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sexta-feira, julho 01, 2016

Prefeitura reforça segurança com a posse de mais 50 guardas municipais


Mais 50 guardas municipais, classificados no concurso 001/2014, tomaram posse durante cerimônia realizada nesta quinta-feira (30), no estacionamento do Centro Administrativo da Prefeitura de Parauapebas.

“É uma satisfação pessoal poder compor esse quadro tão especial. 

Essa é uma data que vai marcar minha vida”, descreveu o empossado Vanderlei Cantão Pompeu.

“Espero que a população nos acolha muito bem, assim, como receberam os guardas que já estão em atividade. 

Quero prestar um serviço de qualidade a população”, disse a mais nova guarda, Lorena Coelho.

A gestora da Coordenadoria de Treinamento e Recursos Humanos (CTRH), Elvenir Dalferth, explicou que um dos 51 guardas que haviam sido convocados pediu prorrogação, agora, o município conta com 99 guardas.

Cerca de 300 pessoas compareceram ao evento, que contou com a presença das autoridades dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, além da imprensa local.


Na ocasião, o prefeito municipal Valmir Mariano, sancionou a Lei do Auxílio Fardamento, que beneficia tanto os guardas municipais quanto aos agentes de trânsito, com parcelas que correspondem a 85% do valor do vencimento base do servidor para compra de uniforme, além de apito, tarjeta de identificação, entre outros aparatos necessários.

“Já era um sonho antigo da classe mediante a necessidade da caracterização dos profissionais, homens e mulheres, que trabalham diariamente para a segurança viária”, explicou o diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), Glauber Mota. 

O representante do órgão também estava feliz com o recebimento de mais cinco caminhonetes e cinco motos, para auxiliar no trabalho dos agentes.

O comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, Pedro Paulo Celso, entregou nas mãos do comando da Guarda Municipal as chaves das sete motocicletas que vão auxiliar nas rondas dos guardas, por meio de convênio com a PM.

“A Guarda está em festa, pois são várias conquistas. 

Entrega de certificação do curso de tonfa, recebimento de veículos, posse dos concursados, nomeação dos inspetores, tudo para que seja prestado um excelente serviço à comunidade”, disse o comandante da GMP, Sérgio Pastana.

Em seu discurso, o gestor da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), Gesmar Costa, lembrou que a atual administração tem contribuído significativamente com a segurança pública municipal, pois conquistou vários benefícios ao município com a implantação e manutenção do Núcleo Avançado do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, implementação do risco de morte e auxílio fardamento para algumas categorias ou com o vale alimentação, benefício estendido a todos os servidores públicos municipais.

Em uma breve retrospectiva, o prefeito Valmir Mariano, disse que o governo reforçou o número de agentes do DMTT, que antes eram 40 e, atualmente são 87. 

Também melhorou as questões referentes à sinalização, transporte público, a mobilidade urbana com a realização de grandes obras. 

Outra conquista foi a redução do número de acidentes, além dos vários investimentos nas áreas da educação e saúde com a entrega da UPA, Policlínica e SAMU, conclusão da obra do Hospital Geral de Parauapebas e entrega de 20 escolas.  

“Essa é uma gestão que pensa no futuro. 

Estamos aqui para fazer o melhor para a sociedade. 

Tenho a convicção de prestar um bom trabalho e conto com o apoio de todos para que possamos fazer Parauapebas uma cidade cada dia melhor”, concluiu o gestor municipal.


Nomeação de inspetores

Ainda durante a cerimônia de posse foram nomeados os sete inspetores; Raimundo dos Santos Matos, Raimunda Vieira da Silva, Manoel de Jesus Araújo, Lionicio de Jesus Sousa, Robson da Conceição, Valterlan da Conceição Silva e Ingrid Cristina Calbuch e o subcomandante da Guarda Municipal, Willian José da Silva. 


