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sexta-feira, abril 01, 2016

Presos da 27ª fase da Operação Lava Jato chegam a Curitiba

Silvio Pereira e Ronan Maria Pinto tiveram prisão temporária decretada.

Eles fazem exames no Instituto Médico-Legal (IML) ainda nesta sexta (1º).

Do G1 PR

 
 O empresário Ronan Maria Pinto (na frente) e o ex-secretário do PT Sílvio Pereira (de camisa branca) foram presos na 27ª fase da Operação Lava-Jato - Terceiro / Agência O Globo


Presos da 27ª fase da Operação Lava Jato chegam a Curitiba (Foto: Reprodução/RPC)Presos da 27ª fase da Operação Lava Jato chegam a Curitiba (Foto: Reprodução/RPC)
 
Os dois presos temporários da 27ª fase da Operação Lava Jato, Silvio Pereira e Ronan Maria Pinto chegaram a Curitiba na tarde desta sexta-feira (1º). 

Eles devem fazer exames de praxe no Instituto Médico-Legal (IML) ainda durante a tarde, antes de seguirem para a Superintendência da Polícia Federal (PF), onde ficarão presos por pelo menos cinco dias.

Silvio Pereira é ex-secretário geral do PT, e Ronan Maria Pinto é dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo. 

Eles são investigados pela Lava Jato por participação no esquema de corrupção através de um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões obtido por José Carlos Bumlai no banco Schahin, em 2004.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, um dos beneficiários finais destes recursos foi Ronan Maria Pinto, que recebeu R$ 6 milhões.

 A razão do pagamento ainda não foi apurada pelos investigadores.

RESUMO DA 27ª FASE
A operação foi chamada de Carbono 14, porque remete a episódios antigos e não esclarecidos.


– Objetivo: descobrir os beneficiários do esquema investigado.

Mandados judiciais: 2 de prisão, 2 de condução coercitiva e 8 de busca e apreensão.


Presos temporários: Ronan Maria Pinto, empresário, e Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT.


Conduções coercitivas: Breno Altman, jornalista, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.


– O que descobriu: Um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões obtido por José Carlos Bumlai no banco Schahin, em 2004, tinha como um dos beneficiários finais Ronan Maria Pinto, que recebeu R$ 6 milhões.


– O que falta apurar:


A razão do pagamento a Ronan Pinto;


Qual é a relação entre esse pagamento e o esquema de corrupção em Santo André;


Para onde foram os outros R$ 6 milhões do empréstimo.


Investigações

O Ministério Público diz que o pecuarista José Carlos Bumlai, que já foi preso pela Lava Jato e é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contraiu um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin em outubro de 2004.


 O objetivo seria quitar dívidas do PT.

O empréstimo foi pago por meio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão.

As investigações descobriram que, do valor total emprestado de R$ 12 milhões a Bumlai, pelo menos R$ 6 milhões foram pagos ao empresário Ronan Maria Pinto.

Os investigados usaram várias estratégias para transferir os recursos, arquitetando um esquema de lavagem de dinheiro que envolveu Ronan, pessoas ligadas ao PT e outras pessoas.

"Há provas que apontam para o fato de que a operacionalização do esquema se deu, inicialmente, por intermédio da transferência dos valores de Bumlai para o Frigorifico Bertin, que, por sua vez, repassou a quantia de aproximadamente R$ 6 milhões a um empresário do Rio de Janeiro envolvido no esquema", diz nota do MPF. 

Houve ainda um repasse de R$ 210 mil em novembro de 2004 para Ronan.

Em depoimento à PF, Bumlai confessou que houve fraude na quitação do empréstimo de R$ 12 milhões.

Ele disse também acreditar que o dinheiro seria para pagar dívidas de campanha eleitoral em Campinas (SP) e para "caixa 2" do PT.

Condenação anterior

Em novembro de 2015, Ronan foi condenado a 10 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa, por concussão e corrupção ativa. 


Ele foi acusado de participação em um esquema de cobrança de propina de empresas de transportes contratadas pela prefeitura de Santo André, entre 1999 e 2001. 

O empresário alegou inocência e recorre da sentença em liberdade.

O prefeito da cidade na época era Celso Daniel (PT), que foi assassinado em 2002.

 O Ministério Público de São Paulo chegou a relacionar a morte dele ao esquema – o prefeito teria tentado barrar a cobrança de propinas.

Mas, para a polícia, houve crime comum.

