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sábado, julho 29, 2017

Provas da JBS sobre pagamento de propina a políticos somam R$ 1,1 bilhão, diz 'Época'

Revista revelou documentos que serão entregues pela empresa à PGR que comprovariam corrupção entre 2006 e 2017. Entre os beneficiários estão Temer, Lula, Dilma e Serra, que negam.


Por Vladimir Netto, TV Globo, Brasília 
'Época' publica extratos, planilhas e notas de propina da JBS a políticos
'Época' publica extratos, planilhas e notas de propina da JBS a políticos.
 
Reportagem da revista "Época" desta semana publicou alguns dos documentos que os delatores da JBS entregarão para a Procuradoria Geral da República (PGR) e que, segundo eles, comprovariam o pagamento de propina a políticos de vários partidos entre 2006 e 2017. 
 
Entre os políticos que teriam recebido propina, segundo os documentos, estão o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o senador José Serra (PSDB-SP), que concorreu à Presidência em 2010. 
 
A revista teve acesso à contabilidade da JBS e, na reportagem, revelou planilhas com pagamentos para campanhas eleitorais em quase dez anos e que seriam propina segundo os delatores. 
 
De acordo com a revista, os documentos que serão entregues à PGR como provas seriam comprovantes bancários, notas fiscais frias, contratos fraudulentos e depósitos em contas secretas no exterior.
 
A reportagem da "Época" diz ainda que, de 2006 a 2017, a contabilidade da propina paga pela JBS e outras empresas dos irmãoes Joesley e Wesley Batista ultrapassa o valor de R$ 1,1 bilhão. 
 
Desse valor, segundo a reportagem, R$ 301 milhões foram repassados em dinheiro vivo; R$ 395 milhões por meio de empresas indicadas pelos políticos; e R$ 427,4 milhões em doações oficiais de campanha. 
 
A reportagem dividiu os pagamentos por núcleos:
  • Núcleo do governo Michel Temer;
  • Núcleo do chamado Centrão;
  • Núcleo do PMDB no Senado;
  • Núcleo do PMDB na Câmara;
  • Núcleo do PT;
  • Núcleo do PSDB.

Temer

O núcleo Michel Temer, por exemplo, teria recebido ao todo R$ 21,7 milhões. 
 
O dinheiro teria sido distribuído para aliados políticos e amigos do presidente em campanhas eleitorais ou fora delas. 
 
Desse valor, segundo a reportagem, R$ 1 milhão foi repassado em dinheiro vivo ao coronel João Batista Lima, amigo de Temer, e teria solicitado pelo peemedebista na época em que ele era vice-presidente. 
 
A informação foi revelada em delação premiada pelo executivo da JBS Ricardo Saud. 
 
"O Temer me deu um papelzinho e falou: 'Olha Ricardo, tem 1 milhão que eu quero que você entregue em dinheiro nesse endereço aqui'. 
 
Me deu o endereço. 
 
Na porta do escritório dele, na calçada, só eu e ele na rua, na praça Panamericana. 
 
Eu peguei e mandei o Florisvaldo lá, falei: 'Vai lá saber o que que é isso'", relatou Saud à PGR.
 
A reportagem de "Época" mostra uma nota fiscal, emitida pela empresa do publicitário Elsinho Mouco, que registra serviços de planejamento estratégico de comunicação. 
 
De acordo com delatores, essa nota seria fria e teria sido usada para justificar a entrega de R$ 1 milhão a Michel Temer. 
 
Elsinho Mouco é, até hoje, o publicitário de Temer. 
 
 
Segundo os documentos da JBS revelador pela reportagem, cinco ministros do governo Temer receberam R$ 46,7 milhões.

Centrão

Para o núcleo do chamado Centrão, de acordo com a revista, foram R$ 138 milhões, usados nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014 para comprar partidos que, hoje, defendem Temer no Congresso.

PMDB

Para senadores do PMDB, segundo a JBS, foram repassados R$ 29,1 milhões, divididos por cinco parlamentares da cúpula do partido. 
 
