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domingo, maio 21, 2017

Manifestações pedem 'fora Temer' em 19 estados e no DF


Faixas exigem eleições diretas.

Protestos foram registrados em 19 estados e no Distrito Federal neste domingo (21) pedindo a renúncia do presidente Michel Temer, convocados pelo PT e outros partidos, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), grupos de esquerda, movimentos sociais e outras centrais sindicais. 
 
Os atos foram motivados pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. No sábado (20), Temer disse que continua na Presidência e pediu suspensão do inquérito que o investiga
 
Até as 19h, havia registro de protestos no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Acre

Integrantes da Frente Brasil Popular e de centrais sindicais participaram de um ato em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro, pedindo a saída de Temer e eleições diretas.
 
Participaram a CUT, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). 
 
A organização estimou que 700 pessoas participaram do protesto.

Amazonas

Integrantes da Frente Brasil Popular e de centrais sindicais participaram de um ato na Praça do Congresso, no Centro de Manaus
 
Os manifestantes pedem a saída do presidente Michel Temer e são contrários às reformas trabalhista e da Previdência. 
 
A Polícia Militar (PM) e a organização do protesto estimaram cerca de 300 pessoas no ato.
Manifestação foi realizada na Praça do Congresso, em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Manifestação foi realizada na Praça do Congresso, em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Bahia

No Centro de Salvador, um grupo protesta contra o presidente Michel Temer e pedindo eleições diretas. 
 
A concentração da manifestação começou por volta das 13h, no Largo do Campo Grande, e às 15h eles iniciaram uma passeata, tendo como destino o Farol da Barra. 
 
Participam do ato, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA) e entidades populares. 
 
Segundo os organizadores, participam do protesto cerca de 10 mil pessoas. 
 
A Polícia Militar não estimou o público presente.

Ceará

Na Praia de Iracema, em Fortaleza, o protesto pela renúncia ou impeachment do presidente Michel Temer reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo organizadores. 
 
A Polícia Militar não divulgou estimativa. 
 
O protesto é realizado pelos movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular Ceará, com a participação de ONGs, centrais sindicais, coletivos e entidades trabalhistas.
Manifestantes voltam a pedir a saída de Temer em Fortaleza (Foto: Dawlton Moura)
 
Manifestantes voltam a pedir a saída de Temer em Fortaleza (Foto: Dawlton Moura)

Distrito Federal

De acordo com a PM, 250 pessoas se concentraram na calçada ao lado do Museu da República em Brasília com bandeiras "Fora Temer" e "Golpista". 
 
Pessoas com camisetas da CUT, bandeiras do PT e Contag, além de um grupo com placa pedindo "diretas", participaram do protesto. 
 
Mais tarde, um grupo de 150 pessoas também protestou na Biblioteca Nacional.

Goiás

Ato em Goiânia pediu a saída de Temer e a realização de eleições diretas. 
 
A manifestação, organizada pela Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT-GO), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e pela Frente Brasil Popular (FBP), ocorreu na Praça do Trabalhador, no Setor Central. 
 
Até as 11h40, ainda não havia estimativa da quantidade participantes por parte dos organizadores. 
 
A Polícia Militar não está no local. O ato teve início às 10h30 e terminou por volta das 13h.

Minas Gerais

Manifestantes pedem a saída de Temer na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte
Manifestantes pedem a saída de Temer na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte
 
O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular, pela Central Única dos Trabalhadores, e outros movimentos sociais, estudantis e partidos de esquerda. 
 
Não havia estimativa de público. 
 
Representantes de movimentos estudantis, sindicatos e movimentos sociais realizaram ato em Juiz de Fora
 
 Os organizadores estimaram a participação de mil pessoas. 
 
A Polícia Militar (PM) acompanhou o ato, mas não divulgou público presente. 
 
Em Uberlândia, protesto pela saída do presidente Michel Temer (PMDB) e eleições gerais diretas imediatas foi organizado pelo Comitê Regional Contra as Reformas da Previdência e Trabalhistas - Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. 
 
A Polícia Militar disse que 120 pessoas participaram do protesto. 
 
A organização informou 400 participantes.

Mato Grosso

Manifestantes se reuniram no Bairro CPA II, em Cuiabá, para protestar contra Temer e o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB). 
 