Morte de Celso Daniel pode ter elo com esquema na prefeitura, diz Moro

Empresário condenado por extorsão é alvo da operação na Lava Jato.
Prefeito de Santo André, que era filiado ao PT, foi assassinado em 2002.

Alana FonsecaDo G1 PR

celso daniel (Foto: globo news)Prefeito de Santo André Celso Daniel foi morto em 2002 (Foto: Globo News/Reprodução)
 
No despacho em que autoriza a prisão temporária do empresário Ronan Maria Pinto, divulgado nesta sexta-feira (1º), o juiz Sérgio Moro argumenta que "é possível" que a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002, tenha "alguma relação" com o esquema de corrupção na prefeitura da cidade.

Ronan é dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo e alvo da 27ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta. 

No ano passado, o empresário foi condenado por envolvimento num esquema de cobrança de propinas na prefeitura da cidade.

 A decisão não é definitiva.

Moro lembrou a condenação no despacho de prisão temporária de Ronan e, em seguida, escreveu ser "possível que este esquema criminoso tenha alguma relação com o homicídio, em janeiro de 2002, do então Prefeito de Santo André, Celso Daniel, o que é ainda mais grave".

O empresário se tornou alvo da Lava Jato por, segundo as investigações, ser o beneficiário final de R$ 6 milhões desviados da Petrobras por meio de um empréstimo falso obtido pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto ao Banco Schahin.

 O objetivo seria quitar dívidas do PT.

O empréstimo foi pago por intermédio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão. 

Como foi favorecido para obter o contrato, parte do lucro do banco na operação quitou o débito.

Extorsão
 
Em depoimento ao Ministério Público Federal, Marcos Valério, operador do mensalão, afirmou que parte do empréstimo obtido por Bumlai era destinado Ronan Maria Pinto, que estaria extorquindo dirigentes do PT.


Caso confirmado, o depoimento exporia "conduta ainda mais grave" por parte de Ronan, segundo Moro, pois indicaria tentativa de impedir as investigações sobre os crimes ocorridos na Prefeitura de Santo André.

"Se confirmado o depoimento de Marcos Valério, de que os valores lhe foram destinados em extorsão de dirigentes do Partido dos Trabalhadores, a conduta é ainda mais grave, pois, além da ousadia na extorsão de na época autoridades da elevada Administração Pública, o fato contribuiu para a obstrução da Justiça e completa apuração dos crimes havidos no âmbito da Prefeitura de Santo André", escreveu o juiz.

G1 tenta contato com a defesa de Ronan Maria Pinto. 

Em outras ocasiões, ele disse não ter envolvimento com a morte.
Carbono 14
 
A 27ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira e batizada de Carbono 14, identificou um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras: o empresário paulista Ronan Maria Pinto.


Os recursos vieram de um empréstimo fraudulento que o pecuarista José Carlos Bumlai obteve junto ao Banco Schahin em outubro de 2004.

Bumlai já foi preso pela Lava Jato e é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

No ano passado, ele admitiu fraude no empréstimo, que totalizou R$ 12 milhões, e disse que o objetivo era pagar dívidas de campanha do PT e "caixa 2", sem citar nomes.
Investigadores ainda não confirmaram quem foram os destinatários finais dos outros R$ 6 milhões.

O empréstimo com o banco foi pago por meio da contratação fraudulenta do Grupo Schahin como operador do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão. 

Como foi favorecido para obter o contrato, parte do lucro dele na operação quitou o débito.

Ronan foi preso em Santo André, na Grande São Paulo, e será levado à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Ao todo, a operação cumpriu 12 mandados judiciais e foi chamada de Carbono 14, porque remete a episódios antigos e não esclarecidos.

Resumo da 27ª fase:

– Objetivo: descobrir os beneficiários do esquema investigado.

– Mandados judiciais: 2 de prisão, 2 de condução coercitiva e 8 de busca e apreensão.


– Presos temporários: Ronan Maria Pinto, empresário, e Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT.


- Conduções coercitivas: Breno Altman, jornalista, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.


– O que descobriu: Um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões obtido por José Carlos Bumlai no banco Schahin, em 2004, tinha como um dos beneficiários finais Ronan Maria Pinto, que recebeu R$ 6 milhões.


– O que falta apurar:
A razão do pagamento a Ronan Pinto;


Qual é a relação entre o repasse e o esquema de corrupção em Santo André;


Para onde foram os outros R$ 6 milhões do empréstimo.


