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sexta-feira, dezembro 30, 2016

Polícia pede prisão de viúva e PM e confirma morte de embaixador grego

Corpo encontrado é do diplomata, apontam exames. Segundo as investigações, viúva e PM tramaram a morte de Kyriakos Amiridis; policial confessou o crime.

Polícia confirma que corpo carbonizado é de embaixador grego e pede prisão de mulher
A Polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (30) que o corpo encontrado em um carro carbonizado é do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. 

A informação foi dada com exclusividade no RJTV, pela repórter Bette Lucchese, com produção de Márcia Brasil. 

Os investigadores pediram à Justiça a prisão de quatro pessoas que teriam planejado e matado o diplomata. 

Entre elas, a embaixatriz Françoise Amiridis, viúva do diplomata, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, que confessou o crime. 

Os dois são amantes, de acordo com a polícia. 

A principal hipótese é de crime passional. 

Policial Militar confessa ter matado o embaixador da Grécia no Brasil
Ainda de acordo com a investigação, o embaixador foi morto dentro da própria casa do embaixador – o sofá foi periciado. 

Segundo depoimento de Sérgio, houve luta corporal e o PM usou a arma que estava com o diplomata para atirar. 

O PM diz que, logo depois, retirou o corpo usando o carro que tinha sido alugado pelo embaixador. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. 

Os outros dois suspeitos de envolvimento no crime não tiveram o nome divulgado. 

A Justiça do Rio informou que recebeu o pedido de prisão, que está sendo analisado. 

Françoise comunicou na quarta-feira (28) o desaparecimento de Amiridis, de 59 anos. 

Segundo ela, ele saiu de casa Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de segunda-feira (26), em um carro alugado sem dizer onde ia. 

Os dois viviam juntos há 15 anos e têm uma filha de 10 anos. 
Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã desta sexta-feira (Foto: Jose Lucena/ Futura Press/ Estadão Conteúdo)

O veículo foi encontrado incendiado no fim da tarde de quinta (29), no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, com um corpo em seu interior. 

Além do carro, a polícia apreendeu ainda um sofá para ser periciado.

Uma pessoa chegou algemada à DHBF no início da manhã. 
Durante a madrugada, um policial militar prestou depoimento na especializada. 

O advogado do PM, que acompanhou o depoimento, deixou o local por volta das 3h, mas o policial permanecia na unidade até a publicação desta reportagem. 

Os investigadores não informam se o PM foi ouvido como testemunha ou suspeito do crime.
Por volta das 10h desta sexta-feira, Françoise Amiridis chegou à delegacia, acompanhada por policiais. 

Cerca de meia hora depois, os agentes trouxeram uma testemunha do caso, que vestia uma touca ninja para não mostrar o rosto. 

A mulher de um homem identificado apenas como Eduardo, suspeito de envolvimento no desaparecimento do diplomata, também foi à especializada. 

O carro alugado pelo embaixador foi encontrado incendiado e com um corpo em seu interior (Foto: Henrique Coelho/G1) 
 
O desaparecimento do embaixador da Grécia teve repercussão internacional. 

Nos Estados Unidos, foi notícia no "New York Times" e no "Washington Post", os principais jornais do país. 

A agência de notícias inglesa "BBC" disse que um corpo foi encontrado enquanto o Brasil busca o embaixador desaparecido. 

Kyriakos Amiridis mora em Brasília desde janeiro, quando assumiu o cargo de embaixador geral da Grécia no Brasil. 

O diplomata já foi cônsul no Rio entre 2001 e 2004. 
Polícia apura se carro e corpo carbonizados encontrados são de embaixador desaparecido (Foto: Reprodução TV Globo)

quinta-feira, dezembro 29, 2016

Alckmin diz que denúncia que levou à prisão de agressor de ambulante receberá recompensa


Segundo o governador, fato de comunicação ter sido feita por e-mail não impedirá prêmio de R$ 50 mil.

 

Alckmin em entrega de unidades habitacionais nesta quinta (Foto: Newton Menezes/Futura Pressa/Estadão Conteúdo) 
 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (29) que a recompensa de R$ 50 mil oferecida a quem ajudasse a prender Alípio dos Santos, um dos responsáveis pelo espancamento e pela morte do ambulante Luiz Carlos Ruas no Metrô, no domingo (25), será paga independentemente da forma como foi feita a denúncia. 