Um deles, informou "Época, seria o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE). 
 
A reportagem mostra uma nota fiscal que seria fria, de uma empresa de Salvador, que, de acordo com delatores, teria sido usada no repasse do dinheiro a Eunício. 
 
Já para a bancada do partido na Câmara, de acordo com a reportagem, foram repassados R$ 55,2 milhões.

PT

Para o núcleo do PT, de acordo com a contabilidade da JBS, foram repassados US$ 151 milhões no exterior e R$ 111,7 milhões no Brasil. 
 
Esse dinheiro, segundo delatores, foi propina paga em troca de financiamentos obtidos pela empresa junto ao BNDES. 
 
A reportagem traz trechos dos extratos de duas contas no exterior que teriam sido usadas, segundo a JBS, para depositar a propina do PT durante os governos Lula e Dilma. 
 
Esse dinheiro teria sido usado na campanha de Dilma à reeleição em 2014. 
 
A revista também revela repasses feitos a pedido do ex-ministro petista Antonio Palocci. 
 
Na contabilidade da JBS, há registro de dez depósitos de US$ 100 mil cada, na conta de um banco nos Estados Unidos, cujo beneficiário é o pastor Samuel Ferreira. 
 
De acordo com os registros da JBS, o dinheiro saia de uma conta da empresa a pedido de Palocci. 
 
A ligação entre o ex-ministro e o pastor Samuel Ferreira ainda terá que ser investigada.

PSDB

Para o PSDB, segundo a planilha da JBS, foram repassados R$ 42,2 milhões nas campanhas de 2010 e 2014.
 
A reportagem mostra ainda um recibo da empresa LRC Eventos – indicada pela campanha de José Serra em 2010 –, que teria sido usado para dar fachada de legalidade à uma doação ao tucano, segundo delatores.

Repasses

Para ter controle sobre todos esses pagamentos, a JBS não criou um departamento de propina, como a Odebrecht. 
 
Poucos funcionários centralizavam esses repasses de dinheiro, que eram feitos de diferentes maneiras. 
 
Esses funcionários também fizeram acordo de delação premiada e deram detalhes do mecanismo desse esquema criado para corromper políticos. 
 
Um dos funcionários era Florisvaldo de Oliveira. Outro, Demilton de Castro.
 
"Ela [a planilha] tem data, nome das pessoas, alguns casos tem remessa em dinheiro, que aí não vai ter nome né... [...] 
 
Tem [codinomes para disfarçar os nomes dos políticos], tem algum caso que tem", disse Castro à PGR.
 
Todo o material revelado pela revista será entregue à PGR nas próximas semanas para complementar as delações da JBS.

O que disseram os citados

Em nota, o presidente Michel Temer afirmou que a delação de Joesley Batista é "fantasiosa", baseada em documentos forjados e fatos deturpados. 
 
O presidente disse ainda que o empresário e seus "capangas reinventam o passado para incriminá-lo de forma torpe e injuriosa".
 
O senador Eunício Oliveira afirmou que o relato feito pela revista não condiz com a verdade, que desconhece as empresas citadas, e que a JBS contribuiu de maneira legal para a campanha dele ao governo do Ceará.
 
A ex-presidente Dilma Rousseff disse que as afirmações dos delatores da JBS são improcedentes e inverídicas. 
 
A assessoria do ex-presidente Lula afirmou que ele nunca foi beneficiário de contas ocultas e que as reproduções dos extratos divulgadas pela revista são parte de uma grosseira farsa contra o ex-presidente. 
 
Disse também que as denúncias partem de um réu confesso, que recebeu perdão judicial em troca de fazer falsas acusações que não pode provar. 
 
A defesa de Antonio Palocci informou que vai se manifestar no processo.
 
O advogado de Samuel Ferreira afirmou que o pastor recebe inúmeras doações de forma legal e que ele não conhece AntOnio Palocci. 
 
O PT afirmou que todas as doações recebidas foram legais e aprovadas pela Justiça eleitoral.
 
