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sexta-feira, dezembro 16, 2016

Parauapebas é alvo da Operação Timóteo, da PF

Darci Lermen prefeito eleito de Parauapebas, no Pará em 2016 com mandado


 
Operação foi deflagrada em 11 Estados 
 
A Polícia Federal deflagrou hoje em todo o Brasil a Operação Timóteo, que investiga a participação de pessoas ligadas ao DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, agentes públicos de municípios mineradores, escritórios de advocacia especializados na recuperação de recursos oriundos da mineração e pessoas que supostamente lavavam o dinheiro arrecadado com a ação criminosa.

No Pará os municípios de Belém, Parauapebas, Oriximiná e Canaã dos Carajás foram alvos da operação. 

No Estado foram cumpridos 8 mandados de condução coercitiva e 13 de busca e apreensão.

Um mandado de prisão temporária foi cumprido contra um funcionário da Assembleia Legislativa do Pará, em Belém. 

Ele, porém, não teria utilizado seu cargo para participar do esquema. 

Ainda em Belém, a PF cumpriu mandado de prisão temporária contra o filho do governador Jatene. 

Alberto (Beto) de Lima Jatene não foi encontrado no local. 

Segundo seu advogado, “Beto” estaria viajando, mas sua residência foi alvo de busca e apreensão de documentos.

Em Parauapebas a residência do prefeito eleito, Darci Lermen (PMDB) foi alvo de buscas. 

Darci não foi encontrado no local. 

Segundo sua assessoria, o prefeito eleito está em viagem e deverá se apresentar à PF nas próximas horas. 

Contra ele há um mandado de prisão temporária por quatro dias. 

A prisão servirá para que Darci preste esclarecimentos sobre a contratação do escritório de Jader Pazinatto pela prefeitura durante sua gestão para recuperação de recursos oriundos da mineração. 

Durante a gestão Darci Lermen nenhum recurso oriundo desse contrato foi recebido.

Ainda em Parauapebas, a PF esteve na residência do empresário José Rinaldo, membro do PSDB, mas ele também não foi encontrado. 

Segundo a família, ele estaria viajando. 

Zé Rinaldo não participou da gestão Darci Lermen, mas, em 2013 assumiu a secretaria de Fazenda de Parauapebas, aditivou o contrato com Jader Pazinatto e, logo depois que assumiu a pasta, efetuou pagamentos milionários ao escritório.

O contrato da PMP com o Jader Pazinato é alvo de processo que tramita no Fórum da Comarca de Parauapebas. 

Os valores oriundos desse contrato estão bloqueados judicialmente.

Ainda em Parauapebas foram presos temporariamente João Eduardo Fontana e Juranduy Soares Granjeiro. 

O primeiro era chefe de gabinete do prefeito na época da celebração do referido contrato. 

O segundo chefiava o Departamento de Arrecadação Municipal e atualmente é secretário de saúde. 

Com Juranduy, quando de sua prisão, em sua residência, foram encontrados cerca de R$300.000,00 (trezentos mil Reais) em dinheiro. 

Os dois foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Marabá e devem ser recambiados para Brasília, de onde se originou o processo que culminou com a Operação Timóteo.

Repercute a notícia de que os que não foram localizados pela PF nos locais descritos nos mandados estariam foragidos. 

Todavia, é sabido que para que seja considerado foragido o procurado precisa ter ciência da ordem de prisão. 

Se está em viagem, em tese não é foragido. 

Contudo, se as diligências demonstrarem que o procurado se escusa pra não ser localizado, aí sim, é considerado foragido.

Segundo apurado, José Reinaldo e Darci Lermen não tinham conhecimento dos mandados contra eles, mas, depois que foram avisados pelas famílias se dispuseram a se apresentarem para prestar os devidos esclarecimentos. É bom salientar que contra os dois existem mandados de prisão temporária por quatro dias.

Jader Pazinatto
Juranduy Soares Granjeiro

João Eduardo Fontana

José Reinaldo

Alberto (Beto) de Lima Jatene






































COMENTÁRIO:

A justiça dos homens tarda, mas não falha !

É o meu sonho vê todos os políticos e gestores públicos corruptos de Parauapebas na cadeia, a exemplo do que está acontecendo em várias cidades do Brasil, nem que seja por algumas horas.


Valter Desiderio Barreto. 

