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sábado, fevereiro 18, 2017

DEPUTADO GESMAR NO PARLAMENTO AMAZÔNICO



Estou, neste momento, participando da reunião do Parlamento Amazônico, em Marabá.
 

Junto com outros parlamentares, discutimos temas que fazem parte da cadeia econômica da região; desafios e perspectivas sustentáveis como mineração e meio ambiente; exploração mineral em terras indígenas; perspectivas acerca da Lei Kandir e a alteração da própria Lei, através do Congresso Nacional.

“Levei mala de dinheiro para Lula”

Ex-sócio de Fernando de Arruda Botelho, acionista da Camargo Corrêa morto em acidente aéreo há cinco anos, Davincci Lourenço diz à ISTOÉ que ele foi assassinado e que o crime encobriu um esquema de corrupção na empresa. 

O ex-presidente petista, segundo ele, recebeu propina para facilitar contrato com a Petrobras

“Levei mala de dinheiro para Lula”
A TESTEMUNHA-BOMBA
  
Davincci Lourenço de Almeida diz que ordem partiu de Fernando Botelho, da Camargo Corrêa

O personagem que estampa a capa desta edição de ISTOÉ chama-se Davincci Lourenço de Almeida. 

Entre 2011 e 2012, ele privou da intimidade da cúpula de uma das maiores empreiteiras do País, a Camargo Corrêa. 

Participou de reuniões com a presença do então presidente da construtora, Dalton Avancini, acompanhou de perto o cotidiano da família no resort da empresa em Itirapina (SP) e chegou até fixar residência na fazenda da empreiteira situada no interior paulista. 

A estreitíssima relação fez com que Davincci, um químico sem formação superior, fosse destacado por diretores da Camargo para missões especiais. 

Em entrevista à ISTO É, concedida na última semana, Davincci Lourenço de Almeida narrou a mais delicada das tarefas as quais ficou encarregado de assumir em nome de acionistas da Camargo Corrêa: o transporte de uma mala de dinheiro destinada ao ex-presidente Lula. 

“Levei uma mala de dólares para Lula”, afirmou à ISTO É. 

É a primeira vez que uma testemunha ligada à empreiteira reconhece ter servido de ponte para pagamento de propina ao ex-presidente.

Ele não soube precisar valores, mas contou que o dinheiro foi conduzido por ele no início de fevereiro de 2012 do hangar da Camargo Corrêa em São Carlos (SP) até a sede da Morro Vermelho Táxi Aéreo em Congonhas, também de propriedade da empreiteira. 

Segundo o relato, a mala foi entregue por Davincci nas mãos de um funcionário da Morro Vermelho, William Steinmeyer, o “Wilinha”, a quem coube efetuar o repasse ao petista. 

“O dinheiro estava dentro de um saco, na mala. 

Deixei o saco com o dinheiro, mas a mala está comigo até hoje”, disse. 

Dias depois, acrescentou ele à ISTO É, Lula foi ao local buscar a encomenda, acompanhado por um segurança. 

“Lula ficou de ajudar fechar um contrato com a Petrobras. 

Um negócio de R$ 100 milhões”, disse Davincci de Almeida. 

A atmosfera lúdica do desembarque de Lula na Morro Vermelho encorajou funcionários e até diretores da empresa a posarem para selfies com o ex-presidente. 

De acordo com Davincci, depois que o petista saiu com o pacote de dinheiro, os retratos foram pendurados nas paredes do hangar. 

As imagens, porém, foram retiradas do local preventivamente em setembro de 2015, quando a Operação Lava Jato já fechava o cerco sobre a empreiteira. 

Na entrevista à ISTO É, Davincci diz que o transporte dos dólares ao ex-presidente não foi filho único. 

Ele também foi escalado para entregar malas forradas de dinheiro a funcionários da Petrobras. 

Os pagamentos, segundo ele, tiveram a chancela de Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa. 

“O Fernando me dizia que a “baixinha”, como ele chamava Rosana Camargo, sabia de tudo”, disse Davincci.

A imersão de Davincci no submundo dos negócios, não raro, nada republicanos tocados pela Camargo Corrêa foi obra de Fernando de Arruda Botelho, acionista da empreiteira morto há cinco anos num desastre aéreo. 

Em 2011, Davincci havia virado sócio e uma espécie de faz-tudo de Botelho. 

A sintonia era tamanha que os dois tocavam de ouvido. 

Foi Botelho quem lhe disse que a mala que carregava teria como destino final o ex-presidente Lula: “A ordem do Fernando Botelho era entregar para o presidente. 

Ele chamava de presidente, embora fosse ex”. 