O PSDB não quis se manifestar e disse que aguarda mais informações sobre a delação.
 
O PMDB não respondeu à reportagem.
 
A TV Globo não conseguiu contato com o senador José Serra
 
O tucano já afirmou no passado que todas as campanhas dele foram conduzidas dentro da lei.
 
A TV Globo também não conseguiu contato com o coronel João Batista Lima, com a empresa LRC Eventos e com o marqueteiro Elsinho Mouco.
 
Em nota à revista "Época", o marqueteiro afirmou que Joesley Batista se dispôs voluntariamente a bancar os custos de proteção digital a Michel Temer e que tem documentação que comprova o trabalho.

sexta-feira, julho 28, 2017

Relatório revela que ser gay é crime em 72 países

EFERedação Central
Atualmente, existem no mundo 72 países que criminalizam as relações homoafetivas e em oito deles ser gay ou lésbica pode custar a vida.

De acordo com o relatório o relatório mais recente da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga), "Homofobia de Estado", publicado em maio deste ano, a proteção e o reconhecimento aos homossexuais acontece nos países do norte da América e em alguns do sul, na Austrália e na maior parte da Europa.

Por outro lado, a criminalização se estende por boa parte da Europa Oriental, da Ásia, da África - exceto África do Sul, Ilhas Seychelles e Cabo Verde -, em parte da América Central e da América do Sul.

Ao todo, a relação entre pessoas adultas do mesmo sexo é legalizada - seja porque foram despenalizadas ou porque nunca foram um crime - em 124 Estados (122 membros da ONU, mais Taiwan e Kosovo), mas é considerada delito em 72.

Em muitos lugares, ainda que não sejam perseguidos pela lei, os homossexuais são alvo de rejeição social, discriminação e até assédio.

Entre os países que reconhecem os direitos dos homossexuais apenas nove contemplam especificamente a não discriminação por razões de orientação sexual na Constituição. Na realidade, a maioria carece de uma normativa que proteja os homossexuais, ainda que nos últimos anos alguns avanços significativos tenham sido registrados.

Hoje, existem, por exemplo, 72 países que já aprovaram leis para garantir a não discriminação em ambientes de trabalho e 43 que contam com leis para combater os crimes de homofobia.

Os casais homoafetivos podem se casar em 22 Estados e outros 28 que admitem as uniões civis, sem intitulá-las casamento, mas com direitos similares.

No Brasil, por exemplo, a "celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo" é permitida desde 14 de maio de 2013, conforme decisão do plenário do Conselho Nacional de Justiça.

Em 26 países existem leis de adoção conjunta - Áustria, Finlândia e alguns territórios da Austrália incorporaram estes direitos à sua legislação no último ano -; e outros 27 permitem adoção quando o filho é de um dos membros do casal.

No outro extremo está uma grande quantidade de nações onde os homossexuais são obrigados a se esconder, têm os seus direitos violados, são presos e podem inclusive ser condenado à morte.

Ainda existem 72 Estados - um terço dos que integram a ONU - que criminalizam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (em 45 deles a lei se aplica tanto para mulheres quanto para homens).

A pena de morte para as relações homossexuais vigora em oito países. 

No Irã, na Arábia Saudita, no Iêmen e no Sudão ela é aplicada em todo o território. 

Na Somália e na Nigéria, em algumas províncias.

Síria e Iraque são dois lugares onde a pena de morte é realizada por atores não estatais. 

Em ambos os casos o Estado Islâmico é o responsável por aplicá-la nas regiões onde tem controle.

Em cinco países - Paquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Catar e Mauritânia - a pena de morte é tecnicamente permitida por uma interpretação da lei islâmica (sharia), ainda que não seja aplicada.

Já em lugares como Uganda, Zâmbia, Tanzânia, Índia, Barbados e Guiana as relações homossexuais se castigadas com penas que vão de 14 anos à prisão perpétua. 

E em países do norte da África, como Líbia, Argélia e Marrocos, as leis contemplam penas de três a sete anos de reclusão.