Quem é quem na 27ª fase da Lava Jato:

– Ronan Maria Pinto
Empresário do ABC que atua no setor de transporte e coleta de lixo e é dono do jornal "Diário do Grande ABC". 


Em 2015 foi condenado a mais de 10 anos de prisão por ter participado de um esquema de corrupção na prefeitura de Santo André entre 1999 e 2001.

 O nome dele também apareceu na Lava Jato depois da prisão do pecuarista José Carlos Bumlai.

Silvio Pereira, o Silvinho
Se envolveu no mensalão do PT ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. 


O secretário-geral do partido chamou a atenção pela primeira vez, em 2005, com a revelação de que havia recebido de presente uma Land Rover da empresa GDK, fornecedora da Petrobrás.

Em seguida, ele pediu para se desfiliar do PT e anunciou que abandonaria a política. 

Antes de ser julgado, fez um acordo para prestar serviços comunitários e não ser preso. 

O nome dele voltou a aparecer agora, na Lava Jato, em delação premiada do empresário Fernando Moura. 
 Ele disse que uma vez pegou R$ 600 mil em dinheiro na casa de Silvinho. 

 Segundo Moura, a quantia tinha sido entregue por uma fornecedora da Petrobrás.

Em outro depoimento, Moura disse que o ex-secretário-geral do PT recebia "um cala boca" de dois empreiteiros para não falar o que sabia sobre o esquema.

Delúbio Soares
 
Era tesoureiro do PT e foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa no caso do mensalão. 


Foi preso em 2013, e em 2014 foi autorizado a cumprir pena em prisão domiciliar. 

No fim do ano passado, o STF concedeu a ele o perdão da pena.

Breno Altman
 
É um jornalista ligado ao PT e ao ex-ministro José Dirceu. 


O nome dele já havia sido citado no esquema do mensalão pela contadora Meire Poza. 

A Polícia Federal disse que Altman é o elo entre o PT e Ronan Maria Pinto.

Meire disse em depoimento que recebeu do jornalista R$ 45 mil em três parcelas para que fosse feito o pagamento da multa de um dos condenados por lavagem de dinheiro no esquema do mensalão, Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus Banval.

Silvio Pereira recebeu mais de R$ 1 milhão de investigados na Lava Jato

Ex-secretário do PT foi preso na 27ª fase da Lava Jato nesta sexta (1º).
Pagamentos foram feitos por empresas e operadores investigados.

Fernando CastroDo G1 PR
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, preso preventivamente nesta sexta-feira (1º) na 27ª fase da Operação Lava Jato, deixa o IML de Curitiba após passar por exame de corpo delito.  (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo) 
Silvio Pereira recebeu de investigados (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
 
O ex-secretário geral do PT Silvio Pereira recebeu, através de duas empresas, pelo menos R$ 1.125.520 de empreiteiras e intermediários de propina investigados pela Operação Lava Jato no esquema de corrupção da Petrobras.

As informações estão em despacho do juiz Sérgio Moro que autorizou a prisão temporária de Pereira - efetivada nesta sexta-feira (1º).

Dados apurados pela força-tarefa da Lava Jato apontam pagamentos feitos pela OAS, entre 2009 e 2011, que somam R$ 486.160. 

O dinheiro foi pago à empresa DNP Eventos Ltda, em que Silvio Pereira conta com 90% de participação no quadro social. 

O juiz observa que os dirigentes da OAS foram condenados por corrupção de agentes da Petrobras e lavagem e dinheiro.

Já da UTC os pagamentos foram menores, de R$ 22.533,50.

O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, responde a ações no âmbito da Lava Jato e confessou os crimes em delação premiada.

Segundo o juiz, o MPF identificou depósitos efetuados por intermediadores de propinas em contratos da Petrobras para a DNP Eventos e para a Central de Eventos e Produções, que também tem Silvio Pereira no quadro social. 

“As duas empresas não aparentam ter estrutura compatível com o recebimento desses valores”, observou o juiz.

Além dos depósitos das empreiteiras, a DNP recebeu R$ 12.388,20 da empresa Treviso, controlada por Julio Gerin de Almeida Camargo, que também é delator do esquema. 

Da Projetec Projetos e Tecnologias, controlada por outro delator - Augusto Ribeiro de Mendonça Neto – a DNP recebeu R$ 154 mil. 

Os dois colaboradores já foram condenados.

Já a Central de Eventos e Produções recebeu cerca de R$ 50 mil da empresa SP Terraplanagem, controlada por Adir Assad, também já condenado por ser intermediador de pagamentos de propina no esquema da Petrobras.

