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sexta-feira, fevereiro 23, 2018

Estados Unidos abrirão em maio sua embaixada em Jerusalém

'Grande dia para o povo de Israel', diz premiê israelense. Status diplomático de Jerusalém é questão polêmica no conflito entre Israel e palestinos


Por G1
Bandeiras de Israel e dos EUA são vistas no telhado de um prédio em um assentamento israelense em Jerusalém Oriental com a mesquita Domo da Rocha ao fundo  (Foto: Ahmad Gharabli/AFP)
Bandeiras de Israel e dos EUA são vistas no telhado de um prédio em um assentamento.  israelense em Jerusalém Oriental com a mesquita Domo da Rocha ao fundo (Foto: Ahmad Gharabli/AFP).
 
Os Estados Unidos abrirão sua embaixada em Jerusalém em maio, anunciou o Departamento de Estado nesta sexta-feira (23), coincidindo com o aniversário de 70 anos de Israel. 
 
"Estamos empolgados em dar esse passo histórico e aguardamos ansiosamente a abertura para maio", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert. 
 
A embaixada funcionará inicialmente em prédios que hospedam a operação consular dos EUA em Jerusalém e depois mudará para um anexo separado até o final de 2019, diz o comunicado do Departamento de Estado. 
 
O governo americano já começou a procurar um lugar permanente para sua embaixada na cidade, acrescenta a nota. 
 
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu dizendo que a abertura da embaixada americana em Jerusalém será "um grande dia para o povo de Israel".
Estados Unidos anunciam inauguração da embaixada em Jerusalém
Estados Unidos anunciam inauguração da embaixada em Jerusalém.
 
Já os palestinos reagiram com irritação: "Este é um passo inaceitável. 
 
Qualquer movimento unilateral não dará legitimidade a ninguém e será um obstáculo para qualquer esforço para criar a paz na região", disse Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que está nos Estados Unidos até sábado.
 
Em dezembro, Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e anunciou que seu governo iria transferir a embaixada americana em Tel Aviv para lá. 
 
O anúncio causou polêmica no cenário internacional.
 
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz. 
 
Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. 
 
Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado. 
 
A decisão dos EUA desencadeou uma onda de protestos e violência na região e foi condenada na Assembleia Geral da ONU
 
Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém.
EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel (Foto: Arte/G1)
EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel (Foto: Arte/G1).

Mineradora admite existência de duto clandestino em Barcarena

Empresa informa que tubulação foi descoberta durante vistorias, após vazamento de rejeitos de bauxita em Barcarena. Comissão externa da Câmara dos Deputados acompanha o caso.



Por G1 PA, Belém
Ibama e Secretaria do Meio Ambiente avaliam danos provocados por vazamento no Pará
Ibama e Secretaria do Meio Ambiente avaliam danos provocados por vazamento no Pará.
 
A mineradora Hydro Alunorte admitiu nesta sexta-feira (23) a existência de um duto clandestino que seria responsável pelo vazamento de rejeitos de bauxita em Barcarena, no nordeste do Pará, no sábado (17). 
 
Em nota enviada ao G1 nesta sexta, a Hydro informou que desconhecia o duto, confirmado após a realização de vistorias. 
 
"Durante uma das vistorias, verificou-se a existência de uma tubulação com pequena vazão de água de coloração avermelhada na área da refinaria", diz a nota. 
 
"Conforme solicitado pelas autoridades, a empresa está fazendo as investigações necessárias para identificar a origem e natureza do material, bem como realizando a imediata vedação desta tubulação", continua o texto enviado pela Hydro. 
 
Nesta sexta, o Ministério Público do Estado do Pará e o Ministério Público Federal recomendaram o embargo imediato de uma das bacias de rejeitos da Hydro. 
 
Além disso, uma comissão externa da Câmara dos Deputados visitou a sede da mineradora pela manhã. 
 
De acordo com o coordenador do grupo, deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), um representante da empresa já havia reconhecido a existência do duto clandestino, mas disse que o canal estaria desativado.
 