Alípio foi preso na quarta-feira (28), na Zona Leste. 

A resolução que instituiu a recompensa previu que a denúncia deveria ocorrer pelo site Webdenúncia, que gera um protocolo e uma senha que depois são usadas para o pagamento. 

Segundo a polícia, porém, foi enviado apenas um e-mail sobre o paradeiro de Alípio dos Santos. 

A Secretaria da Segurança Pública informou que iria analisar se as informações passadas se enquadram nas regras do programa de recompensas. 

O governador, porém, disse nesta quinta que “não importa o meio”, mas a validade da informação.

“Houve uma resolução da secretaria dizendo que se a informação fosse para prender daria a recompensa. Será dada. 

A secretaria só precisa verificar se foi realmente essa informação que levou à prisão”, afirmou Alckmin após participar da entrega de imóveis populares da primeira PPP (parceria Público Privada) de Habitação no país, um projeto realizado em parceria com a Prefeitura de São Paulo. 

Na quarta (28), o delegado titular da Delpom (Delegacia de Polícia Metropolitana), Rogério Marques, disse que só chegou até o criminoso com a indicação de uma denúncia feita por e-mail.

O governador lamentou a morte do ambulante e se solidarizou com a família. 

“Quero aqui me solidarizar com a família da vítima, do Índio, esse assassinato cruel e brutal, os dois criminosos já estão presos e se realmente a informação foi a que levou à prisão, ele [denunciante] receberá a recompensa”, ressaltou. 

Indagado se a segurança do Metrô falhou por não estar presente na estação D.Pedro II no momento da agressão, Alckmin preferiu não opinar. 

“Eu não consigo dar uma resposta precisa agora, nós temos mais de mil seguranças no Metrô. 

É um caso inimaginável, você ter criminosos baterem até matar um trabalhador, é um absurdo”, declarou.

Alípio Rogério dos Santos, segundo suspeito de matar o ambulante, chega à delecia do Metrô (Foto: Tatiana Santiago) 
 

O delegado Rogério Marques, que investiga o crime, recebeu cerca de 35 denúncias após a divulgação do caso. 

"Nós fomos em todas as 35. Uma a gente sabia que iria dar certo. 

E uma deu", disse o delegado. 

Alípio foi encontrado em uma Cohab de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista. 

A Polícia Civil informou que os agressores foram indiciados por homicídio qualificado. 

A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias para os autores. 

O inquérito continua em andamento e, ao final, será solicitada a conversão das prisões em preventivas. 


Esses dois monstros tem que morrer na cadeia !

quarta-feira, dezembro 28, 2016

Odebrecht lucrava 4 milhões a cada 1 milhão pago em propina, diz MP Suíço

Documentos do acordo de leniência mostram que operação para pagamento de propinas era 'altamente lucrativa' e tinha 'alto grau de profissionalismo'.

 

Documentos dão detalhes dos pagamentos de propina feitos pela Odebrecht .
 Resultado de imagem para Odebrecht lucrava 4 milhões a cada 1 milhão pago em propina, diz MP Suíço
O Ministério Público da Suíça calculou que a Odebrecht lucrava, em média, pelo menos 4 milhões (de dólares, francos suíços ou reais) a cada 1 milhão pago em propina. 

A proporção foi apontada em documentos do acordo de leniência assinado pela empresa com o país europeu e não aponta uma moeda específica, servindo apenas de referência para os ganhos obtidos com a corrupção.

Nos papéis do acordo de leniência, os procuradores da Suíça dizem que a operação para pagamento de propinas era "altamente lucrativa" e tinha "alto grau de profissionalismo", informou mais cedo o Bom Dia Brasil. 

Eles destacam que o pagamento da propina era feito em etapas para disfarçar a origem dos recursos e os beneficiários, envolvendo uma ampla rede de contas bancárias e operações em até 10 países. 

O MP da Suíça não revela o nome das pessoas investigadas. 

Segundo o Ministério Público suíço, a Odebrecht não só falhou em evitar os crimes, mas também operou esse esquema de forma sistemática com o chamado “Sistema de Operações Estruturadas”, montado especificamente para repassar propina a políticos. 

Para justificar a saída de dinheiro da Odebrecht, o MP suíço diz que eram emitidos recibos falsos de serviços que não foram prestados. Para movimentar o dinheiro, contas foram abertas fora do Brasil. 