 “Como foi reconhecido na sentença, Adir Assad utilizava diversas empresas de fachada, várias com o objeto social de terraplanagem, para intermediar essas propinas”, observou Moro.

A mesma empresa recebeu R$ 400.450 de Julio Cesar dos Santos e da TGS Consultoria e Assessoria. 

Júlio César dos Santos é réu na Operação Lava Jato, acusado de ser subordinado de José Dirceu na ocultação de patrimônio de origem ilícita usando a mesma TGS. 

O MPF observou que a Central de Eventos e Produções chegou a devolver R$ 170.120 para a TGS e Júlio César.

“Embora possam haver causas lícitas para esses pagamentos (...) repete-se um padrão, comumente verificado na assim denominada Operação Lava Jato, de recebimento de valores elevados a título de remuneração de prestação de serviços por empresas aparentemente sem estrutura para tanto”, considerou Moro.

Quem é Silvio Pereira

Se envolveu no mensalão do PT ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.


 O secretário-geral do partido chamou a atenção pela primeira vez, em 2005, com a revelação de que havia recebido de presente uma Land Rover da empresa GDK, fornecedora da Petrobrás.

Logo em seguida, ele pediu para se desfiliar do PT e anunciou que abandonaria a política. 

Antes de ser julgado, fez um acordo para prestar serviços comunitários e não ser preso.

O nome dele voltou a aparecer agora, nas investigações da Lava Jato. 

O empresário Fernando Moura chegou a ser preso na operação e aceitou fazer delação premiada.

Disse que uma vez pegou R$ 600 mil em dinheiro na casa de Silvio.

Segundo Moura, a quantia tinha sido entregue por uma fornecedora da Petrobrás.

Em outro depoimento, Moura disse que o ex-secretário-geral do PT recebia "um cala boca" de dois empreiteiros para não falar o que sabia sobre o esquema.

Representantes do TCM e Ministério Público visitam Parauapebas e conhecem obras do Governo municipal


Em visita a Parauapebas para participar do workshop “Gestão Responsável em último ano de mandato”, promovido pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA), em parceria com o Ministério Público do Estado, o Conselheiro Cezar Colares, presidente do TCM-PA, e o procurador geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, conheceram in loco as principais obras do governo Valmir Mariano, nesta quinta e sexta-feira, 31 e 01º, respectivamente.

As autoridades visitaram o prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Policlínica, PA-160, Residencial Alto Bonito, Upa e as obras do novo hospital municipal.

 “O TCM é um órgão de controle. Mas, nós também trabalhamos com a orientação para que os erros não aconteçam. 

Não temos satisfação em punir ninguém; o nosso objetivo é evitar o erro”, disse Cezar Colares.

Para o procurador geral de Justiça, Marcos Antônio, cargo é mera circunstância. 

“O mais importante é o compromisso com o recurso público. 

Nós desejamos que o compromisso social seja uma verdade, assim, o papel do Ministério Público será de parceiro, de um amigo que quer realmente ajudar”, ressaltou o procurador.

O prefeito Valmir Mariano sentiu-se satisfeito pela presença dos dois órgãos no município. 

“Agradeço ao TCM e ao Ministério Público por terem aceito o nosso convite de realizar, pela primeira vez, o treinamento em Parauapebas, pois essa é a missão do TCM: ajudar os prefeitos na gestão transparente dos municípios”, declarou Valmir.

O workshop termina nesta sexta-feira, 01, com a participação de 276 servidores públicos inscritos, entre prefeitos, secretários municipais, coordenadores e vereadores, dos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Eldorado do Carajás, Curionópolis, Água Azul do Norte e Itupiranga.

Texto: Sara Dias
Fotos: Anderson Souza


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Resultados de DNA dão negativo para possíveis parentes de 'Clarinha'

Exame de DNA foi feito no dia quatro de março por oito pessoas, em Vitória.
Outras 10 famílias ainda vão se submeter ao mesmo procedimento.

Juirana Nobres e Esther RadaelliDo G1 ES
DNA para identificar 'Clarinha' vai ser feito por 18 famílias em Vitória, espírito santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)DNA para identificar 'Clarinha' foi feito por oito famílias, em Vitória (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Os exames de DNA que foram feitos por oito possíveis parentes de Clarinha, a paciente vítima de atropelamento e que está internada em coma há 15 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM) do Espírito Santo, deram negativo. 