Texto: Sara Nascimento 
Fotos: Irisvelton Silva 

As três primeiras fotos abaixo são da Ascom































Rosa Weber revê decisão e suspende ações contra jornalistas no Paraná

Ministra do STF vai decidir se o julgamento cabe ao STF ou à Justiça do PR.
Jornalistas são alvos de 42 ações após divulgar remuneração de juízes.

Adriana Justi e Aline PavaneliDo G1 PR
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (Foto: Nelson Jr./SCO/STF) 
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, revisou a decisão anterior e decidiu suspender as ações (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
 
 
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu, na quinta-feira (30), a liminar do jornal Gazeta do Povo para que as 42 ações contra o veículo e cinco profissionais sejam suspensas.

Rosa Weber reconsiderou sua decisão anterior que permitia que os processos fossem julgados pela Justiça estadual. 

A ministra agora deve determinar se as ações serão julgadas pelo STF ou pela Justiça do Paraná.

As ações foram propostas depois que o jornal publicou uma série de reportagens que mostrava a remuneração paga pelo Tribunal de Justiça (TJ) e pelo Ministério Público do Paraná (MP). 

O material apontou que magistrados receberam, em média, mais de R$ 500 mil em 2015.

Os processos são movidos por promotores e magistrados que querem indenização por danos morais. 

As reportagens tinham como base dados dos portais da transparência dos órgãos e foram publicadas em fevereiro deste ano.

Saiba mais:

"Concedo a medida acauteladora para o fim suspender os efeitos da decisão reclamada, bem como o trâmite das ações de indenizações propostas em decorrência da matéria jornalística e coluna opinativa apontadas pelos reclamantes, até o julgamento do mérito desta reclamação", diz trecho da decisão da juíza. 

A decisão da ministra também determinou que se houver outras ações, elas serão automaticamente suspensas até a próxima definição.

No dia 24 de junho, a ministra Carmem Lúcia falou sobre o caso durante o 11° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo. 

Ela disse que os magistrados são parte interessada e, por isso, não podem julgar o caso.

“O que for considerado como atingindo expectativa, interesse ou direito vai se entrar no poder Judiciário, vai se ingressar, na condição de parte. 

Por isso que chamei a atenção que não sabemos a decisão que um juiz pode provocar. 

Porque, realmente, se ele tiver qualquer impossibilidade de julgar com imparcialidade, a parte contra aquele jornalista ou aquela empresa jornalística que ele considerou, esse juiz não poderá julgar”, considerou a ministra.
A Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) considera que os juízes passaram a sofrer constrangimento e disse que não há tentativa de intimidação nem ação coordenada. 

Já a Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) declarou que as ações não representam tentativa de ferir o direito de informação.

Veja abaixo a posição das associações ligadas ao jornalismo sobre a decisão.

Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considerou acertada a decisão da ministra.

"A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) considera acertada a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, de suspender as ações contra o jornal Gazeta do Povo e cinco profissionais do mesmo veículo de comunicação. 

Todos viraram alvos de processos após divulgação de reportagens que mostravam a remuneração paga pelo Tribunal de Justiça e pelo Ministério Público do Paraná a magistrados e juízes. 

Os profissionais nada mais fizeram que cumprir o dever de informar sobre assuntos de interesse da sociedade.

É inaceitável a atitude dos magistrados que moveram uma série de ações com o objetivo de intimidar o trabalho jornalístico. 

A ABERT tem a convicção de que a Justiça reconhecerá o direito constitucional do cidadão de acesso à informação, com o êxito do processo do jornal Gazeta do Povo".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora a determinação da ministra Rosa Weber e considera a decisão muito importante para a causa da liberdade de imprensa.

De acordo com Ricardo Pedreira, diretor executivo da associação, o caminho tomado pelos magistrados do Paraná foi inadequado. 

Para ele, as dezenas de ações têm o claro objetivo de dificultar a defesa do jornal e dos jornalistas, além de constranger o jornal para a produção de matérias futuras.
Agora, a ANJ aguarda a decisão do STF sobre o mérito da reclamação do Jornal Gazeta do Povo. 