Numa espécie de empatia à primeira vista, os dois se aproximaram quando Arruda Botelho se encantou com uma invenção de Davincci Lourenço de Almeida: um produto revolucionário para limpeza de aviões, o UV30. 

O componente proporciona economias fantásticas para o setor aéreo. 

“Com apenas cinco litros é possível limpar tão bem um Boeing a ponto de a aeronave parecer nova em folha. 

Convencionalmente, para fazer o mesmo serviço, é necessário mais de 30 mil litros de água”, afirmou Davincci.
PARCERIA Botelho (esq) e Davincci (dir) eram sócios na fabricação de produtos para limpeza de aviões
PARCERIA Botelho (esq) e Davincci (dir) eram sócios na fabricação de produtos para limpeza de aviões

Interessado no produto químico inventado por Davincci, o UV30, Botelho abriu com ele uma empresa de capital aberto, a Demoiselle Indústria e Comércio de Produtos Sustentáveis Ltda. 

Na sociedade, as cotas ficaram distribuídas da seguinte forma: 25% para Fernando de Arruda Botelho, 25% para Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa, 25% para Davincci de Almeida e 25% para Alberto Brunetti, parceiro do químico desde os primórdios do UV30. 

Pelo combinado no fio do bigode, o casal Fernando e Rosana entraria com o dinheiro. 

Davincci e Alberto, com o produto. 

Em janeiro de 2012, a Camargo Corrêa lhe propôs o encerramento da empresa. 

Simultaneamente, a construtora, segundo a testemunha, fez um depósito de US$ 200 milhões nos Estados Unidos, no Bank of América, em nome da Demoiselle. 

O dinheiro tinha por objetivo promover o produto no exterior e fechar parcerias com a Vale Fertilizantes, Alcoa, CCR, e outras empresas interessadas na expansão do negócio. 

A operação intrigou Davincci. 

Mas o pior ainda estaria por vir.

Sinais de insanidade?

Em seu primeiro mês como presidente, Donald Trump enfrenta uma crise de credibilidade dentro e fora do país — a ponto de sua saúde mental ser questionada. 

Por que suas ações podem custar o declínio da nação mais poderosa do mundo.

Sinais de insanidade?
COMEÇO DO FIM? 

Temperamento de Trump pode implodir seu governo


Apertos de mão que intimidam, telefonemas interrompidos e reuniões abandonadas quando questionam suas ideias. 

O comportamento que o presidente da nação mais influente do mundo apresentou em seus primeiros dias no poder confirma que Donald Trump é intempestivo e egocêntrico. 

A questão agora é até que ponto essa personalidade pode contribuir para a decadência dos Estados Unidos. 

“Trump é muito sensível a qualquer crítica e reage sem se importar com as consequências futuras”, disse à ISTOÉ o cientista político e historiador da Universidade de Harvard Alexander Keyssar. 

“Até mesmo os republicanos questionam suas decisões, embora poucos o façam publicamente”.

Na semana passada, ganhou destaque a petição on-line assinada por 18 mil profissionais de saúde que questionam a sanidade mental e pedem o impeachment de Trump. 

Ele teria um transtorno de personalidade anti-social denominado “narcisismo maligno”. 

Paranoia e sadismo estão entre as características do quadro. 

“O que estamos vendo agora são os equívocos mais aparentes de Trump. 

Ou ele muda o estilo de governar ou vai ser contínua a repetição de condutas erráticas, com sérias implicações”, diz Cristina Soreanu Pecequilo, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A recente saída do conselheiro de Segurança Nacional escolhido por Trump, Michael Flynn, é um dos indícios dessa conturbada política. 

O general caiu após ter sido revelado pelos serviços de inteligência dos EUA que, em dezembro, ele manteve conversas comprometedoras com o embaixador russo Sergei Kislyak sobre as sanções aplicadas contra Moscou. 

O conselheiro havia pedido ao russo para não reagir de forma desproporcional antes que Trump chegasse à Casa Branca, uma vez que o magnata poderia rever a questão. 

Flynn chegou a ser interrogado pelo FBI ainda nos primeiros dias de governo. 

Na segunda-feira 13, Trump decidiu pedir sua renúncia por quebra de confiança. 

Flynn teria enganado o vice-presidente Michael Pence ao negar a conversa com o embaixador. 

“O grande problema é que ele não está cercado de pessoas competentes”, diz Keyssar. 

Prova disso é que, três dias depois, em mais uma atitude na contramão de um discurso diplomático conciliatório, Trump afastou os Estados Unidos do compromisso de criar um Estado Palestino. 

Em reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ele convocou palestinos e israelenses a encontrar a paz por si próprios.