O exame de DNA foi feito no dia quatro de março.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), por meio do Grupo Especial de Trabalho Social (Getso), informou que recebeu o resultado do laboratório na quarta-feira (30).

O MP-ES informou que aguarda o recebimento de mais um resultado desse primeiro grupo de oito pessoas, formado por supostos pais e filhos de 'Clarinha'.

O Ministério Público informou que já está fazendo contato com um segundo grupo, formado por dez pessoas, com possíveis parentescos diversos, como irmãos, para a realização de coleta de material genético.


'Clarinha'

Depois que o caso ganhou repercussão na mídia, o Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) recebeu 102 ligações de famílias que acreditavam ter grau de parentesco com a mulher.

Clarinha, como é chamada pela equipe médica, foi atropelada no Dia dos Namorados, em 12 de junho de 2000, no Centro de Vitória

Desde então, segue em coma no Hospital da Polícia Militar (HPM) e ninguém a procurou no hospital.
Uma triagem foi realizada e o Ministério Público (MP-ES) chegou a vinte famílias com possíveis ligações. 

O primeiro grupo, que fez o exame, é de pessoas que podiam ser pais ou filhos de Clarinha.

Isso, porque é mais fácil de localizar o DNA pela proximidade de parentesco. 

Os exames foram feitos na Casa do Cidadão, em Vitória.

As oito famílias que compareceram são do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e do próprio Espírito Santo.

Todas essas famílias tem uma história e sentimentos em comum: a tristeza e angústia de não saber notícias de um familiar.

Possíveis parentes de 'Clarinha', se preparam para exame de DNA no Espírito santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta) 
Perita tentou tirar digitais de Clarinha para
comparação (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

O caso

O Ministério Público informou que, de acordo com relatos de testemunhas na época, ela estava fugindo de um perseguidor, também não identificado, correu para o meio de uma avenida movimentada no Centro de Vitória e foi atropelada por um ônibus.

A vítima foi levada para o antigo Hospital São Lucas, onde passou por diversas cirurgias. 

Ainda de acordo com o Ministério Público (MP-ES), o cérebro foi afetado, impedindo que ela retornasse de um coma profundo.

Sem documentos e com as digitais desgastadas, buscou-se, em um primeiro momento, encontrar algum conhecido dentre as testemunhas do acidente, mas ninguém tinha qualquer notícia da mulher. Em seguida, Clarinha foi internada no HPM.

O Ministério Público (MP-ES) informou que tentaram encontrar algum familiar com o auxílio de outros Ministérios Públicos, em bancos de desaparecidos, em delegacias, tudo na tentativa de identificação, sem sucesso.

A falta de identificação traz problemas diretos para qualquer cidadão.

No caso dela, não é diferente. Nesse sentido, o Ministério Público (MP-ES) disse que tem feito um trabalho intenso por todos esses anos para buscar familiares ou conhecidos de Clarinha.

A promotora de Justiça Edwirges Dias expediu ofícios para todos os Ministérios Públicos, no sentido de integrarem essa campanha de identificação, apoiada pela também promotora de Justiça Arlinda Maria Barros Monjardim.

“Trata-se de uma situação muito ruim, se observarmos que a Clarinha está viva e deve existir uma família em busca de notícias dela”, disse Edwirges.

As pessoas que tiverem alguma pista da identidade da Clarinha devem procurar o Ministério Público (MP-ES) por meio do Promotoria de Justiça localizada no Centro Integrado de Cidadania (Casa do Cidadão) na avenida Maruípe, 2.544, Bloco B, Itararé- ES - Vitória.

Petrobras aprova plano de demissão voluntária e prevê até 12 mil adesões

Há um retorno esperado de R$ 33 bilhões de 2016 a 2020.
O período de inscrições vai de 11 de abril a 31 de agosto de 2016.

Do G1, em São Paulo
Petrobras anuncia programa de demissão voluntária. (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)Petrobras anuncia programa de demissão voluntária. (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
 
A Petrobras informou que sua diretoria executiva aprovou um Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário com estimativa de participação de até 12 mil empregados, o que representaria um custo para a companhia de R$ 4,4 bilhões com as demissões, segundo comunicado ao mercado nesta sexta-feira (1).

A petroleira afirmou que o objetivo é adequar a força de trabalho às necessidades do Plano de Negócios e Gestão, elevar a produtividade e gerar valor para a companhia, e que há um retorno esperado de R$ 33 bilhões com o plano no período 2016-2020.