PF faz operação contra fraude a royalties que pode atingir Malafaia

Operação deflagrada nesta sexta-feira (16) é realizada em diversos Estados

© DR
Política royalties Há 8 Horas POR Notícias Ao Minuto
 
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (16) a Operação Timóteo contra um esquema de corrupção que fraudava os valores de royalties de mineração devidos por mineradoras a municípios.

De acordo com a Reuters, a Vale está entre as companhias que serão vasculhadas pela corporação.

O esquema teria participação de um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que procurava prefeitos para oferecer envolvimento no esquema de corrupção.

Ainda segundo a agência, o líder religioso Silas Malafaia teria envolvimento no caso de lavagem de dinheiro.

Com relação à operação Timóteo a Prefeitura de Parauapebas esclarece que:


Os agentes da Polícia Federal (PF) estiveram presentes na sede da Prefeitura e também no Departamento de Arrecadação Municipal (DAM), nesta sexta-feira (16), com mandado de busca e apreensão, e levaram documentos relacionados ao contrato realizado entre a Prefeitura e o escritório de advocacia Pazinato, referentes ao período de 2006 a 2012. 

O chefe de gabinete, Wanterlor Bandeira, e o procurador geral do município, Júlio César Sá Gonçalves, acompanharam todo o processo da PF e contribuíram com tudo o que foi solicitado pelos agentes.

Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br




COMENTÁRIO: 

Esperamos que desta vez o advogado Pazinato seja encarcerado juntamente com toda a sua gangue de ladrões dos cofres público municipal de Parauapebas.


Valter Desiderio Barreto.

PF desarticula esquema corrupção em cobrança de royalties na mineração; MT na lista

A PF realiza buscas e apreensões em 52 diferentes endereços de 11 estados e no Distrito Federal nesta sexta-feira (16)

 

PF desarticula esquema corrupção em cobrança de royalties na mineração; MT na lista

A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (16), ações em 11 estados e no Distrito Federal. 

As ações da PF acontecem em Mato Grosso e nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

Os policiais fazem buscas e apreensões em 52 diferentes endereços relacionados com uma organização criminosa investigada por um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios).

Segundo nota da PF, além das buscas, os 300 policiais federais envolvidos na ação também cumprem, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de 3 imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da Justiça Federal de Brasília, determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos 3 escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.

As provas recolhidas pelas equipes policiais devem detalhar como funcionava um esquema em que um Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM junto a empresas de exploração mineral.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema se dividia em ao menos 4 grandes núcleos: o núcleo captador, formado por um Diretor do DNPM e sua mulher, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema; o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa do Diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos; o núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema; e o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro.

Entre uns dos investigados por este apoio na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. 

A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.

A Operação Timóteo começou ainda em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM. 

Apenas esta autoridade pública pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.

O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição.

Fonte: Estadão


COMENTÁRIO: 

Agora o arrogante e boçal Silas Malafaia não tem mais moral para criticar a Rede Globo de Televisão e tão pouco proferir seus ataques sórdidos contra os homossexuais, ao invés de pregar-lhes a Palavra de Deus. 
Nunca acreditei nesse falso líder religioso hipócrita e demagogo que só pensa em dinheiro e disputa por poder político e religioso. 


Valter Desiderio Barreto

quinta-feira, dezembro 15, 2016

MPF denuncia Lula e mais oito pessoas na Lava Jato

Ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
MPF pediu à Justiça ressarcimento de R$ 75.434.399,44 à Petrobras.

Alana Fonseca, Bibiana Dionísio e Thais KaniakDo G1 PR
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mais oito pessoas na Operação Lava Jato. 
 
A denúncia foi apresentada à Justiça Federal do Paraná nesta quarta-feira (15). 
 
A força-tarefa ainda pediu à Justiça o ressarcimento de R$ 75.434.399,44 à Petrobras.
 
O ex-ministro Antonio Palocci, o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e a esposa de Lula, Marisa Letícia, estão entre os denunciados (veja a lista abaixo)
 
Esta é a quarta denúncia contra Lula em processos relacionados à Lava Jato. 
 
Nos outros três, a Justiça aceitou o pedido do MPF e transformou o ex-presidente em réu. Além disso, ele é alvo de uma quinta denúncia relacionada à Operação Zelotes.
 
