional e ilegal, suspensa pelo STF e agora reconhecida pelo presidente da Câmara. 
Assim, todos os pedidos estão contaminados”, ressaltou Caetano por meio de sua assessoria.
Ação no Supremo
O PT entrou com uma ação no Supremo questionando a faculdade de Cunha de decidir sobre a tramitação do processo.
O partido alegou que eventuais lacunas na legislação sobre impeachment só poderiam ser supridas por outra lei e não por interpretação do presidente da Câmara.
Zavascki atendeu ao pedido de liminar do PT e determinou a suspensão  do rito de tramitação do impeachment até que o plenário do Supremo decidisse se as regras apontadas pelo presidente da Câmara seriam válidas. 
Outros pedidos de suspensão foram protocolados no STF, e Rosa Weber deu a mesma decisão que Zavascki.
Andamento de pedidos

Na prática, essas liminares poderiam travar o andamento de eventual processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff diante da indefinição sobre o rito de tramitação. 
Para evitar isso, Cunha decidiu, então, revogar as regras que ele estabeleceu e tentar derrubar, com isso, as liminares do STF.
De acordo com a Secretaria-Geral da Câmara, neste caso, eventual procedimento de impeachment deverá seguir as regras previstas na Constituição e no regimento interno.
Eventuais dúvidas serão resolvidas no curso do processo.
 Já existe, porém, um parâmetro que pode servir de modelo – o processo de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello.

PT aprova resolução em que insiste na mudança da política econômica

Partido defende redução dos juros básicos e taxação dos mais ricos.


Mais cedo, Lula disse que ‘mudança de discurso’ após eleição gerou crise.

Nathalia Passarinho e Filipe Matoso
Do G1, em Brasília

O ex-presidente Lula discursa em reunião do diretório nacional do PT, em Brasília (Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo)Ex-presidente Lula em reunião do diretório nacional do PT, em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Em meio aos esforços do governo Dilma Rousseff para cortar gastos e equilibrar o Orçamento de 2016, o PT aprovou nesta quinta-feira (29) resolução partidária na qual cobra mudanças na política econômica do governo, com foco na expansão do mercado interno e no aumento da renda do trabalhador (leia a íntegra aqui).
O documento, que também se opõe a cortes em programas sociais, foi aprovado em reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília que contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
No último dia 18, na Suécia, presidente Dilma Rousseff afirmou que a opinião do PT não é a opinião do governo
Nesta quinta, o PMDB, principal partido aliado do governo, divulgou documento que contraria as teses do PT e defende um "ajuste de caráter permanente".

“O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores considera que o principal objetivo tático é derrotar a escalada golpista, isolar a oposição de direita e recuperar as condições plenas de governabilidade. 
Este movimento tem mais chances de êxito se acompanhado por mudanças na política econômica que o PT vem sugerindo desde a realização do 5º Congresso, em Salvador”, afirma a resolução.

Entre as propostas do partido está o aumento da tributação sobre a renda e a propriedade dos mais ricos e a redução da taxa de juros. 
A legenda também critica propostas de cortes na área social.
 O relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), já anunciou que pretende cortar R$ 10 bilhões dos R$ 28 bi previstos para o programa Bolsa Família, como forma reduzir o rombo de mais de R$ 30,5 bilhões previsto para o ano que vem.

“Cortes nos gastos sociais ou nos investimentos públicos, posição defendida pelos porta-vozes do capital financeiro, são incapazes de enfrentar o problema central dos cofres estatais e expressam interesses de setores rentistas em preservar margens de lucratividade, às custas de enormes transferências de recursos fiscais para os fundos privados de capital”, afirma o texto do Diretório Nacional do PT.