Segundo a Petrobras, "o PIDV 2016 foi desenvolvido com base nas premissas de preservação do efetivo necessário à continuidade operacional da companhia e ajuste de pessoal em todas as áreas. 

O programa é válido para a Petrobras controladora, que hoje conta com 57.046 empregados".


O período de inscrições vai de 11 de abril a 31 de agosto de 2016.

A primeira edição foi lançada em janeiro de 2014 e já teve 6.254 desligamentos. 


Outros 1.055 empregados inscritos no PIDV 2014 têm previsão de saída até maio de 2017, segundo a Petrobras.

Segundo a Reuters, a empresa possui atualmente cerca de 12 mil empregados com condições de se aposentar, dos cerca de 57 mil funcionários próprios da Petrobras controladora que poderão participar do plano.

Indenização de até R$ 706 mil
Em entrevista à Reuters, o representante dos funcionários no Conselho de Administração da Petrobras, Deyvid Bacelar, disse que a companhia prevê o pagamento de indenizações de cerca de R$ 212 mil a R$ 706,6 mil aos funcionários que aderirem ao PIDV, citando um comunicado interno distribuído na companhia.


O tema, segundo Bacelar, não foi discutido em reuniões do Conselho de Administração e nem apresentado e conversado com entidades sindicais, o que ele acredita ser negativo. 

Os sindicatos temem que a redução do quadro de funcionários cause sobrecarga de trabalho, acidentes e mais horas extras.

Cortes de gerentes
 
Atravessando o pior momento de sua história, com um alto endividamento e acumulando prejuízos, a Petrobras vem tomando uma série de medidas para reduzir seus custos e equalizar o seu caixa.


Na quarta-feira, a Petrobras aprovou também uma nova estrutura de gerentes executivos. Segundo a companhia, com o novo modelo de governança, haverá uma diminuição de 43% nas 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a estimativa inicial de corte de 30%.

O corte atingirá ao menos 2,2 mil gerentes.

Com a redistribuição de atividades, fusão de áreas e corte de bonificações, a petroleira prevê uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano.

Prejuízo
 
A Petrobras teve prejuízo líquido recorde de R$ 34,836 bilhões em 2015. 


Trata-se do maior prejuízo anual registrado pela companhia, segundo dados da Economatica, superando as perdas de R$ 21,587 bilhões de 2014. 

A maior parte veio do ajuste, para baixo, no valor dos ativos (reservas, plataformas, campos etc) da companhia.

Além da queda dos preços internacionais do petróleo, o resultado da Petrobras tem sido pressionado pelo alto endividamento.

Na comparação com dezembro de 2014, o endividamento líquido aumentou 39% no final do 4° trimestre, para R$ 391,9 bilhões.

Cid Gomes protocola na Câmara pedido de impeachment de Temer

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Cid Gomes protocola pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer na Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)Cid Gomes protocola pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer na Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
 
O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes protocolou nesta sexta-feira (1º) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer.

No pedido de impeachment, Cid alegou que o vice-presidente e o PMDB são mencionados nas investigações da Operação da Lava Jato. 

O ex-governador cita na peça uma mensagem de texto identificada no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro no qual foi mencionado o pagamento de R$ 5 milhões a peemedebista.

Além disso, Cid solicita no documento que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não analise o pedido de impeachment.

Aliado político da presidente Dilma Rousseff, Cid teve uma passagem relâmpago pelo governo da petista no início de 2015.

Menos de três meses depois de assumir o comando do Ministério da Educação, ele pediu demissão após protagonizar um bate-boca com deputados no plenário da Câmara.

O pedido de impeachment de Temer ocorre no momento em que Dilma é alvo de um processo de afastamento no Congresso Nacional. 

Atualmente, a comissão especial que analisa o processo de impeachment da petista aguarda o fim do prazo para a presidente apresentar sua defesa ao colegiado.

27ª etapa da Lava Jato prende ex-secretário do PT e empresário


Operação cumpre 12 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária.
Investigação apura repasse de R$ 6 milhões a empresário de Santo André.


Adriana Justi, Alana Fonseca e Camila BomfimDo G1 PR e da TV Globo, em Brasília.

A Polícia Federal (PF) cumpriu 12 mandados judiciais da 27ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo desde a madrugada desta sexta-feira (1º). 

Foram presos temporariamente Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT, e Ronan Maria Pinto, dono do jornal "Diário do Grande ABC" e de empresas do setor de transporte e coleta de lixo.