Na avaliação da associação, o que a Gazeta do Povo fez foi o bom jornalismo. 

Não houve na matéria nada que possa ser considerado ofensivo e calunioso já que o  jornal trabalhou com números oficiais.

STJ suspende acordo do Rio Doce entre governos e Samarco

Trato prevê recuperação de área atingida por rompimento de barragem.
Decisão liminar atende ao MPF, que cobra participação dos atingidos.

Do G1 MG

 Imagem aéra mostra a lama no Rio Doce em Resplendor, no Espírito Santo, após rompimento de barragens em Bento Rodrigues, em Minas Gerais (Foto: Fred Loureiro/Secom ES) Imagem aérea mostra a lama no Rio Doce em Resplendor, em Minas Gerais, após rompimento de barragens em Bento Rodrigues, em Minas Gerais (Foto: Fred Loureiro/Secom ES)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o acordo assinado entre representantes dos poderes públicos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo com a mineradora Samarco, Vale e BHP Billiton. 

A decisão liminar, isto é, provisória, foi publicada nesta sexta-feira (1º).

O documento, assinado em março, prevê medidas de recuperação da área atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.

O acordo prevê um fundo de R$ 20 bilhões para recuperar a Bacia do Rio Doce em 15 anos


A previsão era que, só entre 2016 e 2018, a Samarco aplicasse no fundo R$ 4,4 bilhões. 

No entanto, o trato não estipulava indenização para os atingidos pelo desastre, que deixou 19 mortos e mais de mil desalojados.



A homologação foi feita no dia 5 de maio pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. 

O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público Federal. 

Os procuradores alegam que o acordo não tem legitimidade porque não ouviu as pessoas prejudicadas diretamente pelo desastre ambiental.

De acordo com a assessoria do STJ, a ministra Diva Malerbi afirma que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região não poderia ter homologado o acordo, enquanto já havia decisão do tribunal superior para que questões urgentes fossem decididas na 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais

Agora, a ação com o questionamento do MPF precisa passar por novo julgamento no STJ, na Primeira Seção, que pode validar ou não a decisão liminar. 

O tribunal está em recesso a partir de segunda-feira (4) e os trabalhos serão retomados em agosto.

Na decisão, a ministra também afirma que não há indicativo de participação dos municípios atingidos nas negociações. 

Ela considera também que o Ministério Público Estadual deveria ter feito parte da realização do acordo.


O rompimento da barragem de Fundão, que pertence à mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetou outras localidades, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce.


Dezenove pessoas morreram na tragédia.

Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo

O desastre ambiental é considerado o maior e sem precedentes no Brasil.

O Ministério Público Federal (MPF) ainda não comentou sobre a decisão.

O G1 entrou em contato com a Advocacia-Geral da União (AGU) e com o governo estadual do Espírito Santo e a BHP Billiton

Assim que os retornos forem recebidos serão acrescentados à reportagem.

A Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE-MG) informou que irá tomar as providências processuais cabíveis, por considerar que a decisão poderá prejudicar o andamento das ações desenvolvidas para reparação dos danos causados ao município e à população. 


A nota diz ainda que o acordo prevê a participação ativa das comunidades afetadas em todo o processo. 

Entre os programas propostos pelo documento, conforme a AGE-MG, estão a comunicação e o diálogo com a população, para garantir o envolvimento dos atingidos nas decisões tomadas pelos gestores das ações restauradoras.

A Samarco informou em nota que pretende recorrer da decisão. 

A mineradora disse ainda que o acordo prevê uma série de programas socioambientais e socioeconômicos de recuperação dos impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. 

Segundo a Samarco, a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento.




Por meio de nota, a Vale esclarece que continuará a cumprir o acordo, apoiando a recuperação das comunidades e do meio ambiente afetados pela ruptura da barragem de Fundão da Samarco, e irá tomar as medidas judiciais necessárias para confirmar a homologação o acordo.