O relatório da Ilga menciona também as informações, publicadas em abril deste ano, sobre a perseguição e o assassinato de homossexuais na República Russa da Chechênia, de maioria muçulmana.

COMENTÁRIO:

Os países do mundo são soberanos em suas leis, nenhum país deve se intrometer nas leis de países que contrariam certo tipo de cultura de uma minoria, que quer, que a todo custo, a humanidade inteira aceite de forma imposta através de leis humanas que contrariam frontalmente a Lei maior, que é a Lei de Deus.  

Valter Desiderio Barreto.

quinta-feira, julho 27, 2017

“Prêmio Master Águia 2017”,



Ao
ILMO. VALTER DESIDÉRIO BARRETO
Carta Convite Nº 1.810/17 - I.N.Q.S.

Site com Último Evento Atualizado: www.inqs.org
Ver Vídeos: Homenageadas e Testemunhais.

O Instituto Nacional da Qualidade Social - I.N.Q.S. está mantendo o protocolo anterior e cumprindo o Crivo do Conselho Nacional de Honrarias e Méritos, através da presente tem a honra de informar que o NOBRE PARCEIRO que foi homenageada em 17 de junho de 2016 como Membro Comendador, encontra-se aprovada para receber o “Prêmio Master Águia 2017”, respeitando as qualificações da homenagem anterior, ou seja, somente poderão receber “MASTER ÁGUIA AMERICANA”, as Parceiras do Instituto I.N.Q.S.

Prestaremos a nossa justa homenagem aos “Principais Destaques Parceiros do Mundo Empresarial (Profissional)”, com a entrega do "Prêmio Master Águia – Melhores do Ano 2017".

Os RANQUEADOS credenciam-se a receber o TROFÉU Símbolo do Master Águia “Qualidade Empresarial com Responsabilidade Social”, e o Diploma em Aço Escovado Personalizado “Cor Dourada”.

O evento será realizado no dia 25 de novembro do corrente ano, (sábado) com início às 20 horas, no Espaço de Eventos CLUB HOMS, situado na Avenida Paulista, 735 no (Coração de São Paulo), noite regada com coquetel e jantar.

Teremos a honra de reconhecer seu trabalho como empresário parceiro e, sobretudo, como líder comprometido com a melhoria contínua, fazendo a entrega do Prêmio Master Águia Americana.

A Deus seja dada toda a honra e toda a glória !

Valter Desiderio Barreto.

Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

quarta-feira, julho 26, 2017

Casal de trabalhadores rurais é assassinado no sudeste do Pará

Violência no campo: Casal é morto após várias ocorrências


Os corpos de Manuel Índio de Arruda e Maria da Luz Fernandes da Silva foram encontrados na manhã desta quarta-feira (26) dentro de casa.



Por G1 PA, Belém
Casal que denunciava posseiros é morto no Sudeste do Pará
Casal que denunciava posseiros é morto no Sudeste do Pará.
 
Um casal de trabalhadores rurais foi assassinado dentro do assentamento Uxi, no município de Itupiranga, no sudeste do Pará. 
Os corpos de Manuel Índio de Arruda e Maria da Luz Fernandes da Silva foram encontrados na manhã desta quarta-feira (26) dentro de casa. 
Eles moravam no local desde 2005. 
De acordo com o relato de vizinhos, foram ouvidos vários disparos durante a madrugada. 
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) as vítimas estavam numa lista de ameaçados para morrer. 
Ainda nenhum suspeito foi preso, mas policiais da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) estão na região para coletar mais informações sobre o assassinato.

A Polícia Civil informou que não se sabe quem foi o autor do crime, nem a motivação está definida. 
Mas ainda segundo informações da Polícia, o casal já havia denunciado o conflito entre posseiros que discordavam dos limites dos lotes de terra. 
 
A equipe da Deca já esteve no local do crime e ouviu relatos de uma testemunha. 
Peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá foram deslocados para fazer o levantamento de local de crime.