Leia a denúncia na íntegra.
Resultado de imagem para MPF denuncia Lula e mais oito pessoas na Lava JatoVeja a lista dos denunciados e os crimes:
 
-Lula, ex-presidente da República: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
 
-Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: corrupção ativa e lavagem de dinheiro
 
-Antonio Palocci, ex-ministro nos governos Lula e Dilma: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
 
-Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Palocci: corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
-Paulo Melo, ligado à Odebrecht: lavagem de dinheiro
 
-Demerval Gusmão, dono da empresa DAG Construtora: lavagem de dinheiro
 
-Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato: lavagem de dinheiro
 
-Roberto Teixeira, advogado de Lula: lavagem de dinheiro
 
-Marisa Letícia Lula da Silva, esposa do Lula: lavagem de dinheiro
 
Por meio de nota, a Odebrecht informou que não vai se manifestar sobre o assunto, mas que reafirma o compromisso de colaborar com a Justiça. 
 
"A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade", diz um trecho da nota.
 
O Institulo Lula também se manifestou por meio de nota: "A denúncia repete maluquices da coletiva do Power Point, atropela a competência do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República ao fazer conclusões precipitadas sobre inquérito inconcluso na PGR (...)". 
 
*Leia a nota na íntegra no fim da reportagem.
 
A defesa de Palocci e de Branislav Kontic disse, por meio de nota, que esta denúncia multiplica "factoides que não têm qualquer respaldo na realidade para, a partir deles, se instaurarem inquéritos e subsequentes ações penais".  
 
*Veja a nota na íntegra no fim da reportagem.
 
O G1 tenta contato com os advogados dos demais denunciados.
 
O MPF afirma que Lula comandava "uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar" por meio de desvios na Petrobras. 
 
Apesar de ser indicado como comandante do esquema, Lula não foi denunciado agora por crime de organização criminosa, porque esse fato está em apuração no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Segundo a denúncia, a Odebrecht pagou R$ 75 milhões em propinas, desviados da Petrobras por meio de oito contratos com a estatal. 
 
Esse valor foi repassado partidos e agentes políticos que davam sustentação ao governo Lula, em especial PP, PT e PMDB.
 
De acordo com os procuradores, Lula atuou em favor de interesses econômicos do Grupo Odebrecht e recebeu vantagens indevidas, que foram pactuadas com Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, e Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda.
 
A denúncia diz que parte dos R$ 75 milhões foi usado na compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e na de um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
 Saiba mais :
 
 
A denúncia
 
Conforme a denúncia, a Construtora Norberto Odebrecht pagou propina a Lula via aquisição do imóvel onde funciona o Instituto Lula, em São Paulo. 
 
O valor, até novembro de 2012, foi de R$ 12.422.000, afirmam os procuradores.
 
Segundo a força-tarefa a Lava Jato, o valor consta em anotações de Marcelo Odebrecht, planilhas apreendidas durante as investigações e dados obtidos a partir de quebra de sigilo.
 
A denúncia afirma também que o ex-presidente recebeu, como vantagem indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. De acordo com o MPF, foram usados R$ 504 mil para a compra do imóvel.
 
Este segundo apartamento foi adquirido no nome de Glaucos da Costamarques, que teria atuado como testa de ferro de Luiz Inácio Lula da Silva, em transação que também foi concebida por Roberto Teixeira, em nova operação de lavagem de dinheiro, conforme a denúncia.
 
Os procuradores afirmam que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costa Marques.
 
O MPF pediu à Justiça o perdimento do produto e proveito do crime no valor de R$ 75.434.399,44. 
 
A força-tarefa da Lava Jato afirma que o montante ao valor total da porcentagem da propina paga pela Odebrecht em razão das contratações dos Consórcios citados na denúncia.
 
Processos contra Lula
 
Lula é réu em três processos relacionados à Operação Lava Jato.
 
Em um deles, o ex-presidente é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS por meio de da reserva e reforma de um apartamento tríplex, em Guarujá (SP).
 
 
No terceiro, foi denunciado por envolvimento em fraudes envolvendo contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
Além disso, o ex-presidente foi denunciado na Operação Zelotes.
Lula também é investigado em quatro inquéritos. 
 
A maioria trata de suspeitas de recebimento de vantagens indevidas. 
 
E um deles apura uma suposta tentativa de obstruir a investigação da Lava Jato, com sua nomeação como ministro da Casa Civil, no governo Dilma.
 
O indiciamento
 
Na segunda-feira (12), a Polícia Federal (PF) indiciou Lula e outras seis pessoas. 
 