FRASES IMPENSADAS

As instáveis relações com Vladimir Putin ganharam um novo capítulo na quarta-feira 15. 

Interferindo na soberania russa, Trump pediu a devolução da Criméia à Ucrânia e afirmou que espera que Putin coopere para diminuir a tensão entre os dois países. 

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, respondeu prontamente que a questão não poderia sequer ser discutida por “sócios estrangeiros”, em referência aos EUA. 

“A impressão que se tem é que ele não raciocina, que as frases saem da boca sem serem pensadas”, diz Geraldo de Figueiredo Forbes, membro do grupo de análise de conjuntura internacional da Universidade de São Paulo. 

“Não há método na loucura. 

O amigo de ontem é o inimigo de hoje.” 

Se Trump sozinho poderá dar início ao seu fim só o tempo poderá dizer. 

Mas seus primeiros atos já indicam que esse é um dos horizontes possíveis.

O novo pior presidente  

Um século e meio separa James Buchanan, o 15º presidente dos Estados Unidos, de Donald Trump, o 45º. 

Um título, porém, os aproxima: o de pior chefe de Estado do país. 

Até a posse de Trump, Buchanan mantinha o posto por seus catastróficos feitos entre 1857 e 1861, quando foi responsável pela Guerra Civil entre o Norte e o Sul, na qual morreram 1 milhão de americanos. 

Agora, ele está prestes a perder seu lugar na história. 

As propostas de Trump que negligenciam a questão climática e sua postura em temas diplomáticos têm potencial de matar ainda mais gente. 

Durante seu mandato, Buchanan teve de se defender de acusações de propina, extorsão e abuso de poder – mas sem a habilidade do magnata de Nova York para criar factóides, quase sempre bombásticos. Um páreo duro.

sábado, fevereiro 11, 2017

Juiz proíbe imprensa de abordar vazamento que comprometeria Temer

Dados roubados de Marcela conteriam, na verdade, informações comprometedoras sobre Temer
Dados roubados de Marcela conteriam, na verdade, informações comprometedoras sobre Temer







O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, proibiu nesta sexta-feira (10) que a imprensa publique reportagens sobre as informações obtidas por um hacker a partir da invasão do celular da primeira-dama Marcela Temer e que comprometeriam o presidente Michel Temer.

O pedido na Justiça foi feito por advogados de Marcela Temer e a medida foi concedida pelo juiz em caráter de "urgência". 

Na decisão, Raposo argumenta que a "inviolabilidade da intimidade de Marcela tem resguardo legal claro", mas não cita conteúdo que envolveria o presidente da República.

Em abril do ano passado, à época da invasão do celular de Marcela Temer, quando Temer ainda era vice-presidente, a Polícia Civil de São Paulo, que estava subordinada a Alexandre de Moraes, que se tornou ministro de Temer posteriormente, suspeitou que se tratava de crime político.

O colunista Cláudio Humberto, do jornal Metro, afirmou que os hackers tentaram despistar a real intenção do roubo de informações fazendo ameaças de tornar públicas as trocas de mensagens de Marcela com familiares, além de senhas e fotografias. 

À época, a Folha de S.Paulo informou que o hacker ameaçou Marcela de jogar o nome de Temer "na lama". 

"Pois bem, como achei que esse vídeo [na verdade, um áudio] joga o nome de vosso marido na lama. 

Quando você disse que ele tem um marqueteiro que faz a parte baixo nível… pensei em ganhar algum com isso”, ameaçou o hacker Silvonei José de Jesus Souza, que foi preso em maio e condenado em outubro do ano passado a cinco anos e 10 meses de prisão em regime fechado por extorsão e estelionato.

Resultado de imagem para Juiz proíbe imprensa de abordar vazamento que comprometeria Temer


Para Moro, Cunha tentou intimidar Temer em processo


Em Curitiba


O juiz federal Sérgio Moro afirmou, em decisão desta sexta-feira (10), que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou intimidar o presidente Michel Temer no processo penal que responde pelo recebimento de R$ 5 milhões de propinas em um contrato da Petrobrás na África. 

O magistrado negou pedido de liberdade apresentado pela defesa do deputado cassado.

"Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo", registrou Moro, ao negar que Cunha fosse colocado em liberdade. 

O ex-presidente da Câmara está preso, preventivamente, em Curitiba desde outubro de 2016.


Moro considerou que Cunha tentou pressionar Temer para que ele interferisse na Lava Jato, em seu favor. 

Para isso, citou perguntas dirigidas ao presidente da República, que foi arrolado pelo ex-deputado como sua testemunha de defesa: 

"Qual a relação de vossa excelência com o sr. José Yunes?; o sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de vossa excelência ou do PMDB?; 

caso vossa excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?".