Lula

Mais cedo, em discurso durante a reunião da cúpula do PT, Lula atribuiu parte da crise política atual à “mudança de discurso” do governo da presidente Dilma Rousseff em relação às promessas feitas na campanha eleitoral do ano passado. 
Na avaliação de Lula, a presidente está fazendo exatamente o que afirmou que não faria enquanto tentava conquistar mais um mandato.
Ele defendeu que o ajuste fiscal se encerre "o mais rápido possível" para que o país volte a crescer. Para ele, o Brasil não pode passar mais seis meses discutindo ajuste fiscal, mas isentou de responsabilidade o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“A prioridade zero nete pais é a gente criar condições para aprovar as medidas que a presidenta Dilma mandou para o Congresso Nacional, para que ela encerre definitivamente a ideia do ajuste e que a gente possa ver a economia voltar a crescer, gerar emprego e para que a renda continue chegando no bolso do trabalhador”, destacou Lula.
“O Estado tem baixa capacidade de arrecadação e jogam a culpa em cima da Dilma.
 Ela vai jogar em cima de quem? 
De Deus? 
Não pode jogar em cima do Levy.
 Temos que jogar em cima de nós mesmos”, afirmou.
Eduardo Cunha e impeachment
Na resolução aprovada nesta quinta, o PT também faz críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por, segundo o partido, “capitanear a ala reacionária” do Congresso Nacional. 
A legenda acusa ainda o peemedebista de “flertar” com o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“A situação congressual agravou- se também pela preponderância, dentro da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, de sua ala mais reacionária, capitaneada pelo deputado Eduardo Cunha
Depois de conquistada a presidência da casa, o parlamentar rapidamente pactuou com o bloco PSDB-DEM-PPS e assumiu a liderança de uma agenda para contrarreformas, além de flertar com o impeachment presidencial”, diz o documento.
Mais cedo, em entrevista coletiva, o presidente do PT, Rui Falcão, negou que o partido tenha firmado qualquer tipo de “acordo” com o presidente d a Câmara.
Nos bastidores, deputados defensores da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff afirmam que o peemedebista ensaia uma aproximação com o governo para evitar a perda de seu mandato. 
Em troca, estaria retardando a decisão sobre os requerimentos de impeachment e poderia, inclusive, negar a abertura de investigações.
“Nós não defendemos o Eduardo Cunha.
 Consideramos desnecessário fazer nova representação.
 Isso não significa que tenha qualquer tipo de acordo”, afirmou.
Eleições

O Diretório Nacional também aprovou documento específico sobre as eleições do ano que vem, com orientações e regras para os candidatos a prefeito pelo partido em 2016.
Nessa resolução, a legenda cita o “ódio e intolerância” que deverão ser enfrentados pelos candidatos em razão de a “oposição conservadora” não reconhecer a derrota nas urnas na eleição presidencial do ano passado – setores oposicionistas ao governo da presidente Dilma Rousseff têm defendido o impeachment dela.
“É imprescindível imprimir às campanhas um sentido de militância e mobilização.
 Inclusive porque urge fazer recuar a ofensiva de ódio e intolerância desfechada contra nós pela direita, pela mídia monopolizada, pelo poder econômico. 
É fundamental garantir autosustentação às campanhas, o que implicará contribuição financeira de militantes e simpatizantes, trabalho voluntário, enraizamento social e mobilizações coletivas”, diz o documento.
O PT também avalia ser necessário construir as condições políticas para garantir “elevado grau de unidade interna”, além da capacitação da militância. Para o partido, esses pontos são "fundamentais" para a defesa do legado dos governos Lula e Dilma.
Em uma das orientações, a legenda recomenda aos candidatos que sejam capazes de “travar a disputa político-eleitoral” e de responder aos “ataques insidiosos” que adversários fazem contra o partido.
“Mais que tudo, a campanha deve mobilizar os setores sociais beneficiados pelas políticas públicas de inclusão, que não devem ser sacrificados, a despeito das restrições fiscais hoje existentes”, acrescenta o partido na resolução sobre as eleições
.

Educação Ambiental cumprindo mais uma agenda de visita no mês de outubro em Parauapebas




Na visita foi mostrado o processo de tratamento de água, que a autarquia realiza diariamente, para levar agua de qualidade aos munícipes.

 Alertando a campanha de desperdício de água, neste período critico o nível do rio esta abaixo do estimado.

 Se o rio Parauapebas secar de onde faremos a captação de água para abastecer o município Parauapebense.

 Já existem bairros que estamos enfrentando a escassez de água na represa que abastece em torno de 12 mil pessoas .


 O governo esta trabalhando para sanar esse déficit de água.

Reflexão :
 A natureza se vinga da destruição do ambiente que o homem provoca. 

DEUS nos deu a natureza para cuidar.

 

















Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...