Pedido de suspensão

Em 30 de março, ao questionar a homologação, o MPF pediu que os efeitos da decisão fossem suspensos para que “sejam sanadas suas omissões e contradições, ou, não sendo possível tal correção, a nulidade do acordo”.

Para o órgão, o acordo não garante reparação integral e afirma que não houve participação efetiva dos atingidos pela tragédia


Ainda segundo o MPF, ele prioriza a proteção do patrimônio das empresas em detrimento das populações afetadas e do meio ambiente.

O documento prevê a conclusão de projetos de recuperação da Região do Rio Doce em 15 anos, prazo considerado longo pelo órgão.

Veja os principais pontos do acordo firmado em março:

– Reparação integral das condições socioeconômicas e do meio ambiente afetados, sem limites financeiros até a integral reparação;


– Horizonte de 15 anos para recuperação. 


A cada três anos, todos os programa serão avaliados para readequar metas e compromissos;

– Os recursos doados pelas empresas para 2016-2018 será de R$ 4,4 bilhões de reais, como aporte incial, que será ampliado conforme a necessidade;


–  Após 2018, a previsão é de aporte anual de R$ 1,2 bilhão, podendo chegar a R$ 20 bilhões concluído o período;


– Medidas de compensação aos pescadores, produtores, povos indígenas, povos tradicionais, bem como para estimular a retomada de atividades econômicas;


– Recursos para que municípios possam fazer obras de saneamento básico, interrompendo processo de contaminação do rio pelo esgoto;


– Garantir que todos os envolvidos, incluindo comunidades e movimentos sociais, participem da definição, acompanhemento e desenvolvimento de todas as ações;


– As ações serão executadas pela iniciativa privada, mas fiscalizadas pelos estados.


– Com o acordo, a ação civil que tramita sobre o caso entra na fase de implementação e fiscalização.


O que continua pendente:

– O acordo não trata da volta do funcionamento da Samarco, que teve a licença ambiental suspensa;


– A responsabilidade pelos danos também é apurada nas esferas penal e administrativa;


– O Ministério Público ainda deve se pronunciar sobre o pedido de prisão de 7 pessoas, que podem responder por homicídio qualificado por dolo eventual;


– Ainda não foram definidas indenizações para todos os afetados pelo rompimento da barragem. Houve uma antecipação (R$ 100 mil) para vítimas de Mariana;


Orçamento do fundo

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o fundo criado a partir do acordo prevê R$ 20 bilhões em recursos, valor que pode variar.


Deverão ser alocados pela mineradora R$ 2 bilhões em 2016; R$ 1,2 bilhão, em 2017; e R$ 1,2 bilhão, em 2018. 

De 2019 a 2021, o valor a ser investido poderá variar de R$ 800 milhões a R$ 1,6 bilhão.

A partir de 2022, os valores só serão definidos conforme o desenvolvimento dos projetos a serem implementados. 

Além disso, ao longo dos 15 anos de vigência do acordo, deverão ser investidos R$ 240 milhões a mais a cada ano para medidas compensatórias, como saneamento.

O acordo assinado em Brasília vinha sendo negociado entre os poderes públicos federal e estadual e a Samarco desde o ano passado. 

Assinaramo documento: Luís Adams (advogado-geral da União), Izabella Teixeria (ministra do Meio Ambiente), Fernando Pimentel (governador de MG), Onofre Alves (advogado-geral de MG), Paulo Hartung (governador do ES), Rodrigo Rabello (procurador-geral do ES), Roberto Nunes (diretor-presidente da Samarco), Murilo Ferreira (diretor-presidente da Vale), Jim (diretor comercial global da BHP) e Flávio Bocaiúvas (diretor de projetos Brasil da BHP).

Ibama aplica onze notificações à mineradora Samarco em MG

Órgão teme que dique construído para conter vazamento chegue ao limite.
Parte dos rejeitos da barragem de Fundão ficou represado em Mariana.