O ato, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais, ocorreu na feira do bairro. 
 
A Polícia Militar acompanhou o ato. 
 
No entanto, a organização e apolícia não estimaram o público presente.

Mato Grosso do Sul

 
O protesto, organizado pelo Frente Brasil Popular, reuniu cerca de 300 pessoas, segundo os organizadores. 
 
A Polícia Militar estimou o grupo em 150 participantes.
Protesto no Centro de Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)
 
Protesto no Centro de Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)

Maranhão

Cerca de 400 carros e três mil pessoas participaram de uma carreata pelas principais avenidas de São Luís, segundo Joel Nascimento, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). 
 
A Polícia Militar estimou que apenas 500 pessoas participaram do ato, convocado por centrais sindicais, além dos movimentos Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Pará

Dezenas de manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizaram ato em Belém pedindo a renúncia do presidente Michel Temer e a realização de eleições diretas para definir a sucessão do executivo nacional. 
 
A polícia e a organização do protesto não divulgaram estimativa de público.

Paraíba

Cerca de 500 pessoas participaram de um ato no Busto de Tamandaré, entre as praia de Tambaú e Cabo Branco em João Pessoa O grupo pediu a renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas. 
 
A manifestação, convocada pela Frente Brasil Popular, contou com a participação de integrantes de movimentos sociais. 
 
A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes.

Paraná

Um grupo saiu em marcha pelas ruas do centro de Curitiba pedindo a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência e também a saída de Temer. 
 
O protesto começou por volta das 14h30, na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
 
O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular.

Pernambuco

Um grupo de pessoas que pede a saída de Michel Temer e eleições diretas ocupou a Praça do Marco Zero, no bairro do Recife, no Centro da cidade. 
 
A Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), que convocou o ato, disse que o número de participantes chegava a 5 mil.
Manifestantes se reuniram no Centro do Recife para exigir a saída de Temer (Foto: Marina Meireles/G1)
 
Manifestantes se reuniram no Centro do Recife para exigir a saída de Temer (Foto: Marina Meireles/G1)

Piauí

Cerca de 50 manifestantes protestaram pela manhã em protesto convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Frente Brasil Popular. 
 
O protesto ocorreu na entrada do mercado público do bairro Parque Piauí. 
 
O movimento pediu a renúncia de Temer e diretas. 
 
A PM não esteve no local.

Rio Grande do Norte

Os manifestantes protestaram em Natal pedindo a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas. 
 
A concentração começou por volta das 9h na Praça das Flores e terminou às 12h30. 
 
O protesto foi convocado por movimentos sociais. 
 
Da Praça das Flores os manifestantes saíram em direção à Praia do Meio. 
 
A PM não estimou o número de participantes. De acordo com os organizadores, eram 4 mil manifestantes.

Rio de Janeiro

Manifestantes se reuniram na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em ato contra a corrupção  (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
  
Manifestantes se reuniram na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em ato contra a corrupção (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
A orla da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, foi palco de um protesto contra a corrupção
 
O ato, organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), teve início por volta das 10h e pedia a saída do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do presidente da República, Michel Temer. 
 
O movimento foi organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe). O número de manifestantes não foi informado.

Sergipe

Movimentos sociais e sindicalistas participaram de um protesto pedindo a renúncia do presidente Michel Temer nos Arcos da Orla da Atalaia, na Zona Sul de Aracaju
 
O ato foi coordenado pela Frente Brasil Popular, formada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), estudantes e Levante da Juventude. 
 
Segundo os organizadores, 500 pessoas estavam no local.

São Paulo

Um grupo de manifestantes protestou na Avenida Paulista contra o governo Michel Temer e pedindo eleições diretas. 
 
O grupo reuniu-se em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). 
 
O ato foi convocado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. 
 
Centrais sindicais e movimentos estudantis também participaram do ato, encerrado às 17h35.
Manifestantes fazem ato contra Temer em frente ao Masp (Foto: Livia Machado/G1)
 
Manifestantes fazem ato contra Temer em frente ao Masp (Foto: Livia Machado/G1)
 
 
Em Piracicaba, interior paulista, um grupo de manifestantes realizou ato que teve início por volta das 14h30 na Praça José Bonifácio e percorreu vias da área central até a Rua do Porto, região turística da cidade. 
 