Homem de confiança de Temer, o advogado José Yunes ocupava cargo de assessor no Planalto. Seu nome teria sido citado em um dos termos de delação premiada da Odebrecht - o que provocou seu pedido de demissão.

Teori

Moro ainda enalteceu o ministro Teori Zavascki, morto em janeiro, e usou seus argumentos para manter Cunha preso. 

"O curso da ação penal deu ainda mais razão a este juízo e aos argumentos emprestados do ministro Teori Zavascki. 

Nem mesmo a prisão preventiva de Eduardo Cunha o impediu de prosseguir com o mesmo modus operandi, de extorsão, ameaça e intimidações."

Anteontem, Cunha criticou, em artigo no jornal Folha de S. Paulo, os argumentos para a manutenção de sua prisão e disse ser um "troféu".

Na quarta-feira, ao ser interrogado por Moro, Cunha voltou a citar Temer. 

O peemedebista afirmou que o presidente participou de reunião, em 2007, em que teria sido discutida a indicação de agentes públicos na Petrobrás.

Alongadas prisões

Na terça-feira, o ministro do STF Gilmar Mendes abriu discussão sobre o que chamou de "alongadas prisões que se determinam em Curitiba", num indicativo de que o tribunal pode discutir a revisão dos prazos das preventivas da Lava Jato.

FONTE  : UOL NOTICIAS

Risco de Temer salvar aliados preocupa, diz banqueiro


Danilo Verpa - Folhapress
SAO PAULO - SP - 21.09.2015 - Retrato de Ricardo Lacerda sócio-fundador do BR Partners, banco de investimento. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, MERCADO) Trax ID: 10043593A Caption Writer: 1547 ORG XMIT: Ricardo Lacerda
Ricardo Lacerda, presidente do banco BR Partners, em São Paulo

As recentes reviravoltas no governo do presidente Michel Temer para indicar Alexandre de Moraes ao STF, nomear Moreira Franco ministro da Secretaria-Geral e emplacar Edison Lobão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado alertaram o mercado, segundo um dos principais assessores financeiros do país. 

Ricardo Lacerda, fundador e presidente do banco de investimento BR Partners, diz que "há um temor de que o governo use seu capital político para livrar a cara de aliados em vez de aprovar reformas". 

E prevê risco de novas manifestações. 

"Muitos dos que foram às ruas lutar contra a corrupção estão perplexos com essas nomeações." 

*Folha - A economia entra numa nova etapa, mas ainda há incertezas políticas. O que prevê?

Ricardo Lacerda - A economia se estabilizou e começa lentamente a mostrar recuperação. 

A reconquista da credibilidade na política monetária do Banco Central permitirá uma forte redução nos juros ao longo de 2017. 

A confiança dos empresários e consumidores vai aumentar e isso trará de volta o crescimento. 

Não acho que a economia vai bombar a ponto de salvar a política do buraco, mas as coisas estão no caminho certo. 

A Lava Jato mudou o jeito de fazer negócio? Como ela influencia a visão do investidor?

Ela acabou com a percepção de completa impunidade que sempre existiu no país. 


Expôs a bandalheira de empresários próximos do poder com políticos corruptos e mandou vários deles pra cadeia. 

Antes da Lava Jato bastava ser rico pra ter status. Agora a sociedade cobra atitude ética dos empresários. 

Mas, pra mudar de fato a forma de fazer negócio no Brasil, é preciso reduzir o tamanho do Estado, em duas frentes: um programa agressivo de privatização de estatais e um plano para reduzir a burocracia e o controle do Estado sobre a iniciativa privada. 

Só isso pode reduzir corrupção e atrair investimento.

Como avalia o governo hoje?
Esse governo acertou na equipe econômica e tem grande capacidade de articulação política no Congresso. 


São vantagens sobre o anterior. 

Mas há limitações para um governo de transição, sem apoio popular, obrigado a lotear cargos e refém de políticos suspeitos.

Como avalia ajuste fiscal?

A atual equipe econômica tem as melhores cabeças para definir o ajuste que o país precisa. 


A aprovação da PEC do Teto foi importantíssima e mudou a percepção da solvência do Estado. 

O próximo desafio é a reforma da Previdência. 

A dúvida é o que efetivamente sairá daquilo que está tramitando no Congresso. 

Esse governo não tem uma agenda absolutamente transparente, mas com vitórias tão contundentes nas presidências da Câmara e Senado, cresceu seu cacife para aprovar reformas. 

Diante da dificuldade em gerar superavit fiscais no atual quadro econômico, a reforma da Previdência é crucial. 