Thais Pimentel Do G1 MG
GNews - MP de Minas Gerais investiga mudanças na Barragem do Fundão que não foram autorizadas (Foto: Reprodução/GloboNews)Ibama notifica mineradora Samarco por vazamento de rejeitos e quesitos de segurança ambiental (Foto: Reprodução/GloboNews)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou no dia 29 de junho 11 notificações à mineradora Samarco, responsável pela barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, que se rompeu no dia 5 de novembro de 2015. 

O não cumprimento das notificações é passível de pena de prisão de 15 dias a seis meses, além de multa, cujo valor não foi especificado.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais teme que o dique S3, uma das estruturas construídas pela mineradora Samarco para conter vazamento de rejeitos na região onde funcionava a barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central do estado, já tenha atingido sua capacidade máxima antes do período chuvoso, que se inicia, tradicionalmente, no mês de outubro.


Outra preocupação do Ibama, discutida durante a reunião é o depósito de lama sustentada pela Usina Risoleta Neves, também conhecida como Candonga, na zona da Mata mineira, a cerca de 100 quilômetros de Mariana.

 A estrutura recebeu 10 milhões de m³ de rejeitos.

Em uma das notificações, o órgão determinou que a Samarco estanque totalmente, em menos de 64 dias, o vazamento de rejeitos a partir do dique S3. 

A mineradora também deve cumprir o mesmo prazo para conter a erosão no trecho entre onde ficava a barragem de Fundão e a Usina de Candonga.

A empresa também tem menos de 20 dias para identificar o volume de rejeitos depositados nos leitos de córregos e rios entre o dique S3 e a usina. 

Em outras duas notificações, a Samarco tem cinco dias para dizer como vai fazer a dragagem e onde vai colocar os rejeitos que foram parar na barragem da hidrelétrica.

Até esta sexta-feira (1), a mineradora ainda deve apresentar o cronograma para alteamento do dique S3, que pretende aumentar a sua capacidade que já trabalha com mais da metade dela. 

A mineradora precisa concluir a obra até o dia 15 de setembro, previsão do início do período chuvoso.


Outra notificação, cujo prazo também termina nesta sexta, diz que a Samarco deve especificar quais são os produtos e a dosagem a serem aplicados nos córregos e rios atingidos pelos rejeitos com o objetivo de melhorar a qualidade da água.

Ibama notifica a Samarco a apresentar prazos e cronogramas para obras após o rompimento da barragem de Mariana (Foto: Reprodução/Ibama)Ibama notifica a Samarco a apresentar prazos e cronogramas para obras após o rompimento da barragem de Mariana (Foto: Reprodução/Ibama)

O Ibama também quer que a Samarco apresente cronograma da dragagem e da retirada dos rejeitos retidos pelo dique S3. 

Os trabalhos devem começar no dia 1º de setembro. 

O prazo também é até esta sexta-feira.

Em dez dias, a Samarco ainda deve apresentar um estudo sobre o fluxo de rejeitos que ainda existem nas áreas onde ficava barragem de Fundão, onde está a barragem de Santarém e onde fica o dique S3.

Neste mesmo prazo, a mineradora tem que mostrar quais serão os pontos onde haverá monitoramento da qualidade da água. 

Também em dez dias, a Samarco terá que dizer qual será o mês e o ano cujas obras do chamado Eixo 1, que seria construído a médio prazo e fecharia o vale da barragem de Fundão, serão construídas.

Em nota, a mineradora informou que vai analisar “o conteúdo dos documentos e responderá dentro do prazo concedido pelo órgão”.


Tragédia

Os rejeitos atingiram mais de 40 cidades de Minas Gerais e no Espírito Santo e chegou ao mar. 

O desastre ambiental é considerado o maior e sem precedentes no Brasil.

Doações


A estrutura pertence à mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton.

O valor total repassado nesta segunda e última etapa foi de R$ 341.325. 


A distribuição dos cheques aconteceu no Centro de Convenções do município. 