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares é alvo de condução coercitiva – quando uma pessoa é levada a depor mesmo contra a vontade. 

Ele chegou à sede da PF em São Paulo por volta das 8h, escoltado por agentes federais. 

Também é alvo de condução coercitiva o jornalista Breno Altmann, que foi levado para a sede da PF em Brasília.

A assessoria de imprensa de Ronan disse, em nota, que o empresário sempre esteve à disposição das autoridades de forma a esclarecer com total tranquilidade e isenção as dúvidas e as investigações do âmbito da Operação Lava Jato, assim como a citação indevida de seu nome. 

"Inclusive ampla e abertamente oferecendo-se de forma espontânea para prestar as informações que necessitassem", diz a nota.

RESUMO DA 27ª FASE.

A operação foi chamada de Carbono 14, porque remete a episódios antigos e não esclarecidos.


– Objetivo: descobrir os beneficiários do esquema investigado.

– Mandados judiciais: 2 de prisão, 2 de condução coercitiva e 8 de busca e apreensão.


– Presos temporários: Ronan Maria Pinto, empresário, e Silvio Pereira, ex-secretário geral do PTx.


– Conduções coercitivas: Breno Altman, jornalista, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.


– O que descobriu: Um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões obtido por José Carlos Bumlai no banco Schahin, em 2004, tinha como um dos beneficiários finais Ronan Maria Pinto, que recebeu R$ 6 milhões.


– O que falta apurar:
A razão do pagamento a Ronan Pinto;


Qual é a relação entre esse pagamento e o esquema de corrupção em Santo André;
Para onde foram os outros R$ 6 milhões do empréstimo.


A ação ocorre em São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André. 

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas empresas DNP Eventos, Expresso Santo André e no "Diário do Grande ABC".

Entre os crimes investigados estão extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.

Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba, ainda nesta sexta-feira, de acordo com os delegados.

Investigações.

O Ministério Público diz que o pecuarista José Carlos Bumlai, que já foi preso pela Lava Jato e é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contraiu um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin em outubro de 2004. O objetivo seria quitar dívidas do PT.


O empréstimo foi pago por meio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão.

As investigações descobriram que, do valor total emprestado de R$ 12 milhões a Bumlai, pelo menos R$ 6 milhões foram pagos ao empresário Ronan Maria Pinto.

Os investigados usaram várias estratégias para transferir os recursos, arquitetando um esquema de lavagem de dinheiro que envolveu Ronan, pessoas ligadas ao PT e outras pessoas.

 "Há provas que apontam para o fato de que a operacionalização do esquema se deu, inicialmente, por intermédio da transferência dos valores de Bumlai para o Frigorifico Bertin, que, por sua vez, repassou a quantia de aproximadamente R$ 6 milhões a um empresário do Rio de Janeiro envolvido no esquema", diz nota do MPF. 

Houve ainda um repasse de R$ 210 mil em novembro de 2004 para Ronan.

Em depoimento à PF, Bumlai confessou que houve fraude na quitação do empréstimo de R$ 12 milhões

Ele disse também acreditar que o dinheiro seria para pagar dívidas de campanha eleitoral em Campinas (SP) e para "caixa 2" do PT.

Condenação anterior.

Em novembro de 2015, Ronan foi condenado a 10 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa, por concussão e corrupção ativa. 


Ele foi acusado de participação em um esquema de cobrança de propina de empresas de transportes contratadas pela prefeitura de Santo André, entre 1999 e 2001. 

O empresário alegou inocência e recorre da sentença em liberdade.

O prefeito da cidade na época era Celso Daniel (PT), que foi assassinado em 2002. 

O Ministério Público de São Paulo chegou a relacionar a morte dele ao esquema – o prefeito teria tentado barrar a cobrança de propinas. 

Mas, para a polícia, houve crime comum.

Foragido preso.

A PF informou também que Luiz Eduardo da Rocha Soares, que teve um mandado preventivo expedido na 26ª fase e estava foragido, foi preso na quarta-feira (30) e também será levado para a capital paranaense nesta sexta. 


Ele estava no exterior e não tem relação com a 27ª fase, ainda de acordo com os delegados.
26ª fase
A 26ª fase foi deflagrada no dia 22 de março e cumpriu 108 mandados judiciais. 


A ação foi batizada de Xepa e é um desdobramento da Operação Acarajé, a 23ª fase, que ocorreu em fevereiro deste ano e investiga o pagamento de propinas por parte do Grupo Odebrecht a agentes públicos.