Conflitos agrários

De acordo com a CPT, em todo o país 48 pessoas já morreram por causa de conflitos fundiários. 
O Pará está em segundo lugar nesse ranking, com 14 assassinatos só nos primeiros seis meses de 2017.

Somente no último mês de maio, a disputa por terra provocou a morte de 17 pessoas no Pará. 
Em Eldorado dos Carajás, Etevaldo Soares costa perdeu a vida durante uma troca de tiros entre trabalhadores rurais e seguranças de uma fazenda. 
Havia sinais de tortura no corpo dele. 
Kátia Martins de Souza era líder rural em um acampamento para cem famílias, em Castanhal, e foi assassinada com seis tiros, na frente do neto de seis anos. 
 
Em Santa Maria das Barreiras, um policial militar da reserva, o filho dele, e mais duas pessoas tiveram os corpos queimados. 
 
Em Pau D'arco, mais violência, Marcos Montenegro era vigilante de uma fazenda e foi morto em uma emboscada durante uma tentativa de invasão. 
 
Dez pessoas foram mortas em uma chacina na fazenda Santa Lúcia, também localizada no município de Pau D’arco. 

Após investigações, no dia 12 de julho, a Secretaria de Segurança do Pará confirmou que as mortes tinham caracteristicas de execução, refutando a alegação inicial de que houve confronto entre os policiais e posseiros na fazenda.

terça-feira, julho 25, 2017

Prefeito de Tucuruí é baleado e morre em atentado no Pará

Jones William vistoriava operação tapa buraco quando foi abordado por dois homens em uma moto, que atiraram contra ele.


Por G1 PA
Prefeito de Tucuruí sofre atentado e é assassinado nesta terça-feira (25)
Prefeito de Tucuruí sofre atentado e é assassinado nesta terça-feira (25).
 
O prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), foi morto em um atentado na tarde desta terça-feira (25). 
 
Segundo testemunhas, ele estava na estrada que liga a cidade ao aeroporto, vistoriando uma operação tapa-buraco, quando dois homens em uma moto o abordaram e atiraram várias vezes. 
 
 
Ele era investigado pelo Ministério Público Estadual, que havia pedido seu afastamento por improbidade administrativa. 
 
O prefeito Jones William foi vítima de um atentado em Tucuruí (Foto: Divulgação / Prefeitura de Tucuruí) 
  
 
O prefeito Jones William foi vítima de um atentado em Tucuruí (Foto: Divulgação / Prefeitura de Tucuruí).
 
 
O crime ocorreu por volta de 16h. De acordo com pessoas que estavam no local, o prefeito teria sido atingido com tiros no peito e na cabeça. 
 
Ele foi levado para o Hospital Regional, chegou a ser encaminhado para o centro cirúrgico, mas não resistiu. 
 
A prefeitura ainda não divulgou informações sobre o enterro. 
 
Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil foi deslocada de Belém para dar apoio nas investigações do caso.

Outros casos

Este foi o segundo caso de prefeito assassinado na região sudeste do Pará em dois meses. 
 
No dia 16 de maio Diego Kolling (PSD), prefeito da cidade de Breu Branco, que fica a 38 km de Tucuruí, foi morto enquanto andava de bicicleta na companhia de amigos em um trecho da rodovia PA-263, que liga Tucuruí a Goianésia do Pará. 
 
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, por volta de 7h30, a vítima, de 34 anos, teria recebido um tiro no lado direito do peito. 
 
Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. 
 
 
Ele tinha 62 anos e ocupava o cargo desde 2013.

Tribunal nega pedido de defesa de Lula para anular decisão sobre bloqueios de bens

Mandado de segurança foi protocolado na última quinta (20) no TRF4, contestando decisão do juiz Sérgio Moro. Desembargador citou remuneração a ex-presidentes, que deixou de existir em 2008, e depois revisou a decisão.


Por G1 RS 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Leonardo Benassatto/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Leonardo Benassatto/Estadão Conteúdo/Arquivo).

 
Foi negado nesta terça-feira (25) um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que fosse anulada a determinação do juiz Sérgio Moro sobre o bloqueio de bens do petista.