Depois que a PF envia o resultado de suas investigações para o MPF, procuradores analisam se denunciam ou não os indiciados. Com a denúncia, cabe a juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitar a denúncia do MPF, transformando os acusados em réus.
 
Marcelo Odebrecht e Paulo Melo, que foram denunciados pelo MPF, não haviam sido indiciados pela PM. 
 
Os demais indiciados pela PF também foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
 
O indiciamento trata de dois casos distintos: o primeiro é sobre a compra de um terreno, que seria utilizado para a construção de uma sede do Instituto Lula. 
 
 
O segundo é sobre o aluguel do apartamento que fica em frente ao que o ex-presidente mora. 
 
A Polícia Federal defende que ambos os casos tratam de pagamento de propina da construtora Odebrecht, ao ex-presidente.
 
Os dois casos corriam em inquéritos diferentes. 
 
No entanto, o delegado Márcio Adriano Anselmo, que produziu o indiciamento, considerou que deveria unir as duas investigações, por se tratarem de fatos correlatos.
 
Leia na íntegra a nota enviada pelo Insititulo Lula, nesta quinta-feira, após a nova denúncia do MPF contra o ex-presidente da República:
 
"Depois de mais de 20 depoimentos de testemunhas arroladas pelo próprio Ministério Público enterrarem a farsa de que Lula seria proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, com as testemunhas comprovando que a família do ex-presidente jamais teve as chaves ou usou o apartamento, sendo apenas "potenciais compradores" do imóvel, os procuradores do Ministério Público do Paraná, chefiados por Deltan Dallagnol, tinham que inventar uma nova história na sua busca obsessiva de tentar retratar o ex-presidente como responsável pelos desvios na Petrobras.
 
Após um apartamento que nunca foi de Lula no Guarujá, entra a acusação de um apartamento que também não é de Lula, pelo qual sua família paga aluguel pelo uso, e um terreno que não é, nem nunca foi, do Instituto Lula, onde aliás o atual proprietário hoje constrói uma revendedora de automóveis.
 
Em release, a Lava Jato admite que a denúncia seria uma "reafirmação" da Operação, uma vingança contra a atuação dos advogados de Lula, descrita como "abuso do direito de defesa" e iniciativas legislativas no Congresso com as quais o ex-presidente não tem qualquer relação, não sendo nem deputado, nem senador. 
 
Os procuradores da República revelam que são contra a punição do abuso de autoridade e até mesmo do exercício do direito de defesa. 
 
Usam de suas atribuições legais como forma de vingança contra aqueles que se insurgem contra ilegalidades praticadas na Operação Lava Jato.
 
 
A denúncia repete maluquices da coletiva do Power Point; atropela a competência do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República ao fazer conclusões precipitadas sobre inquérito inconcluso na PGR; quer reescrever a história do País para dizer que todos os males seriam culpa de Lula; tenta atribuir responsabilidade penal objetiva, coisa completamente fora do Código Penal Brasileiro; contradiz depoimento como testemunhas (com a obrigação de dizer a verdade) de delatores ouvidos pela própria Lava Jato como Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que disseram em depoimentos ao juiz Sérgio Moro jamais terem tratado ou tido conhecimento de qualquer irregularidade ou desvio envolvendo o ex-presidente Lula.
 
Usam delações não homologadas e rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal, como a do deputado Pedro Paulo Corrêa, em um festival de ilegalidades, arbitrariedades e inconformismo diante da realidade: mesmo com uma devassa completa na vida de Lula, não encontraram nenhum desvio de conduta do ex-presidente.
 
Os procuradores da Lava Jato não se conformam com o fato de Lula ter sido presidente da República. 
 
Para a Lava Jato, esse é o crime de Lula: ter sido presidente duas vezes.
 
Temem que em 2018 Lula reincida nessa ousadia."
 
Veja a nota enviada pela defesa do ex-ministro Palloci e de Branislav Kontic:
 
"Esta nova denuncia constitui uma manobra de estratégia das forças acusatórias que operam em conjunto de instituições em Curitiba. 
 
Trata-se de multiplicar infinitamente factoides que não têm qualquer respaldo na realidade para, a partir deles, se instaurarem inquéritos e subsequentes ações penais, com decretação de novas prisões, para neutralizar habeas corpus concedido em favor da liberdade dos acusados.
 
É uma espécie de seguro prisional.
 