Quando vamos resgatar protagonismo e confiança?
Houve enorme decepção com o último ciclo de investimentos. 


Primeiro, porque o crescimento não veio. 

Segundo, porque o governo Dilma tinha mentalidade contrária à iniciativa privada. 

Terceiro, porque com a crise econômica veio a política, que escancarou a fragilidade das instituições, esfrangalhadas pelo apagão moral que acometeu Brasília. 

Destruiu-se muita riqueza no Brasil nos últimos cinco anos. 

Investidor machucado demorará a voltar. 

Mas somos uma grande economia, daremos a volta por cima. 

Como a indicação de Alexandre Moraes ao STF, Edison Lobão na CCJ e o ministério de Moreira Franco comprometem a confiança do mercado?

Há um temor que o governo use seu capital político para livrar a cara de aliados em vez de aprovar reformas. 


Há também o risco de voltarmos a ver manifestações. 

Muitos dos que foram às ruas lutar contra a corrupção estão perplexos com essas nomeações. 

Como está o apetite dos investidores estrangeiros por empresas brasileiras?

O apetite continua alto, mas há muita cautela ao negociar. 


Após muitos anos, estamos ouvindo novamente investidores mencionando preocupação com o cenário político ou econômico na hora de comprar ativos no país. 

Vi alguns até desistindo de olhar oportunidades em razão disso. 

Mas creio que tudo se normalize com a iminente retomada do crescimento. 

O sr. acredita na retomada dos IPOs? 

Os investidores estão dispostos a pagar bem?

Acho que veremos alguns IPOs neste ano. 


Ninguém comprará Brasil sem fazer a lição de casa, sem olhar retornos.

O ciclo será de mais cautela do que o de 2004 a 2007 ou o de 2009 a 2013. 

O que espera das concessões?
Exceto pelos aeroportos, em que parece haver grande interesse, creio que teremos dificuldades. 


O governo precisa criar um modelo de concessões com o intuito de atrair capital privado, principalmente o estrangeiro. 

Quando o investidor olha o Brasil, vê tudo confuso, burocrático. 

Parece que estamos fazendo favor de deixar o investidor colocar seu dinheiro aqui. 

*

Mãe junta 300 kg de latinhas e realiza sonho de filho estudar na Europa

Paraibana fez rifa, juntou latinhas, alumínio e plástico e recebeu doações.
Estudante Pedro Fernandes faz intercâmbio na Finlândia há quase um ano.

Dani Fechine*Do G1 PB
Isabel reuniu mais de 300kg de latas para ajudar manutenção do filho na Europa (Foto: Isabel Cristina/Acervo Pessoal)Isabel reuniu mais de 300 kg de latas para ajudar manutenção do filho na Europa (Foto: Isabel Cristina/Acervo Pessoal)
 
“Meus filhos vão realizar tudo que eu não pude realizar”, confessou a paraibana Isabel Cristina Fernandes, de 51 anos, que lutou contra a própria realidade para que o filho Pedro, de 18 anos, realizasse o sonho de estudar em um intercâmbio na Finlândia. 

Natural da cidade de Picuí e trabalhando há 24 anos na sede recreativa da Associação dos Magistrados da Paraíba, em Cabedelo, junto com o marido Milton Viana, Isabel conseguiu arrecadar mais de R$ 1,2 mil coletando material reciclável.

Latinhas, alumínio e plástico ajudaram o filho a se manter no país onde começou a estudar idiomas. 

Hoje, além de trabalhar com o marido na Associação dos Magistrados, onde também mora há 24 anos, Isabel faz cocadas, trufas, cupcakes e outros doces para ajudar no custeio. 

O que iria para o lixo no trabalho, Isabel transformava em dinheiro.

No caminho para a igreja, também apanhava o que conseguia.

Uma arrecadação dos magistrados da Paraíba, do Rio Grande do Norte, de São Paulo e de Pernambuco, ajudou Isabel a completar R$ 30 mil para realizar o sonho do filho.

"Eu ainda vou para longe, ainda vou voar, morar em outro país", foi com esse desejo de Pedro que tudo começou, conforme conta Isabel.

Para ela, a única solução era o filho estudar. 

Ele queria fazer algum curso de idiomas, mas se a mãe utilizasse o dinheiro para isso, a família não teria o que comer. 

Então Pedro começou a estudar por conta própria, no computador. 

“Assistia seriado sozinho e sempre cantava em inglês, para aprender”, contou Isabel. 

Quando uma mulher de Taiwan se hospedou no clube da associação, todos ficaram surpresos com a desenvoltura de Pedro para conversar em inglês.

Isabel fez a inscrição de Pedro na associação Rotary para tentar o intercâmbio e, após a realização da prova, ele foi classificado em oitavo lugar. 