A decisão, em liminar, é do desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

O mandado de segurança foi protocolado na última quinta (20).

O ex-presidente teve bloqueados mais de R$ 600 mil de contas bancárias e cerca de R$ 9 milhões que estavam depositados em dois planos de previdência privada.
Desembargador do TRF4 nega pedido de Lula para desbloquear bens
Desembargador do TRF4 nega pedido de Lula para desbloquear bens.
 
Lula foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato envolvendo um triplex em Guarujá. 
Ele foi acusado de receber o apartamento da construtora OAS como propina por contratos na Petrobras. O ex-presidente nega. 
De acordo com o juiz federal, o objetivo do bloqueio de bens é garantir "a reparação dos danos decorrentes do crime". 
Já os advogados de Lula consideraram a decisão "ilegal e abusiva". 
O pedido de bloqueio foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), em outubro de 2016, antes da sentença que condenou o ex-presidente. 
O despacho em que Moro autorizou o bloqueio do dinheiro é de 14 de julho deste ano. 
Além do bloqueio de R$ 606.727,12 de contas bancárias do ex-presidente, houve sequestro e arresto de dois carros, três apartamentos e um terreno, em São Bernardo do Campo, em São Paulo. 
As medidas cautelares evitam que o réu se desfaça de bens ou valores que podem ser entregues à Justiça após decisão definitiva. 
Ainda foram bloqueados cerca de R$ 9 milhões que estavam depositados em dois planos de previdência privada, em nome de Lula.

Revisão da decisão

No pedido, os advogados de Lula solicitavam a "suspensão imediata dos efeitos da decisão de primeiro grau – para que haja a restituição disponibilidade dos bens e valores de Lula”. 
Eles alegavam ilegitimidade do Ministério Público Federal (MPF) para requerer o bloqueio e citaram que os bens em questão foram “adquiridos antes dos fatos”. 
 
Inicialmente, o desembargador havia considerado que não há urgência no pedido de bloqueio de bens porque Lula seria remunerado por ser ex-presidente. 
  "Considerando que o deferimento da liminar impõe que se equilibre a necessidade sob a ótica do mínimo suficiente, não socorre o impetrante a alegação genérica de que a constrição é capaz de comprometer a subsistência do impetrante, ex-presidente da República, recebendo o auxílio que lhe é devido em decorrência da ocupação do cargo", destacou o magistrado. 
 
Entretanto, um decreto assinado em 2008 por Lula determinou o fim da remuneração do ex-presidente. 
 
Após a assessoria de imprensa do tribunal ter sido comunicada sobre o fato, o desembargador alterou o trecho do despacho. 
 
"O pedido de provimento judicial precário esbarra na ausência de urgência. 
Não socorre o impetrante a alegação genérica de que a constrição é capaz de comprometer a subsistência do ex-presidente", concluiu o desembargador, na versão final do documento. 
 
Por meio do Twitter, o advogado Cristiano Zanin, autor do pedido, criticou a decisão, destacando que Lula não recebe nenhuma remuneração por ter ocupado o cargo máximo do país. 
"Lula não recebe aposentadoria na condição de ex-presidente da República e todos os seus bens foram bloqueados", escreveu. 
"Os sólidos fundamentos que apresentamos dão à Turma plenas condições de restabelecer a legalidade desfazendo o bloqueio de bens."

Lula condenado

No dia 12 de julho, Moro condenou o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. 
 
Ele pode recorrer em liberdade. 
A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. 
 
Na avaliação dos advogados que representam Lula, Moro teve atuação política na sentença
Esta foi a primeira vez na história que um ex-ocupante da Presidência foi condenado por um crime comum no Brasil. 
 
Depois da sentença, a defesa do ex-presidente, então, pediu esclarecimentos sobre 10 tópicos da decisão de Moro. 
Esse recurso apresentado chama-se "embargos de declaração" e é usado como instrumento por advogados para solicitar ao juiz revisão de pontos da sentença. 
 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...