"Uma autoridade da empresa no Brasil, o dr. Sílvio Porto, fez questão de reconhecer que realmente havia um duto, segundo ele desativado, mas [disse] que o volume de água precipitou. 
 
Portanto, assumiu uma responsabilidade," relatou Edmilson. 
 
Laudo emitido pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) e divulgado na quinta-feira (22) confirmou a contaminação da área afetada pelo vazamento. 
 
O documento diz que a empresa fez a ligação clandestina para eliminar efluentes contaminados. 
 
Com as chuvas dos últimos dias, as bacias ultrapassaram sua capacidade.  
 
Fotos feitas no município denunciaram alteração na cor da água do rio, uma lama vermelha rejeitada na operação da fábrica (bauxita e soda cáustica). 
 
A Hydro, a princípio, negou qualquer vazamento. 
 
Após o laudo do IEC, no entanto, a empresa disse que iria corrigir qualquer problema. 
 
Além do coordenador, a comissão externa da Câmara que irá acompanhar a situação em Barcarena é composta pelos deputados federais Arnaldo Jordy (PPS), Delegado Éder Mauro (PSD) e Elcione Barbalho (PMDB). 
 
Nesta sexta, a comissão participou de uma apresentação no auditório da Hydro e visitou a comunidade afetada pelo vazamento. 
 
Também participaram da visita representantes da Defensoria Pública, da Procuradoria-Geral do Estado, do governo do Pará e da OAB-PA, além de e cientista da UFPA.
 
De acordo com o governo do Estado, que criou um Grupo de Trabalho para atuação integrada em Barcarena, uma das primeiras medidas será o cadastramento dos moradores pela prefeitura, para que seja iniciada já na tarde desta sexta a distribuição de água potável para a população.
 
"A entrega de água potável é uma medida paliativa, a gente sugere que a empresa se comprometa a perfurar poços artesianos", pediu o coordenador da comissão, Edmilson Rodrigues.
 
A comissão também vai se reunir com a Prefeitura de Barcarena e representantes da Hydro para definir um novo cronograma de monitoramento, com foco especial na identificação do número de famílias que vivem nas comunidades Bom Futuro e Vila Nova, para atendimento imediato. 
 
Parte dos deputados também fará visitas de campo para verificar como a empresa lida com os resíduos de bauxita. 
 
Outra parte da comissão irá se reunir com a comunidade na tarde desta sexta.
Deputados e outras autoridades visitam a empresa Hydro ALunorte após vazamento de rejeitos de bauxita no nordeste do Pará (Foto: Fabiano Vilela / TV Liberal)
 
Deputados e outras autoridades visitam a empresa Hydro ALunorte após vazamento de rejeitos de bauxita no nordeste do Pará (Foto: Fabiano Vilela / TV Liberal).

Grupo de trabalho

O governo do Estado criou um Grupo de Trabalho para atuação conjunta e integrada em Barcarena, composto pelas secretarias de Saúde Pública (Sespa), de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), além da Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codec), da Defesa Civil e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). 
 
“Vamos iniciar imediatamente o plano de contingenciamento e monitoramento ambiental, epidemiológico e sanitário", afirmou o secretário de Estado de Saúde, Vitor Mateus. 
 
"O levantamento epidemiológico, neste momento, será fundamental para que possamos fazer possíveis encaminhamentos de casos que necessitem de assistência médica."
 
Em Belém, outra frente do Grupo de Trabalho está discutindo outras medidas que deverão ser adotadas.
 

PF prende presidente da Fecomércio-RJ e investiga desvio de recursos do Sesc e do Senac

Segundo o MPF, Orlando Diniz é suspeito de usar o esquema de lavagem de dinheiro do ex-governador Sérgio Cabral. Outras três pessoas são alvos de mandados de prisão.


Por Arthur Guimarães, TV Globo
PF prende presidente da Fecomércio-RJ em mais uma fase da Lava Jato
PF prende presidente da Fecomércio-RJ em mais uma fase da Lava Jato.
 
Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta sexta-feira (23), o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, em um desdobramento da Operação Lava Jato. 
 
Diniz deixou o prédio onde mora no Leblon, na Zona Sul, sob vaias e gritos da vizinhança de "ladrão". 
 
Outras três pessoas são alvos de mandados de prisão. 
 
Entre os desvios investigados está a contratação de funcionários fantasmas pelo Sesc e ao Senac, como uma chef de cozinha e uma governanta do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Presidente da Fecomércio-RJ deixa prédio no leblon sob gritos da vizinhança
Presidente da Fecomércio-RJ deixa prédio no leblon sob gritos da vizinhança.
 
Diniz presidia o Sesc-Rio até dezembro do ano passado, quando foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades no comando dessa entidade. 
 
Mas, segundo os investigadores, ele usava sua influência para atrapalhar a gestão atual. 
 
Além de Diniz, preso preventivamente (sem prazo para liberação) três funcionários da Fecomércio-RJ são alvos de mandados de prisão temporária (por cinco dias, prorrogáveis):
  • Plínio José Freitas Travassos Martins - já foi preso
  • Marcelo José Salles de Almeida
  • Marcelo Fernando Novaes Moreira
Orlando Diniz foi preso na manhã desta sexta-feira (23) no Leblon, na Zona Sul do Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Orlando Diniz foi preso na manhã desta sexta-feira (23) no Leblon, na Zona Sul do Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo).
 
Segundo a investigação, as contratações fantasmas foram feitas a pedido de Cabral, e auxiliaram o ex-governador a aumentar a propina que era regularmente distribuída aos seus operadores mais próximos e seus parentes, num esquema que movimentou mais de R$ 7,5 milhões. 
 
O G1 entrou em contato com a assessoria do Sesc, mas até as 9h45 não havia obtido retorno.
Orlando Diniz dentro da sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Orlando Diniz dentro da sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo). 
 

Outras operações investigadas

Além da contratação fantasma, o MPF investiga outras operações feitas sob o comando de Diniz. 
 
Segundo os investigadores, o presidente da Fecomercio-RJ gastou R$ 180 milhões em quatro anos com escritórios de advocacia, em contratos que fugiam das normas técnicas e de transparência dos órgãos sob sua responsabilidade. 
 
A suspeita é que ele tenha usado dinheiro público para se defender e se manter no poder dessas entidades. 
 
Entre os escritórios contratados estão o da ex-primeira dama e mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e o de Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Lula na Lava Jato e recebeu R$ 68 milhões dos R$ 180 milhões. 
 
Ao escritório de Adriana Ancelmo, segundo o MPF, a Fecomércio-RJ pagou R$ 20 milhões. 
 
O dinheiro, nesse caso, saiu de recursos federais obtidos pela Fecomércio-RJ partir de convênio com Sesc e o Senac. 
 
Segundo o MPF, a contratação que justificou esses pagamentos é "absolutamente suspeita".
 
O G1 entrou em contato com o escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, mas o funcionário que atendeu a ligação informou que não poderia comentar o assunto e pediu que retornássemos a ligação mais tarde. 
 
Ainda de acordo com a investigação, Diniz utilizou os operadores financeiros de Sérgio Cabral Álvaro Novis e Ary Filho para lavar dinheiro. 
 
Os envolvidos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, de corrupção e pertencimento a organização criminosa. 
 
Além dos mandados de prisão, os agentes fazem buscas na sede do sistema Fecomércio-RJ, no Flamengo, Zona Sul do Rio. 
 
A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens de Orlando Diniz, do seu pai, Enio Ormonde Diniz, e de 12 empresas relacionadas ao presidente da Fecomércio.
Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público chegaram por volta das 6h em condomínio na Av. Prefeito Dulcidio Cardoso, na Barra (Foto: Diego Haidar / TV Globo)
 
Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público chegaram por volta das 6h em condomínio na Av. Prefeito Dulcidio Cardoso, na Barra (Foto: Diego Haidar / TV Globo).

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