Na quinta-feira (24), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou sigilo sobre toda a investigação referente à 26ª etapa.


Ao todo, 13 pessoas foram presas. Nove tiveram mandados temporários expedidos e deixaram a carceragem com o fim do prazo, que era de cinco dias.

Os demais tiveram mandado preventivo e estão detidos na carceragem em Curitiba. São eles:

1) Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho - executivo da Odebrecht.


2) Olivio Rodrigues Júnior - sócio da empresa JR Graco Assessoria e Consultoria Financeira Ltda. 


O nome dele constava na agenda de Maria Lucia Tavares.

3) Marcelo Rodrigues - é irmão de Olívio ligado a off-shores Klienfeld Services, utilizada pela Odebrecht para pagar propina a agentes da Petrobras.


4) Luiz Eduardo da Rocha Soares - executivo da Odebrecht e foi o último a ser preso.


Na segunda-feira (28), Moro decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações da 23ª e 26ª fases. 

Segundo Moro, planilhas apreendidas identificam pagamentos a autoridades com foro privilegiado. 

Entretanto, ainda de acordo com o juiz, ainda é prematura qualquer conclusão sobre a natureza ilícita, ou não, dos pagamentos que fazem parte dos documentos.

Prefeitura de Parauapebas apresenta proposta de 11,28% de reajuste salarial e auxílio-alimentação de R$ 445,00



O reajuste salarial de 11,28% para o funcionalismo público municipal e o aumento no auxílio-alimentação de R$ 400,00 para R$ R$ 445,00 reafirma o esforço que a Prefeitura de Parauapebas vem fazendo nos últimos anos para garantir à categoria a manutenção de seu poder aquisitivo e melhorias salariais.

Na proposta apresentada ontem, 31 de março, o Governo Municipal concederá o reajuste salarial e o auxílio-alimentação com retroatividade ao mês de janeiro deste ano. 

Contudo, o pagamento do valor retroativo será feito em três parcelas, nos meses de abril, maio e junho. 

A proposta foi apresentada em reunião com representantes do Governo Municipal e dos Sindicatos Sinseppar, Sintesp e Sintepp – Subsede Parauapebas.

A proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de Parauapebas garante a reposição integral da inflação apurada em 2015, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC. 

O reajuste pela inflação assegura que os servidores mantenham as vantagens dos ganhos reais obtidos nos últimos anos. 

Entre 2013 e 2015, os vencimentos de todos os cargos do quadro da Prefeitura de Parauapebas tiveram ganhos superiores à inflação do período, que foi de 18,35%.  

O ganho real nesse período foi de 11,65%.

Nos municípios vizinhos, as administrações públicas municipais também têm demonstrado preocupação com a queda na arrecadação das receitas, em virtude da desmobilização de projetos minerários, como também da baixa no valor do preço do minério, que também impacta na economia dessas cidades.

A cidade de Canaã dos Carajás, por exemplo, apresentou proposta menor que a inflação. 

Lá, a proposta de reajuste foi elevada de 7% para 8%, levando em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos dez meses. 

Contudo, por solicitação dos representantes dos sindicatos, a proposta de reajuste da remuneração retornou aos 7%, com um incremento de 16,27% no vale alimentação, passando dos atuais R$ 430 para R$ 500.

Marabá, por exemplo, teve um incremento importante em sua economia em 2015, em razão, principalmente, da extração de concentrado de cobre pelo projeto Salobo. 

E mesmo tendo se consolidado no cenário da indústria extrativa mineral, o município de Marabá ainda não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial para o funcionalismo público.

Situação do Brasil

Em um cenário de crise econômica financeira que assola o país e o mundo, vários estados e municípios brasileiros estão pagando reajustes abaixo da inflação e também parcelados.  

Prefeituras como a de São Paulo e Curitiba também concederam reajustes abaixo da inflação, apesar de ter economia estável.

Em São Paulo, a prefeitura reajustou o piso salarial de professores da rede municipal em 7,6%. 

O reajuste ainda será pago em duas parcelas ainda neste ano. 

A primeira parcela, de 3,85%, será paga em maio, data-base do funcionalismo. 

Em agosto, a prefeitura pagará a segunda parte, de 3,6%.

Já a Prefeitura de Curitiba, que também dispõe de economia estável, o reajuste foi de 10,36% no salário dos servidores públicos municipais. 

O percentual corresponde à reposição da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Assessoria de Comunicação - PMP

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