Se os tribunais superiores libertarem os réus do processo “A”, imediatamente se decreta a prisão no processo “B” , neutralizando assim a decisão superior."

quinta-feira, dezembro 08, 2016

MP denuncia novamente o maior desmatador da Amazônia à Justiça

 Imagem relacionada Resultado de imagem para MP denuncia novamente o maior desmatador da Amazônia à Justiça

Do G1 PA

O Ministério Público Federal do Pará (MPF) apresentou uma nova denúncia à Justiça Federal, na última sexta-feira (2), para tentar mandar de volta à prisão o empresário Antônio José Junqueira Vilela Filho, considerado o maior desmatador da Amazônia.


Saiba mais:
Ministério Público quer manter preso o maior desmatador da Amazônia
Irmã de pecuarista acusado de grilagem na Amazônia é presa em SP

Desta vez, o MPF acusa o empresário Antônio Vilela Filho e outras 23 pessoas pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, sonegação de documentos e invasão e desmatamento ilegal de terras públicas.

Em junho de 2016, uma operação prendeu a quadrilha comandada por Antônio Vilela Filho. 

Ele só se entrou à polícia no mês seguinte, mas em outubro ficou em liberdade por força de um Habeas Corpus.

Segundo o MPF e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), o empresário é responsável pelo desmatamento de 330km² de área de floresta de Altamira, no sudoeste do Pará, no período de 2012 à 2015. 

A área desmatada é equivalente ao tamanho da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

De acordo com as investigações, a quadrilha já movimentou quase R$ 2 bilhões e de prejuízo ambiental R$ 50 milhões. 

A Justiça Federal está analisando esses novos pedidos do MPF.

O G1 tentou entrar em contato com o advogado de defesa de Antônio Vilela Filho, mas não obteve resposta.

Imagem em redes sociais mostra Adriana Ancelmo com roupas da Seap

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, determinou na terça-feira (6) a prisão preventiva dela.




A mulher do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, com os trajes de interna do sistema penitenciário (Foto: Reprodução Whatsapp)
Uma foto que circula em redes sociais mostra Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, com o uniforme da secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap). Adriana se entregou na terça-feira (6) na sede da 7ª Vara. 

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, havia determinado no mesmo dia a prisão preventiva dela.

A decisão aconteceu após o magistrado aceitar a denúncia da Operação Calicute, do Ministério Público Federal. Por volta das 15h53, agentes da Polícia Federal chegaram ao apartamento onde Adriana morava com Cabral, no Leblon, Zona Sul da cidade. 

O local logo ficou cercado por curiosos. Ela não estava lá, mas agentes apreenderam joias e R$ 53 mil em espécie.

O marido de Adriana Ancelmo, Sérgio Cabral, está em um presídio ao lado dela. 

O ex-governador do Rio foi preso no dia 17 de novembro. Ele foi alvo da Operação Calicute da Polícia Federal que apura desvios em obras do governo estadual. 

O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
    
 
 
 
Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, com trajes de interna do sistema penitenciário (Foto: Reprodução Whatsapp) 
 
Primeira noite sozinha
 
A advogada passou a primeira noite sozinha em uma cela no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, nesta quarta (7). 

O presídio tem nove celas, totalizando 18 vagas, mas como só há sete detentas além de Adriana, a mulher de Cabral está sozinha em uma cela. 

O espaço é destinado a presas com nível superior e Adriana tem direito a banho de sol e a receber visitas. 

Ela foi presa por suspeita de lavagem de dinheiro e de participar de organização criminosa.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou em nota que Adriana Ancelmo passa bem e se alimentou normalmente em seu primeiro dia na prisão. 

Segundo a Seap, o cardápio de almoço e jantar é composto por arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha, legumes, salada, sobremesa e refresco. 

O café da manhã é composto por pão com manteiga e café com leite. No lanche, o detento pode optar por um guaraná e pão com manteiga ou bolo.

A cela com seis metros quadrados possui um beliche de alvenaria, chuveiro, uma pia e um dispositivo sanitário no chão. 

Além de banho de sol, ela terá direito a visitas que serão cadastradas e terão suas carteirinhas de visitante expedidas em um prazo de até quinze dias, procedimento que é feito para todos os internos. 

Na noite desta terça, antes de ser levada para Bangu, Adriana passou pelo Instituto Médico Legal (IML), onde ficou cerca de 30 minutos para fazer exame de corpo de delito. 

Ela chegou por volta das 21h ao presídio. 

   
Cabral foi preso na quinta-feira (17) (Foto: Reprodução)

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