Cerca de 80 pessoas participaram, segundo organizadores. 
 
A Polícia Militar não acompanhou a manifestação, nem a Guarda Municipal ou a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran). 
 
A manifestação foi convocada por dois movimentos, a Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular. 
 
Em Campinas, um ato convocado nas redes sociais pela Frente Brasil Popular reuniu 400 pessoas, segundo a Guarda Municipal. 
 
A concentração ocorreu no Largo do Rosário e, em seguida, o grupo ocupou a Avenida Francisco Glicério. 
 
Em Ribeirão Preto, manifestantes ligados ao PT e entidades sindicais fizeram um ato pela saída do presidente e pela realização de eleições diretas. 
 
Realizada na Esplanada do Theatro Pedro II, a manifestação teve 150 participantes, de acordo com os organizadores.
 
Segundo a Polícia Militar, participaram em torno de 100 pessoas. 
 
O ato começou por volta das 16h com uma concentração de militantes do PT, além do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e entidades como a CUT.

Tocantins

Cerca de cem pessoas, segundo organizadores, protestaram em Palmas, na Praça do Bosque, no centro de Palmas, em manifestação contra o governo do presidente Michel Temer. 
 
O grupo pede a saída do presidente e é contrário as reformas da previdência e dos direitos trabalhistas. Os manifestantes foram convocados pela Frente Brasil Popular e também estão no local outros movimentos como o kizomba, enegrecer, grupos pró-moradia e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros.

Nova York

Também houve protesto de brasileiros na Union Square, em Nova York, com faixas de Fora Temer.
Protesto na Union Square pede Fora Temer (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
  
Protesto na Union Square pede Fora Temer (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

OAB decide apresentar à Câmara pedido de impeachment de Michel Temer

Conselho Federal da entidade se reuniu neste sábado em Brasília. Das 27 representações estaduais e do Distrito Federal, 25 votaram pela abertura de processo de impeachment do presidente.

 

Reunião do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil  (Foto: Reprodução / Site da OAB ) 
 

Reunião do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (Foto: Reprodução / Site da OAB )


Depois de mais de sete horas de reunião, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu na noite deste sábado (20), por 25 votos a 1, aprovar o relatório que recomenda que a entidade ingresse com pedido de impeachment do presidente Michel Temer. 
O pedido será protocolado nos próximos dias na Câmara dos Deputados.
 
Cada voto representa a OAB de um estado ou do Distrito Federal (DF). 
O Acre, ausente, não votou. 
A representação do Amapá foi a única a votar contra o pedido de impeachment. 
Todos as demais unidades da federação votaram a favor do pedido.
 
O relatório foi elaborado por uma comissão formada por seis conselheiros federais e concluiu que “as condutas do presidente da República, constantes de inquérito do STF, atentam contra o artigo 85 da Constituição e podem dar ensejo para pedido de abertura de processo de impeachment”. 
 
Na votação, o Conselho Pleno da OAB decidiu pelo pedido de abertura de processo de impeachment por considerar que o presidente Michel Temer cometeu crime de responsabilidade. 
 
Temer é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizado pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, para que ele seja investigado por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
 
O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, afirmou que o momento é de "tristeza". 
 
“Estamos a pedir o impeachment de mais um presidente da República, o segundo em uma gestão de um ano e quatro meses. 
Tenho honra e orgulho de ver a OAB cumprindo seu papel, mesmo que com tristeza, porque atuamos em defesa do cidadão, pelo cidadão e em respeito ao cidadão. 
Esta é a OAB que tem sua história confundida com a democracia brasileira e mais uma vez cumprimos nosso papel”, disse.

A comissão da OAB que elaborou o parecer pró-impeachment foi formada logo depois da revelação dos áudios e do teor da delação à Procuradoria Geral da República (PGR) dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa JBS. 
Integraram a comissão Ary Raghiant Neto (MS), Delosmar Domingos de Mendonça Júnior (PB), Flávio Pansieri (PR), Márcia Melaré (SP) e Daniel Jacob (AM).
 