Da contabilidade oficial da Odebrecht, ativos eram transferidos para empresas offshore, que também eram controladas pela construtora, mas que não apareciam na contabilidade consolidada.
Acordos de leniência

No último dia 21, tanto a Odebrecht quanto a Braskem – braço petroquímico do grupo –assinaram acordos de leniência com a Suíça, Estados Unidos e Brasil. 

O acordo beneficia as empresas que colaboram com as investigações, suspendendo ações judiciais. 

O objetivo é preservar a empresa, inclusive para gerar receita e reparar os desvios. 

No caso da Suíça, grande parte das propinas pagas no esquema de corrupção foram transferidas e movimentadas em bancos no país europeu. 

O acordo com os Estados Unidos foi assinado porque parte do dinheiro da propina paga pela Odebrecht foi destinada a bancos norte-americanos e a projetos da empreiteira no país. 

Há, ainda, a suspeita do governo americano de que cidadãos ou empresas daquele país tenham cometido crimes em acordos com a Odebrecht. 

Outro lado

A Odebrecht declarou que não se manifesta sobre o tema e que reafirma o seu compromisso de colaborar com a Justiça. 

A empresa informou que está implantando as melhores práticas de "compliance" (governança), baseadas na ética, transparência e integridade. 

A Braskem declarou que não comenta os casos específicos contidos no acordo de leniência, pelo qual pagará mais de R$ 3 milhões em multas e indenizações.

 

Denúncia que levou a prisão de agressor de ambulante pode não garantir R$ 50 mil

SSP avalia se denúncia feita por e-mail se enquadra no Programa de Recompensas. Informação deveria ter sido feitas pelo site Webdenúncia.


A Secretaria de Segurança Pública havia prometido pagar R$ 50 mil por informações sobre Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Martins do Nascimento, acusados de matar o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro II do Metrô de São Paulo, no domingo (25). 

O órgão vai avaliar se as informações passadas à Polícia Civil se enquadram na resolução que criou o Programa Estadual de Recompensa.

As denúncias para o programa são feitas no site Webdenúncia

Ao final do processo, o denunciante recebe um número de protocolo e uma senha para que ele possa acompanhar anonimamente o uso da sua informação, o que possibilita o pagamento caso a informação prestada auxilie no esclarecimento do crime.

Segundo a polícia, a prisão de Ricardo Martins foi feita com base em investigação policial. 

Já a prisão de Alípio dos Santos foi feita com uma denúncia anônima enviada por e-mail, e não pelo site Webdenúncia. 

O delegado Rogério Marques disse que a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), que investiga o crime, recebeu cerca de 35 denúncias após a divulgação do caso. 

"Nós fomos em todas as 35. 

Uma a gente sabia que iria dar certo. 

E uma deu". Alípio foi encontrado em uma Cohab de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista. 

A Polícia Civil informou que os agressores foram indiciados por homicídio qualificado. 

A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias para os autores. 

O inquérito continua em andamento e, ao final, será solicitada a conversão das prisões em preventivas.
Termina em confusão a prisão dos dois primos que mataram um vendedor ambulante no Metrô

Presos podem pegar até 30 anos

Especialistas em direito criminal dizem que as imagens das agressões ao vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro II do Metrô oferecem todos os elementos para que Alípio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Martins do Nascimento, que estão presos, sejam denunciados por homicídio triplamente qualificado, que pode resultar em pena máxima, de 30 anos de prisão. 

As quantificadoras são motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. 

"A primeira qualificadora seria o motivo torpe, porque eles agiram com motivo repugnante. eles desconsideraram aquela pessoa como ser humano. 

 Eles agiram de forma repugnante", explica Marina Coelho Araújo, professora de direito penal. 

"A segunda qualificadora é a qualificadora do meio cruel. foi um espancamento. 

Eles bateram nos locais vitais daquela pessoa até ela falecer. 

E a terceira qualificadora é o meio que impossibilitou a defesa da vitima. 

Ele já estava caído, eles empurraram, ela caiu, bateu a cabeça a pessoa e depois eles mataram." 

A pena por homicídio simples pode chegar a 12 anos. 

Se forem condenados por todas essas qualificadoras, os dois primos vão cumprir pena por crime hediondo.

Testemunhas reconhecem segundo agressor de ambulante em SP.

 Resultado de imagem para Denúncia que levou a prisão de agressor de ambulante pode não garantir R$ 50 mil

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...