Na preparação da papelada necessária, mais um desafio. 

“Quando eu vi o que eu tinha que pagar eu pensei que ele não ia mais”, refletiu a mãe.

A campanha atingiu amigos de Isabel e do magistrado Manoel Abrantes, que ajudou junto a outros a reunir o dinheiro necessário. 

No início, eles precisavam de mais de R$ 5,2 mil para dar início à viagem. 

Em menos de três dias, a conta bancária de Isabel já somava R$ 6 mil.
Sonho realizado
 
Pedro está na Finlândia desde agosto de 2016 e hoje ele já fala inglês, sueco e está aprendendo francês. 


Foi aprovado no curso de Relações Internacionais, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e deve começar o curso quando voltar ao Brasil, provavelmente no final do mês de julho deste ano.

Com a partida de Pedro, o coração de Isabel ficou pequeno. 

A porta do desembarque era minúscula para um futuro tão grande que estava por vir.  

“É uma dor quando a gente vê nossos filhos saindo daquela portinha do aeroporto”, disse Isabel.

Pedro, de 18 anos, conseguiu realizar sonho de intercâmbio na Finlândia (Foto: Pedro Fernandes/Acervo Pessoal)Pedro, de 18 anos, conseguiu realizar sonho de intercâmbio na Finlândia (Foto: Pedro Fernandes/Acervo Pessoal)
 
Agora Isabel vende uma rifa.

Recebeu uma doação de uma suqueira como prêmio e só vai parar com as vendas quando o objetivo for alcançado: pagar o passeio da escola do filho para conhecer outros países da Europa.

“Eu me sinto muito feliz, que às vezes é até inexplicável de falar, é incrível quando você sonha a vida toda de ir para o exterior e de repente seu sonho se realiza”, disse Pedro. 

“Isso mostrou que eu sou capaz e que tudo é questão de querer. 

E hoje eu posso ver que todo o esforço que a minha mãe fez está valendo a pena", completou.

24 anos de dedicação e amor
Casados há 24 anos e com dois filhos, Isabel e Milton fazem pela família o que não puderam fazer por si mesmos. 


Além de Pedro, o filho mais velho do casal tem 22 anos e se chama Severino, estudante de Farmácia, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 

“Eu quero que eles sejam vitoriosos por tudo isso. 

Cada luta que eles viram que a gente passou, que eles reconheçam. 

Isso é tudo maravilhoso”, declarou.
Nascida no município de Picuí, Isabel viveu por uma escolha da mãe. 

O pai não assumiu a paternidade e queria que a gravidez fosse abortada. 

 Ela resistiu e colocou Isabel no mundo. 

Os sonhos de Isabel têm a mesma marca de luta e de lição de vida.

“Eu vou lá ver meu filho na Finlândia. 

 Eu sempre sonhei em ir longe, conhecer o mundo. 

Meu filho puxou a mim”, disse.

*Sob supervisão de Taiguara Rangel

Isabel está casada e trabalha na Associação de Magistrados há 24 anos (Foto: Isabel Cristina/Arquivo Pessoal)Isabel trabalha na Associação de Magistrados da Paraíba há 24 anos e teve ajuda de uma campanha que arrecadou dinheiro para a viagem do filho (Foto: Isabel Cristina/Arquivo Pessoal)

Candidatos formam gigantesca fila em busca de vaga em usina em Rio Preto

Usina de açúcar e álcool oferece 1,5 mil oportunidades de trabalho.
Só na parte da manhã, três mil pessoas já tinham passado pela entrevista.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

Um mutirão que ofereceu 1.500 oportunidades de emprego reuniu neste sábado (11) milhares de pessoas em uma faculdade particular de São José do Rio Preto (SP).

O mutirão foi organizado pela Guarani Tereos Açúcar & Energia Brasil, uma usina de açúcar e álcool para preencher as vagas em sete unidades.

Saiba mais:

Logo de manhã uma fila enorme, com praticamente dois quilômetros, se formou e, segundo a usina, mais de três mil candidatos foram entrevistados apenas na parte da manhã. 

O Feirão de Empregos foi realizado até às 17h30. 

Durante o evento, os interessados entregaram currículo, passaram pelas entrevistas e, para aqueles que não tinham este histórico profissional impresso, uma equipe no local fez a elaboração e impressão. 

Candidatos são entrevistados por funcionários da usina (Foto: Reprodução/ TV TEM)Candidatos são entrevistados por funcionários da usina (Foto: Reprodução/ TV TEM)
 
Darli Franco de Souza tem 39 anos e está desempregado. 