A comissão apontou falha do presidente ao não informar às autoridades a admissão de crime por Joesley Batista, que na noite de 7 de março deste ano usou um gravador escondido para registrar diálogo com Temer durante encontro na residência oficial do Palácio do Jaburu. 
Na ocasião, Joesley disse que teria corrompido um juiz, um juiz substituto e um procurador da República. 
 
Segundo a comissão, Temer faltou com o decoro ao se encontrar com o empresário sem registro da agenda e supostamente ter prometido agir em favor de interesses dele. 
Para a comissão, ao não informar sobre cometimento de ilícitos, Temer incorreu em omissão, infringiu a Constituição, a Lei do Servidor Público, cometendo crime de peculato.
OAB aprova relatório que recomenda o pedido de impeachment de Michel Temer
OAB aprova relatório que recomenda o pedido de impeachment de Michel Temer

Defesa queria mais tempo

Durante a reunião do Conselho Federal da OAB, o advogado Gustavo Guedes, em defesa do presidente Michel Temer, pediu mais tempo para apresentar defesa diante do órgão. 
Carlos Marun, advogado e deputado do PMDB, também pediu que o conselho aguardasse uma perícia sobre os áudios antes de decidir.
Mas o pedido da defesa foi rejeitado. 
Na votação, 19 das 27 bancadas que representam os estados se manifestaram pela rejeição dos argumentos da defesa.
Sete bancadas (AL, AP, DF, MA, MT, PR e SC) foram favoráveis ao pedido da defesa. 
A bancada do Acre não votou.

Votaram pela rejeição do pedido de Temer e pelo prosseguimento da análise do relatório da comissão da OAB, favorável ao impeachment, as bancadas de AM, BA, CE, ES, GO, MS, MG, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SP, SE e TO. 
 
Na discussão do mérito do relatório da comissão, os conselheiros também abordaram a questão da possibilidade de eleições diretas ou indiretas para a Presidência da República. 
 
Alguns conselheiros argumentaram que o Congresso não tem legitimidade para promover uma eleição presidencial indireta; outros argumentaram que aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC) sobre a eleição direta poderia significar casuísmo.
 
Ex-presidente nacional da OAB, Cézar Britto defendeu a "consulta ao povo" como saída para a crise. 
Argumentou ainda que a análise do caso tem de ir além da perícia dos áudios e considerar o contexto. 
Ressaltou o fato de que até agora não foi desmentido que os que cometeram ilícitos agiram em nome do presidente. 
Britto também declarou que "é preciso reagir à delação premiadíssima", e que o MP não pode devolver apenas parte do patrimônio desviado. 
Ainda nessa linha, ele argumentou que, nesta delação premiadíssima, devolve-se metade do que foi roubado e legaliza-se o resto.
 
O presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, defendeu a solução pela Constituição – ou seja, a eleição indireta. 
 
Joaquim Felipe Spadoni, conselheiro de Mato Grosso, argumentou contra o "achincalhe" da colaboração premiada. 
Numa dura crítica aos empresários da JBS, afirmou que a sociedade não consegue acreditar que criminosos estão livres passeando em Nova York. 
Falou a favor de se pensar em medidas alternativas.
 
Raimundo Palmeira, conselheiro de Alagoas, argumentou que quem se relaciona com bandido confesso não tem condições de comandar uma nação. 
 
Henri Clay Andrade, presidente da OAB-SE, disse que é preciso "bater forte" na "farra da delação premiada". 
E que o "prêmio" dado à JBS é um escândalo de grandes proporções. 
E que não vai haver estabilidade política se for eleito um presidente no conchavo de deputados e senadores. 
Nos discursos, os conselheiros também defenderam a necessidade de Reforma Política.

Temer questiona audio

A defesa do presidente Michel Temer protocolou, por volta das 16h deste sábado, petição no STF em que pede a suspensão do inquérito que o investiga por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
 
Mais cedo, em pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer havia afirmado que pediria a suspensão do inquérito após reportagem da "Folha de S. Paulo" informar, com base na opinião de peritos ouvidos pelo jornal, que houve edição no audio da conversa entre ele e o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista.

Pedidos de impeachment

O Conselho Federal da OAB é a instância de deliberação que decidiu favoravelmente ao impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff. 
A OAB também foi instada a se manifestar, na época, sobre pedidos de impeachment dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, mas entendeu que não era o caso.

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