O Ministério Público acompanhou a entrega do dinheiro.

PF prende doleiro ligado a Cunha e mira empresa do grupo dono da JBS

Operação Sépsis é desdobramento da Operação Lava Jato.
Policiais federais cumpriram nesta sexta mandados em SP, PE e no DF.

Do G1, em Brasília
 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (1º) Operação Sépsis, uma nova etapa da Operação Lava Jato. 

Um dos alvos é o  doleiro Lúcio Funaro, preso em São Paulo. 

Segundo delatores da Lava Jato, ele é ligado ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Os agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão na Eldorado, braço de celulose da J&F Investimentos, grupo dono da JBS e comandado pela famíla Batista.

A casa de Joesley Batista, presidente do conselho de administração da JBS e diretor-presidente da J&F, também foi alvo de buscas.

Outro alvo de busca e apreensão da Sépsis foi a casa do empresário Henrique Constantino.

Veja os principais alvos desta fase da Lava Jato:

- Lúcio Funaro, doleiro que, segundo delatores, é ligado a Eduardo Cunha x
- Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F


- Eldorado, braço de celulose da J&F Investimentos (a J&F Investimento é dona da JBS e é de propriedade da famíla Batista)


- Milton Lira, lobista


- Cone Multimodal, empresa de infraestrutura industrial e logística multimodal


- Henrique Constantino, empresário

Os mandados desta etapa da operação foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Lava Jato na corte.

Lúcio Funaro em depoimento à CPI dos Correios, em 2006 (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo) 
Lúcio Funaro em depoimento à CPI dos Correios, em 2006 (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
 
Também é alvo da operação o lobista Milton Lira. 

A polícia fez busca e apreensão na casa dele, em Brasília.

A ação desta manhã se baseia nas informações da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. 

Cleto também é aliado de Cunha. 

Outra delação que baseou as ações desta sexta é a de Nelson Mello, ex-diretor da Hypermarcas.

Às autoridades, Cleto relatou que o presidente afastado da Câmara recebeu propina por negócios feitos pelo Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).

O G1 tenta contato com a defesa de Lucio Bolonha Funaro.

A JBS divulgou um comunicado aos acionistas no qual afirma que a companhia e seus executivos não são alvo da operação da polícia.
 
"A JBS comunica a seus acionistas e ao mercado em geral que, em relação às notícias veiculadas na data de hoje pela imprensa, a Companhia, bem como seus executivos, não é alvo e não está relacionada com a operação da Polícia Federal ocorrida na manhã de hoje", afirmou o comunicado.

Em Pernambuco, o alvo das buscas foram a Cone Multimodal, que tem o FI-FGTS como um dos sócios, e os imóveis dos empresários Marcos José Roberto Moura Dubeaux e de Marcos Roberto Bezerra de Melo Moura Dubeaux. 

Eles são pai e filho. 

O primeiro é presidente da Moura Dubeux, que já foi sócia da Cone. 

O segundo é o presidente da Cone.

Em nota, enviada também em nome dos dois empresários, a Cone S/A informou que só vai se manifestar quando tiver conhecimento de todo o conteúdo da denúncia e que está à disposição das autoridades.

Mandados

Ao todo foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva.


No estado de São Paulo, além da prisão, foram 12 buscas e apreensões.

 No DF, foram 2 buscas e apreensões, assim como no Rio de Janeiro

No Recife, foram 3 mandados de busca e apreensão.

O que disseram os suspeitos
Em nota , a Eldorado confirmou a busca e apreensão nas dependências da empresa em São Paulo e disse que desconhece os motivos da ação policial.


"A Eldorado confirma que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em São Paulo na manhã de hoje. 

A companhia desconhece as razões e o objetivo desta ação e prestou todas as informações solicitadas.

A Eldorado sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. 

A companhia se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais", informou a empresa.

PREFEITO VALMIR MARIANO EMPOSSA GUARDAS MUNICIPAIS

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