A distância não foi barreira para ele vir tentar uma vaga no interior de São Paulo.

Ele saiu de Ibirité (MG) e viajou mais de 720 quilômetros para tentar uma vaga. 

“Vim de Minas Gerais para tentar uma vaga, fui entrevistado e passei no teste. 

Agora o rapaz disse que até o dia 15 me dá um retorno. 

Estou desempregado há cinco meses e em Minas está difícil conseguir, mas tenho fé que vai dar certo”, afirma Darli Franco de Souza, que tenta uma vaga de eletricista. 

Rui Carvalho, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da usina, explica que as vagas são para safristas (1,3 mil) e efetivos (200), com início a partir de 1° de abril. 

As vagas para safristas são para atuação até novembro de 2017, no entanto, aqueles colaboradores que se destacarem terão grandes chances de efetivação. 

“A gente se preparou e imaginava a procura pelo número de desempregados no país. 

A empresa busca profissional qualificado e que busca desafios. São vagas para sete unidades do grupo”, diz.

Fila dobrou o quarteirão da faculdade em Rio Preto  (Foto: Reprodução/ TV TEM) 
Fila dobrou o quarteirão da faculdade em Rio Preto (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Candidatos na espera da entrevista para trabalhar em usina (Foto: Reprodução/ TV TEM)Candidatos na espera da entrevista para trabalhar em usina (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Candidatos na fila para uma entrevista (Foto: Reprodução/ TV TEM)Candidatos na fila para uma entrevista (Foto: Reprodução/ TV TEM)
 

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Juiz federal manda suspender nomeação de Moreira Franco como ministro

Ação questionou nomeação sob o argumento de que Temer nomeou com a intenção de dar foro privilegiado ao ministro no STF – ele foi citado por delator da Lava Jato. Governo recorreu.

 


Liminar da Justiça Federal suspende nomeação de Moreira Franco para o cargo de ministro



O juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, determinou na tarde desta quarta-feira (8), por meio de decisão liminar (provisória), a suspensão da nomeação de Moreira Franco para ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

A ação com base na qual o juiz decidiu foi apresentada por três cidadãos na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, sob a alegação de “desvio de finalidade” e “ofensa à moralidade”. 

Eles argumentam que Moreira Franco foi nomeado pelo presidente Michel Temer, após a homologação da delação premiada da Odebrecht, para ganhar o chamado “foro privilegiado” – direito de ser investigado somente no Supremo Tribunal Federal (STF). 

À noite, ao sair do Palácio do Planalto, Moreira Franco limitou-se a dizer repetidamente: " a AGU está cuidando disso". 

A Advocacia Geral da União (AGU) informou à noite que apresentou recurso contra a decisão à Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) – leia nota ao final desta reportagem

Segundo a AGU, "a manutenção da liminar pode provocar grave lesão à ordem pública e administrativa, capaz de provocar 'danos irreparáveis ao país'. 

Além disso, violaria frontalmente a separação dos poderes, invadindo drasticamente a esfera de competência do Poder Executivo".

De acordo com a manifestação da AGU à Justiça, "dizer que o objetivo da nomeação é conferir foro privilegiado, como alegavam os autores, é ilação".

Também tramitam no Supremo Tribunal Federal ações com o mesmo teor dos partidos PSOL e Rede e do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), contrários à nomeação de Moreira Franco. 

Um grupo de parlamentares de oposição fez uma representação à Procuradoria-Geral da República. 

Antes de a Secretaria-Geral da Presidência ter sido recriada e Moreira nomeado, ele era secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), função na qual não tinha status de ministro. 

O ministro foi citado por Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira Odebrecht, em delação da Operação Lava Jato . 

As delações foram homologadas pela presidente do STF, Cármen Lúcia na semana passada. 

Os depoimentos foram encaminhados para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá em quais casos pedirá ao STF abertura de inquérito.

A decisão

O juiz Eduardo Penteado citou decisão do ano passado do ministro Gilmar Mendes, do STF, que suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. 

Na ocasião, havia suspeita também de desvio de finalidade no ato da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Não há razão para decidir de modo diverso no caso concreto”, escreveu o magistrado na decisão, lembrando que Moreira Franco “foi mencionado, com conteúdo comprometedor”, na delação da Odebrecht. 

"O princípio republicano (CF art. 1º) estabelece os próprios contornos da governabilidade presidencial e, ao fazê-lo, não convive, por menor que seja o espaço de tempo (periculum in mora), com o apoderamento de instituições públicas para finalidades que se chocam com o padrão objetivo de moralidade socialmente esperado dos governantes”, completa o juiz em seguida. 

Moreira Franco nega que nomeação seja blindagem contra Lava Jato Temer e Moreira justificaram.

Na última sexta-feira (3), o presidente Michel Temer afirmou que a nomeação de Moreira Franco era somente "uma formalização". 

Na avaliação do presidente, o antes secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) já atuava como um ministro na prática. 

Moreira Franco trabalha com Temer desde que o presidente assumiu o governo, em maio do ano passado. 

"Hoje, digamos, se trata apenas de formalização, porque na realidade o Moreira já era ministro desde então. 

Agora ele vem, na verdade, acrescido de outras tantas tarefas”, afirmou Temer em discurso na solenidade de posse do próprio ministro. 

Após a mesma cerimônia, Moreira Franco afirmou que a intenção da nomeação foi "fortalecer a Presidência". 

A Secretaria-Geral da Presidência é responsável pelo cerimonial da Presidência, pela área de comunicação social, pela administração do Palácio do Planalto e pelo Programa de Parcerias para Investimentos. 

“Não foi com nenhuma outra intenção senão a de dar mais eficiência, de dar mais força, mais material, conteúdo à ação do presidente e da Presidência”, afirmou Moreira Franco. 

Lula

 

Nesta quarta-feira (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal que corrija "erro histórico" e reconheça como válida a nomeação dele, em março do ano passado, como ministro da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. 

A nomeação foi suspensa por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, para quem, a intenção de Lula e Dilma com a nomeação, era fraudar as investigações sobre o ex-presidente na Operação Lava Jato. 

Renan e Maia comentam

 

A decisão judicial foi criticada pelo ex-presidente do Senado e líder da bancada do PMDB, Renan Calheiros (AL), durante a sessão desta quarta no plenário. 

“Eu acho isso um horror, uma distorção institucional. 

E, mais uma vez, um juiz de primeira instância afronta o Supremo Tribunal Federal”, afirmou. 

Renan defendeu ainda a aprovação do projeto que endurece as penas para abusos cometidos por autoridades.

 “Quando ministros do Supremo Tribunal Federal procuraram esta Casa do Congresso Nacional para votar a Lei de Abuso de Autoridade era, sobretudo, para evitar que essas usurpações de instâncias inferiores continuem a acontecer no Brasil, porque isso só instabiliza o país”, disse. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que “liminar é liminar” e, portanto, é preciso aguardar o resultado final na Justiça. 

O deputado foi questionado sobre o fato de a decisão ter sido tomada em primeira instância. 

"Em tese, caberia uma decisão a outra instância, como em outros casos, mas vamos esperar a decisão da segunda instância", afirmou. 

Recurso da AGU

 

Leia abaixo a íntegra de nota da Advocacia Geral da União sobre o recurso apresentado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em defesa do ministro Moreira Franco: 

AGU recorre contra liminar que suspendeu nomeação de secretário-geral da Presidência
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, no início da noite desta quarta-feira (8), de liminar que suspendeu a eficácia do ato de nomeação do secretário-geral da Presidência, ministro Moreira Franco, para o cargo. 

O recurso foi apresentado à Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
 
A manifestação contesta o principal argumento utilizado pelos autores da ação popular que fundamentou a decisão da 14ª Vara Federal do Distrito Federal. 

A liminar, proferida no início da tarde desta quarta, citava como precedente a suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, em março do ano passado. 
 
A AGU, no entanto, argumenta que a situações são distintas. Primeiramente, porque o ministro Moreira Franco, ao contrário do ex-presidente, já exercia funções no atual governo, como secretário do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), criado em setembro de 2016.

A transformação do cargo, afirma a peça, teve como finalidade fortalecer o programa governamental. 
 
O texto diz ainda que não há qualquer caso concreto que coloque sob suspeita o ato de nomeação do secretário-geral, já que a ação popular cita somente o vazamento de supostas delações e que sequer estão comprovadas em juízo. 

“Com o devido respeito, não há nada nos autos que dê a mínima pista de que o ato presidencial visava obstruir a justiça”, diz um trecho. 
 
Ainda segundo a manifestação, dizer que o objetivo da nomeação é conferir foro privilegiado, como alegavam os autores, é ilação. 

Tampouco isso poderia conferir qualquer privilégio, lembra a AGU, pois o ministro está atualmente sujeito a julgamento pela mais alta corte do país. 
 
A Advocacia-Geral lembra ainda que a manutenção da liminar pode provocar grave lesão à ordem pública e administrativa, capaz de provocar “danos irreparáveis ao país”. 

Além disso, violaria frontalmente a separação dos poderes, invadindo drasticamente a esfera de competência do Poder Executivo.
 
Atua no caso a Procuradoria-Regional da União na 1 ª Região, unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.
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